A Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico e em parceria com a ACIARP (Associação Comercial, Industrial e Agrícola da cidade) e a MDF Associados Favacho Advogados ARRS Consultoria, reuniu cerca de 60 empresários e prestadores de serviços de Ribeirão Pires e região, durante a palestra "Oportunidades de geração de negócios em obras de construção e montagem de dutos", realizada na terça (7), no Anfiteatro Arquimedes Ribeiro.

"Essa parceria reuniu os empresários, comerciantes e prestadores de serviços do município e região do ABC para orientações sobre a obra do gasoduto. Esse encontro foi para mostrar quais as vantagens que a obra, realizada pelo Governo do Estado de São Paulo, pode trazer à economia da região e como os empreendedores devem proceder", explicou César Ferreira, secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Estância. "Com as obras também surgem oportunidades de emprego e as vagas estarão disponíveis no Posto de Atendimento ao Trabalhador de Ribeirão Pires", finaliza.

O secretário se refere à da obra do Gasoduto que, na próxima fase, tem por objetivo ampliar a flexibilidade da malha de gasodutos do sudoeste e interligar a malha de gasodutos do Gaspal I e II ao Gasan I. As intervenções passarão pelas cidades de Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Mauá, Santo André, São Bernardo, São Paulo e Cubatão.

A palestra "Oportunidades de geração de negócios em obras de construção e montagem de dutos" foi ministrada pelo economista, pós-graduado em construção civil pela UFRJ e especialista em FIDIC pelo Conselho de Engenheiros, Angelo Caciatori, responsável pelo departamento de negócios de óleo e gás da Favacho Advogados.

"A participação de empresários, políticos e sociedade organizada na palestra foi importante, pois foram mostradas as enormes diferenças entre obras de dutos (dos gasodutos) e obras normais de infraestrutura e civis. As oportunidades para os municípios vão muito além do que é arrecadado com o ISS, pois a mão de obra empregada é em escala, há a possibilidade de treinar mão de obra local para que esta se lance em empreendimentos em outras regiões do país e há muitas compras de insumos locais", explicou Ânge.