"Os pais devem verificar se a criança tem algum problema de saúde como uma infecção na garganta, início da dentição, que possa resultar no desinteresse pelos alimentos", revela.
Também recomenda oferecer porções de comida adequadas, variar os alimentos, incrementar o prato com algum alimento de cor diferente, evitar que a criança fique "beliscando" entre uma refeição e outra; manter verduras e legumes em todas as refeições. "Não ofereça sopas batidas no liquidificador só para a criança ingerir verduras e legumes, já que essa tática dificulta o estímulo do paladar e não permite que a criança reconheça os diferentes sabores", afirma.
Segundo a nutricionista, o ambiente onde as refeições são realizadas deve ser tranquilo, com a TV desligada, também se deve evitar discussões. "É muito importante também que haja uma regularidade nos horários das refeições e caso a criança não queira comer uma determinada refeição, não se deve dar guloseimas. O momento de se alimentar deve ser prazeroso, portanto seja firme com a criança sem ser rígido", ressalta.
Bruna também alerta para outro problema muito comum, a obesidade infantil. "O número de células gordurosas de uma pessoa é definido na infância e existindo um número muito grande dessas no organismo adulto será mais difícil para a pessoa controlar seu peso", revela.