Esse pedido de socorro SOS surgiu assim nos regulamentos  adotados internacionalmente pela Conferência de Berlim em 1906 para uso das embarcações no mar que estivessem enfrentando perigo e pudessem pedir ajuda de socorro aos companheiros em terra. Para simplificar o pedido, em face do desespero em que se achassem, traduziram-no pelo Save Ours Souls, ou seja Salvem Nossas  Almas. E assim a sigla passou para até os nossos dias, como linguagem válida em todas as línguas, por Salvem Nossas Almas, ou seja, Salvem  Nossas Vidas.
Entre nós brasileiros reaparece o grito de socorro em face dos permanentes atentados de destruição da Selva Amazônica, esse pulmão do mundo que enfrenta riscos permanentes, como agora ainda uma vez, e não será a última.
Jornais noticiam que nosso governo, pela mão do ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, mais uma vez, vai interromper a criminosa destruição de uma das maiores riquezas que a natureza depositou em terras brasileiras, ou seja, a selva amazônica. A iniciativa consiste na revogação de despacho desse mesmo ministro que regularizava invasões dessas  terras alí revogando despacho da  da AGU (Advocacia Geral da União). Aliás, essa iniciativa faz parte de um constante vai-e-vem em relação  a essa matéria, pois a cobiça de grupos poderosos internacionais  e de governos também poderosos a cada período volta a agitar esse intrigante e impatriótico costume contra essa nossa riqueza, partilhada por boa parte da humanidade, que a defende. Esse mesmo ministro revelou recentemente que enfrenta dificuldades para reduzir a prática desse crime contra nós e contra boa parte de nações e povos, em todos os tempos.
O ministro Salles lembra despacho que anistia proprietários rurais invasores de áreas desse valioso patrimônio, fato que se repete com frequência abusiva, de tempos em tempos.
Essa posição do Brasil em relação a essa riqueza vem gerando o debate da matéria perante a Justiça, em vários Estados, pois como sabemos ela abrange várias localidades em  estados diversos da federação. Existe uma Lei da Mata Atlântica que devia ter aplicação junto com o Código Florestal, mas quaisquer que sejam medidas legais de defesa desse nosso patrimônio, elas sempre têm infratores, muitos até mesmo acobertados por medidas de proteção que não só não cumpridas, como até mesmo ignoradas, ao sabor de interesses escusos contrariados pela lei ou por medidas judiciais de amparo às matas cobertas pela proteção legal. Ainda pairam dúvidas quanto á aplicação ou não o Código Florestal ao bioma da mata atlântica, claro pois alguns grupos interessados em abater árvores frondosas milenares que se encontram em áreas protegidas ou que deveriam estar sob proteção de leis que se aplicam a elas ainda controlam de maneira negativa a proteção dessa riqueza nossa.
Nosso vice- presidente Hamilton Mourão encontra-se hoje à frente de um patriótico esforço de combate a atividades ilegais desse nosso ainda vasto patrimônio com que nos brinda a natureza.
Ainda existe uma crise, além de tantas, a clamar pela presença da força de lei em defesa essa riqueza por meio de carros blindados que estão à espera do cumprimento de uma licitação para aquisição desse tipo de carros a serem usados nesse serviço. Alguns processos de licitação pública costumam produzir efeitos concretos rapidamente. Outros, não.  Por que será?