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Sto. André ampliará Aterro; medida será eficaz por dois anos

Publicado em Cidades
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A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) concedeu à Santo André a licença de operação da terceira fase de ampliação de uma área de 40 mil m² do Aterro Sanitário Municipal. Com a autorização, o aterro andreense ganha ao menos mais dois anos de vida útil, tempo precioso para que o governo municipal possa buscar alternativas viáveis para a destinação dos resíduos gerados pela população.

O documento foi emitido após um ano de trabalho contínuo da atual administração municipal de Santo André para atender exigências técnicas da Cetesb. Algumas das exigências estavam pendentes desde 2014, quando o órgão emitiu a licença de operação para a primeira fase das obras de ampliação do aterro. Entre elas, estão estudos e análises de solo e das águas, impacto ambiental e ações de compensação ambiental.

“A destinação dos resíduos é um dos desafios das grandes cidades e Santo André há anos se mantém no pioneirismo, com alta avaliação com relação à qualidade do tratamento do lixo na cidade. Essa certificação só confirma isso”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

 Aberto em 1986 e desde 1999 operado pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), o Aterro de Santo André é atualmente um dos mais bem classificados no Estado de São Paulo, com nota 9,6 dada pela própria Cetesb. No ABC, Santo André é a única cidade que tem espaço para a destinação de 100% dos resíduos residenciais gerados pela sua população: cerca de 630 toneladas por dia. A área ampliada tem 14 mil m².

Coleta Seletiva - O espaço, porém, tem vida útil limitada e a atual administração se empenha no estudo de alternativas para que a cidade não fique sem o tratamento adequado de seus resíduos. O fortalecimento da coleta seletiva é uma dessas opções. Com a ampliação da reciclagem, o volume de resíduos que segue para o aterro diminui, colaborando para a ampliação da vida útil do espaço.

“Esta licença é de fundamental importância para Santo André não só pelos aspectos da saúde pública e preservação do meio ambiente, mas também porque dota a cidade de condições para buscar uma solução de longo prazo para a disposição dos resíduos sólidos”, disse o superintendente do Semasa, Ajan Marques de Oliveira.

Última modificação em Sexta, 26 Janeiro 2018 08:45
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