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Dermatologista do Hosp.Assunção orienta sobre câncer de pele

Publicado em Saúde
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Câncer de pele pode ser uma pequena pinta, que pode também mudar de cor ou tamanho, uma ferida que não cicatriza ou uma crosta

Todos os meses do ano são marcados para a prevenção e conscientização de alguma doença. O “Dezembro Laranja” foi criado para explicar às pessoas o quão comum é o câncer de pele, prevenção e tratamento.

Esse câncer pode ter varias manifestações, que variam de uma pequena pinta, uma ferida que não cicatriza, uma crosta que não sai, a uma pinta que mudou de cor ou tamanho.

Para facilitar o diagnóstico do câncer de pele, os especialistas criaram um método chamado de ABCD das pintas:

A - assimétrica - Ocorre quando uma metade da sua pinta está diferente da outra.

B - bordas irregulares - As margens da sua pinta parecem difusas e indefinidas.

C – mais de uma cor - Sua pinta não tem a mesma cor em toda sua superfície.

D – diâmetro - Quando elas começam a aumentar de tamanho.

“Uma pinta com três dessas características precisa ser removida. Já uma pinta com somente duas sugere a realização de uma dermatoscopia, que é um exame que observa a pinta com um microscópio”, explica Meire Gonzaga, dermatologista do Hospital Assunção, da Rede D’Or São Luiz.

Nos casos em que a pinta tem apenas uma característica, pode-se fazer o acompanhamento apenas com autoexame de observação mensal e consultas médicas de rotina com o dermatologista. Caso o paciente observe uma modificação na pinta, recomenda-se uma visita ao especialista o quanto antes.

“Para as pessoas que tem muitas pintas, é recomendado uma consulta ao ano com um especialista para avaliação”, orienta Meire.

Os cânceres de pele mais frequentes são o carcinoma basocelular e o espinocelular, geralmente são localmente invasivos, ou seja, aumentam de tamanho e se aprofundam, mas não se espalham. Já o melanoma e alguns outros tipos raros de câncer de pele, podem acometer outras partes do corpo.

A prevenção do câncer de pele se dá, principalmente, pelo uso do filtro solar, evitando as queimaduras solares com exposição ao sol adequado e o uso de medidas complementares de proteção, como chapéus, bonés, viseiras, óculos de sol, além de roupas com proteção contra raios ultravioleta. Meire lembra ainda, que algumas pessoas não costumam utilizar protetores nas orelhas e lábios.

O tratamento para o câncer de pele é geralmente cirúrgico e, dependendo do caso, precisa de medidas complementares, como quimioterapia ou radioterapia.

 

 

Última modificação em Terça, 12 Dezembro 2017 09:50
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