O setor de cartões de crédito apresentou proposta ao Banco Central, em janeiro, que prevê o fim dos parcelamentos sem juros na aquisição de bens e serviços.
A proposta prevê que as empresas de cartões passem a oferecer modelos similares a crediários para seus clientes como forma de parcelar suas compras e que o prazo de pagamento aos lojistas seria reduzida de 30 para cinco dias. O cliente assim iria arcar com os juros da operação.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é contrária à proposta. A Federação crê que interferências do Estado em operações de negócios privados, por pressão de algum setor ou por definição governamental, tendem a gerar resultados prejudiciais ao comércio.