O mercado de Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs) está aquecido no Brasil. O setor já atinge um patrimônio de R$ 188 bilhões, aumento de mais de R$ 30 bilhões em um ano. O cenário de investimento em imóveis com o pagamento regular de dividendos e isenção de Imposto de Renda (IR) tornou o segmento de FIIs atrativo, despertando também o interesse de fundos de pensão e investidores estrangeiros.
Atualmente, há 500 Fundos de Investimento Imobiliário disponíveis na B3. Apenas em 2024, foram 65 novos produtos. O volume das negociações também aumentou. Cinco anos atrás, em 2019, o volume das transações diárias somava R$ 130 milhões, hoje são R$ 330 milhões.
Com o segmento em alta, a B3 está buscando criar funcionalidades para os FIIs, uma delas, ainda em fase de discussão, poderá ser a possibilidade dos investidores pode-rem usar os Fundos de Investimentos Imobiliários como garantia. Outra funcionalidade em avaliação poderá ser a venda de cotas em blocos em leilões na bolsa.
Os Fundos Imobiliários são compostos por investimentos no setor, sem a necessidade de comprar os imóveis fisicamente. O investidor compra uma cota na Bolsa de Valores da mesma forma que ações e se torna um dos “donos”.
Os lucros gerados nos imóveis são divididos entre os cotistas. A isenção do Imposto de Renda vale para o cotista que tenha menos de 10% do fundo e fundos que tenham mais de 100 cotistas. Na indústria, hoje, são 2,75 milhões de cotistas pessoas físicas. O número é quatro vezes mais do que em 2019, quando havia 640 mil cotistas.
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