A concessão estava emperrada há 18 meses na Câmara dos Deputados porque o canal 45, em São Caetano, designado pelo presidente Lula à Fundação Sociedade, Comunicação e Trabalho, ligada ao Sindicato, era ocupado por outra fundação, dirigida pelo empresário Marcos Torentino, São Paulo. O empresário emperrou a tramitação do processo na Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação da Câmara até o governo lhe destinar outro canal. Assim, o empresário ficou com o canal 57, em São Paulo, e o Sindicato com o 45, em São Caetano. Para isso, o ministro das Comunicações, José Artur Fillardis, “autorizou o remanejamento de frequência na capital paulista, que abriu espaço para canais”. O canal 45 retransmitia a Rede Brasil (PR), quando foi prometido ao Sindicato.