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Os 20 anos do Consórcio do ABC

Publicado em Editorial
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Os 20 anos do Consórcio do ABC

O Consórcio Intermunicipal do ABC, presidido pelo prefeito de Ribeirão Pires, Clovis Volpi, completou 20 anos de existência com festa realizada, na quinta (9), em local de eventos em Santo André. Na ocasião, foi entregue o Planejamento Regional Estratégico.

A iniciativa é válida pois o Consórcio, assim, procura se aproximar das lideranças da iniciativa privada do ABC. Antes, poucas festas dessa natureza foram realizadas. Ninguém pode negar que a constituição do Consórcio, há duas décadas, foi uma iniciativa louvável por ter objetivo de unir os sete municípios do ABC com a finalidade de que, juntos, as reivindicações possam ter mais peso quando feitas aos governos estadual e federal. É evidente que nestes 20 anos o Consórcio teve um saldo positivo para a região em suas solicitações e realizações. No entanto, espera-va-se muito mais de um órgão que tem apoio financeiro das sete pre-feituras locais. Porém, somente na gestão anterior, o Consórcio con-seguiu se transformar numa enti-dade pública que pode receber verbas dos governos federal e estadual para realizar obras. Foi um grande avanço, não resta a menor dúvida. Mas, ainda fica devendo porque muita coisa ainda precisa ser feita. Um exemplo disso seria a integração do siste-ma viário dos municípios, que são interligados. Em cada cidade do ABC, nas vias públicas, colocam diferentes limites de velocidade,  não permitindo assim uma padro-nização que poderia ser útil aos motoristas do ABC quando vão de uma cidade para outra. Também a colocação de radares deveriam ser padronizadas, tirando de vez das ruas os radares móveis que servem de arapucas com a finali-dade apenas de penalizar os moto-ristas. Quando houvesse necessi-dade de modificar o sistema de viário de uma cidade, o Consórcio poderia realizar uma reunião com as cidades vizinhas para veri-ficar se a mudança pode prejudi-car o trânsito da cidade mais pró-xima. Outras áreas também das sete cidades poderiam, sob a tutela do Consórcio, resolver problemas semelhantes que afetam as cidades vizinhas, entre outros bilhete único para ônibus etc. Acreditamos que exemplos assim já devem ter sido feitos pela entidade, porém, não se sabe ainda se os resultados foram  positivos e divulgados para a mídia.
O Consórcio, desde a sua existência, definiu que cada prefeito deve per-manecer na presidência por um ano apenas. Talvez, resida aí a falta de continuidade de comando do Con-sórcio de um ano para outro, porque cada presidente tem um programa a ser executado que não tem nada a ver com o anterior. Obviamente, essa mudança na presidência facilita a descontinuidade de administração de um ano para outro. Isso, porém, são problemas que os prefeitos podem muito bem resolver, porque todos lutam pelo bem do ABC.

Última modificação em Terça, 25 Janeiro 2011 19:52
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