A Prefeitura de Santo André realizou, na sexta (3), a entrega de 880 matrículas a moradores dos Conjuntos Habitacionais Guaratinguetá I, II, III e IV, no Jardim Alzira Franco. Parte dos documentos foi entregue pelo prefeito Paulo Serra na residência de cada munícipe.

 “Graças à nossa equipe de Habitação, conseguimos resolver problemas históricos para milhares de famílias da nossa cidade. Era um pedido de longa data destes moradores, que cobravam desde quando viemos inaugurar a primeira creche, depois quando inauguramos a segunda creche e também quando retomamos a primeira fase de obras da Clínica da Família. No próximo mês vamos entrar na segunda fase de obras da unidade de saúde, mas com esse sentimento de necessidade atendido”, destacou o prefeito Paulo Serra.

A administração municipal, reconhecendo a regularização fundiária dos conjuntos habitacionais, elaborou um cronograma de etapas para que os moradores possam regularizar sua documentação perante à Caixa Econômica Federal e retirar cópia das matrículas dos imóveis. O cartório já está habilitado, também, para oferecer cópias das matrículas aos moradores que tiverem interesse em retirar uma segunda via do documento original.

O empreendimento contempla famílias que vieram do Núcleo Habitacional Homero Thon e do Núcleo Espírito Santo, local que foi desocupado por estar em área de aterro sanitário desativado.

Para Juliana Cristina Moreira, moradora do Conjunto Guaratinguetá I, a entrega de sua matrícula foi uma vitória. “Fomos muitas vezes atrás desta matrícula. Por isso, poder falar hoje que temos a nossa documentação em mãos é motivo para festa. Agradecemos todos os síndicos que lutaram por esta conquista e conseguiram”, comemorou.

O trabalho de “pós-ocupação” dos núcleos, realizado pela Prefeitura de Santo André, foi finalizado em 2018. Neste processo foram trabalhadas, junto às famílias, regras de convivência e apropriação do novo espaço para garantir a sustentabilidade do empreendimento. Além de focar principalmente na emancipação das famílias, para garantir que elas se sentissem de fato inseridas ao bairro e a cidade.