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"Fosca” encerra temporada do Theatro Municipal de São Paulo

Publicado em Cidades
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Encerrando a temporada lírica 2016 do Theatro Municipal de São Paulo, estreia nesta quarta (7), Fosca, de Antonio Carlos Gomes. As récitas acontecem ainda nos dias 8, 10, 11, 13, 15 e 17 de dezembro – de segunda-feira à sábado, a partir das 20h, no domingo, às 17h. Os ingressos variam de R$ 50 a R$ 160, com meia-entrada para todos os setores.

A montagem inédita que ganha os palcos do Municipal de São Paulo tem direção cênica, cenografia, figurinos, desenho de luz e coreografia assinados por Stefano Poda. A direção musical é de Eduardo Strausser, maestro residente do Theatro Municipal, que rege também a Orquestra Sinfônica Municipal (OSM). O Coro Lírico Municipal, sob regência de Bruno Greco Faccio, e o Balé da Cidade de São Paulo participam da encenação.

No papel de Fosca se revezam Nadja Michael e Chiara Taigi. Os papeis principais masculinos ficaram a cargo de Marco Vratogna e Leonardo Neiva (Cambro); Luiz-Ottavio Faria e Łukasz Goliński (Gajolo); e Thiago Arancam e Sung Kyu Park (Paolo). Delia será vivida por Lina Mendes e Masami Ganev.

Para o diretor, o italiano Stefano Poda, o que se verá no palco do Theatro Municipal é uma montagem atemporal, dividida em dois mundos, com suas ambições culturais bastante distintas.

O Balé da Cidade, pela terceira vez, atua em um espetáculo de Poda – no ano passado bailarinos participaram da montagem de Thaïs, também dirigida pelo artista italiano, e mais recentemente, estreou em setembro deste ano o espetáculo Titã, criação feita especialmente para o grupo artístico da Fundação Theatro Municipal.

Ópera em quatro atos, o libreto de Fosca conta a saga da personagem título. Em uma comunidade de piratas no litoral da Ístria, em 944, os corsários mantêm como refém o veneziano Paolo, alvo amoroso de Fosca. Movida por paixão e desejo de vingança, já que o jovem prisioneiro estava noivo de Delia, Fosca se junta a Cambro e arma uma trama de sequestros, planos de assassinatos, prisões e reviravoltas.

Sexta ópera composta por Carlos Gomes, Fosca foi concebida com libreto em italiano (a segunda do autor campineiro) e teve sua estreia mundial em 16 de fevereiro de 1873, no teatro Scala de Milão.

Para o maestro Strausser, “é um privilégio poder oferecer para o público esta obra, do compositor lírico brasileiro mais importante e que tão raramente é executada no país”. Ele destaca, ainda, a inovação da partitura de Carlos Gomes: “na estrutura ela é inovadora porque apesar de manter a estrutura de uma ópera italiana clássica, o compositor demonstra uma.

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