O deputado federal Fernando Marangoni (União), também relator do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 266/24, que estabelece o acordo entre o Brasil e a Organização Mundial do Turismo (OMT), participou, no sábado (2), da solenidade de assinatura que cria, no país, o escritório regional para Américas e Caribe.
O evento contou com a presença do secretário geral da ONU (Organização das Nações Unidas) Turismo, Zurab Pololikashvili, do ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, e do diretor técnico da secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, Virgílio de Carvalho.
“É a primeira vez que vamos ter um escritório para as Américas e que irá ajudar as Américas. Estamos falando em milhões de pessoas. O Brasil precisava ser o centro e estamos muitos felizes com isso. Por trás deste documento temos muito trabalho e muito entusiasmo”, disse o secretário geral da ONU.
Para Marangoni, a instalação do escritório irá gerar emprego e renda e crescimento do Produto Interno bruto (PIB) do Brasil. “Tive a honra de relatar a celebração desse acordo e a nossa expectativa é que, com o escritório, o Brasil receba muitos investimentos, para que a gente consiga dar um salto na participação da indústria do turismo no PIB brasileiro, com isso, gerando muito emprego e renda, qualificação de mão-de-obra e grandes investimentos. Parabéns ao Brasil”, disse.
A sede do escritório ficará na cidade do Rio de Janeiro e as instalações deverão começar nos próximos meses. “O plano é que o Brasil alcance o patamar de 10 milhões de turistas estrangeiros por ano e estamos trabalhando para que isso aconteça em um menor tempo possível. Esse acordo administrativo irá contribuir muito com isso, com iniciativas de capacitação técnica e fomento atrativos de investimentos no setor”, disse o ministro Sabino.
Além da contribuição de cinco milhões de dólares (cerca de R$ 28,5 milhões, cotação do dia) nos anos de 2024 a 2026, o Brasil deverá ceder as instalações para o escritório de forma gratuita para a OMT, que é um dos “braços” de atuação da Organização das Nações Unidas (ONU).
O Brasil também será responsável pelos custos com o mobiliário, equipamentos e outras instalações necessárias. Salvo acordo em contrário, os bens, instalações e equipamentos doados em espécie serão devolvidos ao Brasil após a conclusão do acordo.
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