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Incontinência urinária: mulheres na menopausa são as principais vítimas

Publicado em Saúde
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Incontinência urinária: mulheres
na menopausa são as principais vítimas

Mulheres de todas as faixas etárias, principalmente as que chegam à menopausa são as principais vítimas de um perigo silencioso, a incontinência urinária. Agravada por alguns fatores de riscos, como tosse crônica (fumantes), parto vaginal, gravidez, constipação (dificuldade de evacuar), esportes de alto impacto, a perda involuntária de urina causa depressão e até isolamento social.
"Há muita falta de informação, a incontinência urinária pode ser prevenida com a realização de exercícios que fortaleçam o assoalho pélvico, que é um conjunto de músculos que participam no controle da saída de urina, evacuação e também da relação sexual", conta a fisioterapeuta uroginecológica, Simone Gomes Rosenbaum.


A fisioterapeuta ainda revela que 3 a cada 10 mulheres não reconhecem e não sentem o próprio assoalho pélvico. "Todas as mulheres deveriam realizar exercícios de fortalecimento, assim que iniciam a vida sexual. Mas, isso não é divulgado, é quase um segredo, muitos médicos não alertam suas pacientes", afirma Simone.
Pensando nisso, com essa situação alarmante, e pouco divulgada, a fisioterapeuta promove, junto com os melhores médicos da região a campanha "Muito Prazer, Assoalho Pélvico", que tem o objetivo de conscientizar mulheres da importância de cuidar do assoalho pélvico e dos exercícios de prevenção. Para a paciente saber se faz parte do grupo de risco, é preciso responder um pequeno teste com 14 perguntas (com respostas sim ou não) e caso apresente mais de uma resposta sim é necessário procurar a ajuda de um profissional da área.
Esta campanha já é realizada pela doutora há dois anos na clínica Berinstein em São Paulo com enorme sucesso.
Outros problemas gerados pelo enfraquecimento e flacidez do assoalho pélvico prejudicam as relações sexuais da mulher. A dificuldade de atingir o orgasmo, perda de libido, dor e a desagradável sensação de ar entrando e saindo durante relação sexual e até vaginite de repetição (corrimento gerado pela mudança do Ph da vagina) são alguns deles.
"Alguns exercícios podem ser feitos em casa pelas pacientes, como de contração rápida e lenta da vagina, o uso de cone vaginal e bolinhas de benwa", conta. Mas pelo fato de algumas mulheres não reconhecerem esta musculatura se torna indispensável uma primeira avaliação fisioterapêutica.

 

Última modificação em Segunda, 15 Outubro 2012 09:30
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