Editorial

Mauá celebra 71 anos e Diadema, 66 anos

Mauá e Diadema celebram aniversário, nesta segunda (8). Os municípios completam, respectivamente, 71 anos e 66 anos de fundação.
A coincidência da data não se remete a um acontecimento histórico ou administrativo comum entre os municípios. A data do aniversário coincide com o dia da padroeira de ambas as cidades, a Imaculada Conceição. A escolha dessa data é uma tradição histórica e religiosa.
Mauá, anteriormente chamada de “Cassaquera”, que significa “Cercados Velhos”, abrigava povos que transitavam no caminho que ligava, a então Vila de São Paulo ao litoral e que, atravessando o território, passava nas vizinhanças do atual leito ferroviário, às margens do rio Tamanduateí. Com o tempo, o local tornou-se passagem obrigatória para os povoados de Pilar e São Bernardo.
Mas, só houve progresso no local após a construção da Ferrovia Santos Jundiaí. Em homenagem ao construtor da ferrovia, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, em 19626, a estação ferroviária passou a se chamar Mauá. Em 1938, foi recriado o município de Santo André, passando o distrito de Mauá a pertencer ao novo município. Em 1953, após plebiscito, foi decretada a emancipação e surgimento do Município de Mauá.
A ocupação em Diadema foi favorecida pela sua localização geográfica, entre o litoral (Vila de São Vicente) e o planalto (Vila de São Paulo de Piratininga). Mas, apesar de sua boa loca-lização e proximidade com a capital, Diadema tinha pouca participação na economia regional. Porém, com a inauguração da Via Anchieta em 1947, o município passou a abrigar sede de várias empresas. Em 1948, criou-se o Distrito de Diadema. Em 1958, foi aprovado o processo de emancipação pela Assembleia Le-gislativa. Em 1960, com a posse do primeiro prefeito, vice-prefeito e vereadores, instalou-se oficialmente o novo município.
Atualmente, Mauá chega ao quinto ano de governo do prefeito Marcelo Oliveira, que durante o primeiro mandato enfrentou uma dívida de R$ 200 milhões de restos a pagar deixados pela gestão anterior, mas que obteve êxito no reequilíbrio das contas públicas. Com isso, fez com que o município recebesse a nota B+, na avaliação da Capacidade de Pagamento (CAPAG) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A CAPAG (Capacidade de Pagamento) é um indicador que mede a saúde financeira de estados e municípios. Mauá e Rio Grande da Serra são os únicos municípios do ABC com nota B+.
Além disso, o município se destacou internacionalmente, com o Sistema Único de Atenção à Mulher (SUAMM), que proporcionou um prêmio pelas boas práticas em políticas locais de gênero, durante o Encontro da Cúpula das Mercocidades, na Argentina. Em outubro último, o prefeito de Mauá também esteve em Dubai, onde, a convite do governo dos Emirados Árabes, integrou a Delegação Brasileira de Prefeitos na Asia Pacific Cities Summit (APCS) & Mayor’s Forum 2025. O convite se deu em reconhecimento ao bom momento econômico da cidade e devido às ações de transparência fiscal adotadas na cidade.
Já Diadema, o prefeito Taka Yamauchi, tem realizado um trabalho hercúleo a um problema crônico: os pancadões, que vinham levando moradores da cidade a venderem suas propriedades por valores até dez vezes menores do que o custo do imóvel ou tendo que deixar suas residências às sextas-feiras e só voltarem às segunda-feira. Além disso, zerou a fila de mais de 120 mil exames represados e ativou 15 novos leitos na UPA Central e ampliou a frota do SAMU, entre outras ações.
Portanto, não faltam motivos tantos para os munícipes de Mauá quanto Diadema celebrarem os aniversários das cidades, que têm avançado no desenvolvimento econômico e social, com entregas, novas obras, ajustes fiscais e programação de festejo repleta de atividades. Parabéns, Mauá e Diadema!

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