Sobre a sucessão presidencial, o jornal O Globo, Rio, com muita propriedade, abordou o assunto, na edição de domingo (12 de maio), sob o título seguinte: “Dilma enfrenta desafios em Minas Gerais, São Paulo e Rio”.
No Rio, Dilma tem o apoio do atual governador Sérgio Cabral (PMDB), como aconteceu na eleição passada, porém, o petista Lindbergh Farias quer lançar sua candidatura e assim atrapalha o candidato a ser apoiado por Cabral. Em Minas, Lula e Dilma sempre venceram. Agora, a coisa pode mudar com a candidatura de Aécio Neves (PSDB), que, em 2010, teve 7,6 milhões de votos para o senado e Dilma, candidata a presidente, teve 5,1 milhões de votos em Minas. Isso, evidentemente, mostra força de Aécio em sua terra.
Outro problema se encontra em São Paulo, segundo a matéria, porque o PT ainda não tem candidato definido para o governo estadual. Os nomes mais comentados são Alexandre Padilha, ministro da Saúde, e José Eduardo Cardozo, Justiça, “são nomes que passaram a figurar entre os favoritos. Ambos, no entanto, têm dificuldades pessoais. Padilha mantém há mais de uma década seu título de eleitor em Belém e ainda não conseguiu dar uma marca relevante para sua gestão. Cardozo, que tem perfil semelhante ao de Fernando Haddad, com entrada na classe média e discurso voltado para a segurança, é rejeitado por Lula desde a década de 1990, pela apuração do chamado caso Lubeca, que apurou a destinação ilegal de verbas para a campanha presidencial petista em 1989”. Por outro lado, a matéria diz que “a presidente Dilma já definiu que caberá a Lula sacramentar a chapa da eleição paulista. O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, é apontado como candidato dos sonhos do ex-presidente Lula, de quem é amigo dileto. A incerteza é tamanha que Guido Mantega, Fazenda, e Lula já chegaram a ser cogitados para o posto, mas, por hora, estão descartados”.
Percebe-se, assim, que o prefeito Luiz Marinho tem enorme chance de ser o candidato do PT ao governo estadual  por causa do apoio direto de Lula.