Secretário de Relações Internacionais da Câmara Federal, o deputado Alex Manente (Cidadania) chefia delegação brasileira que participa, na quarta e quinta-feira (29 e 30), em Ottawa, no Canadá, de congresso do ParlAmericas, que reúne representantes de 35 parlamentos das Américas do Sul, Norte, Central e Caribe. As discussões visam tornar os governos mais inclusivos, eficazes e responsáveis, com mais transparência e aproveitamento de tecnologias para combater a corrupção.

“Vamos debater temas extremamente importantes. Vamos representar o Brasil, mostrar nossa força e trabalhar para trazer investimentos e políticas púbicas que precisamos para desenvolver o País”, afirma Manente.

Será a oportunidade para a troca de experiências entre parlamentares e integrantes de governos de Nações americana sobre questões políticas de relevância na atualidade, como transparência, formulação política participativa e inclusiva, inovação do setor público, anticorrupção, inteligência artificial e acesso à Justiça, entre outras.

Para Alex Manente, a situação de crise política da Venezuela também deve entrar na pauta do congresso do ParlAmericas. “Não temos como fugir do debate (sobre Venezuela). Defesa é pela soberania do povo venezuelano, respeito à democracia, sem uso de força militar externa. Reconhecer o (Juan) Guiadó (como presidente) e defender que o povo da Venezuela possa viver dias em que a maioria da população decida sem a continuidade da ditadura de (Nicolás) Maduro”, avalia o deputado.

CANABIDIOL- Na terça (28), um dia antes do ParlAmericas, Alex Manente e a delegação brasileira conheceram as instalações da Canopy Growth Corp, maior companhia licenciada para produção de produtos a base de canabidiol para uso medicinal do Canadá e uma das maiores do mundo do setor.

“São medicamentos fundamentais para controle de várias doenças, como epilepsia e dores crônicas. A tendência é regulamentar no Brasil, pois muitas pessoas dependem disso. Estamos adquirindo experiências importante para levarmos com firmeza e seriedade essa proposta para o Brasil”, afirma Manente.