
Um casal de tigres-de-bengala (Panthera tigris tigris) acaba de chegar ao Zoológico de São Paulo, na zona sul da capital paulista. Os felinos, Best e Fred, passaram por quarentena e foram direcionados a um novo habitat, construído especialmente para abrigá-los, com mais de 600 metros quadrados, lagoas artificiais, queda d’água, grutas para descanso que estimulam o comportamento natural da espécie, de acordo com diretrizes internacionais para bem-estar dos animais.
Os novos moradores podem ser vistos pelo público por meio de vidros e num ambiente ilustrado pela artista plástica Carol Wang, que integra o elenco do programa Art Attack, exibido no Disney+.
“Esses tigres já são adultos. Nosso foco agora é oferecer uma rotina tranquila, alimentação adequada e acompanhamento clínico contínuo. Eles já convivem há anos e estão habituados à presença do público”, afirma Luan Morais, biólogo chefe do setor de mamíferos do Zoológico de São Paulo.
O maior felino do mundo
Nativos do subcontinente indiano, os tigres-de-bengala fazem parte das seis subespécies de tigre ainda existentes no mundo e estão classificados como “quase ameaçados” na natureza, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Embora vivam em média de 10 a 15 anos em vida livre, sob cuidados humanos e com suporte veterinário, esses animais podem ultrapassar os 25 anos de idade.
Machos da espécie podem atingir até 3 metros de comprimento e pesar cerca de 260 kg. Ágeis, fortes e solitários por natureza, diferentemente de felinos como os leões, os tigres não vivem em grupos. Outro dado curioso: cada indivíduo possui um padrão único de listras, que funciona como uma “impressão digital”, auxiliando na identificação tanto na natureza quanto em cativeiro.
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