Admir Ferro (PSB), São Bernardo, é candidato a deputado estadual. Admir tem longo currículo, que inclui passagens de destaque, no comando da Secretaria Municipal de Educação de São Bernardo, e como diretor do Poupatempo.

Ferro, em visita à Folha do ABC, relembrou algumas das principais conquistas para São Bernardo, quando era diretor da autarquia. “Implantei 40 unidades do Poupatempo em todo o Estado, sendo no ABC, em Diadema, Santo André e Mauá. Também inovamos com o agendamento pela internet, a primeira unidade a obter essa conquista, foi São Bernardo. O tempo médio para atendimento era de no máximo 15 minutos. Tive-mos 99% de aprovação dos usuários”, diz.

O candidato revela que os eleitores do ABC votam em candidatos que não são da região. “Nosso apelo ao eleitor é para que ele vote, principalmente, em candidatos do ABC. Em São Bernardo, 40% do eleitorado vota em candidatos de fora da região, para deputado estadual e 60% vota em candidatos de outras regiões, para federal. Temos 2,1 milhões de eleitores e apenas 4 deputados estaduais eleitos”, enfatizou.

Ferro defende uma maior participação de São Bernardo na Assembleia Legislativa de São Paulo. “São Bernardo é a primeira cidade em arrecadação do Estado e precisa ter mais representatividade na Assembleia. Com maior número de deputados podemos exercer uma pressão maior no Governo do Estado, para que devolva os impostos pagos em serviços e infraestrutura de qualidade. Quanto mais vozes competentes tivermos, mais recursos irão voltar para a região”, disse.

Admir ainda afirma que fará uma campanha limpa e tranquila. “Será muito curto o tempo, farei muitas visitas pela cidade, não tenho inimigos, só adversários, quero o melhor para São Bernardo”, garante o candidato que faz dobradinha com Alex Manente (PPS), que disputa a reeleição co-mo deputado federal.

Questionado sobre a falta de interesse popular na política, foi enfático: “nosso apelo é para que os eleitores votem. Sou a favor da renovação. Trocar o que está ruim pelo bom. Há muitas coisas erradas e isso dá a falsa impressão que a maioria é corrupta”.