O programa Moeda Verde teve um marco, na terça (10), ao atingir a meta estabelecida de beneficiar 30 comunidades periféricas de Santo André com a troca de resíduos recicláveis por frutas, legumes e hortaliças. Com isso, a iniciativa alcançou cerca de 60% dos núcleos onde se concentram domicílios com renda de até ½ salário mínimo (em torno de R$ 700 por mês), ou seja, que estão abaixo da linha da pobreza, de acordo com o Banco Mundial.
A conquista ocorreu após o Núcleo de Inovação Social, por meio do Banco de Alimentos, e o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) expandirem a iniciativa para o Núcleo Nova Progresso, localizado no Parque Gerassi.
O prefeito Paulo Serra comemorou que tenha sido alcançado o objetivo estabelecido no seu Plano de Metas. “No início da gestão, quando desenvolvemos o Moeda Verde, não imaginávamos que o programa se tornaria a maior política pública socioambiental de Santo André. É emocionante ver o quanto ele melhora a vida da nossa gente levando comida saudável para pessoas que não teriam como se alimentar dignamente, incentivando a reciclagem e deixando os bairros mais limpos”, disse.
A primeira-dama de Santo André e deputada estadual, Ana Carolina Barreto Serra, esteve na estreia do programa no Núcleo Nova Progresso. Ela relembrou toda a trajetória de criação da iniciativa, bem como a sua evolução. “Aproveitem muito o Moeda Verde, unam-se para trazer o material reciclável que vai se transformar, muitas vezes, na feira daquela semana para muitas famílias. Essa é nossa preocupação com saúde, alimentação e cuidado com o meio ambiente”, explica.
A auxiliar de limpeza Malvina Maria dos Santos, 47, já conhecia a ação desde a época que trabalhava em uma das cooperativas de Santo André. Ela sabe a importância e o valor social que a reciclagem tem. “Em vez de a gente jogar fora ou ir para o aterro, transformamos os materiais em alimento”, afirma.
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