O governador do Estado, João Doria, no Palácio dos Bandeirantes, acaba de anunciar, durante coletiva de imprensa, junto ao vice-governador, Rodrigo Garcia, aos secretários estaduais, de Saúde, José Henrique Germann; de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen; da Fazenda, Henrique Meirelles e ao coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, David Uip, nesta quarta (22) de abril, a elaboração do “Plano São Paulo”, que permitirá, a partir de segunda (11) de maio, a reabertura gradativa da economia.
“Vamos levar em conta os setores que possam voltar à economia com a devida proteção. Sempre com suporte da ciência e da medicina. Nem a política, nem a economia se sobrepõe à ciência e à medicina no Estado de São Paulo”, garantiu o governador, que revelou ainda que “em nenhum momento o Estado parou, 74% de toda a nossa estrutura econômica ficou operando, desde o primeiro dia da quarentena”.
Gradualmente os protocolos de volta à economia, com base na ciência, serão divulgados, a partir do dia 8 de maio. O índice de isolamento social do Estado ficou em 57% na terça (21).
A secretária Patrícia Ellen informou que o “Plano São Paulo”, será baseado em protocolos faseados e setorizados, priorizando setores com maior vulnerabilidade econômica e que tenham menor risco. Segundo ela, muitos deles serão baseados nos que já foram feitos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e outros deles serão realizados especificamente, sempre com base em dados, evidências e na ciência. “Em hipótese nenhuma iremos flexibilizar a reabertura de maneira aleatória”, disse. O Estado será mapeado e dividido por zonas três zonas de risco, do menor ao maior, para que sejam implantadas medidas adequadas a cada região.
Doria ainda comentou sobre as manifestações que aconteceram em São Paulo, nos últimos dias. “Nenhum manifestante está imune ao vírus, e ainda sem a utilização de máscaras na Capital, onde, seu uso é obrigatório. São defensores e amigos do vírus. Se quiserem fazer protestos, atos que fazem parte de uma sociedade democrática, que o façam pela internet. Bloquear ruas e avenidas merecem a reprovação do governo e da sociedade, principalmente de avenidas como a Paulista, que é sede de hospitais. Aqueles que agem assim sabotam o trabalho dos hospitais e médicos”, enfatizou.
BOLETIM- O secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, atualizou o número de casos no Estado:
– 15.385 casos confirmados [aumento de 6% em relação a ontem, terça (21)]
– 1.093 óbitos [aumento de 5% em relação a ontem, terça (21)]
– 1.284 internações em UTI
– 1.341 internações em enfermaria