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10 de Julho de 2021

Publicado em MIRANTE
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Naufrágio
Três meses após o lançamento do Manifesto pela Consciência Democrática, assinado por Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Luciano Huck (sem partido), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo) e Eduardo Leite (PSDB), que sinalizava uma convergência de forças rumo à uma terceira via, para as eleições presidenciais de 2022, a iniciativa fracassou e o grupo naufragou. Amoêdo e Huck já desistiram. Ciro já viabiliza apoio para lançar sua quarta candidatura à presidente. Doria e Leite se enfrentarão nas prévias do PSDB e Mandetta é pré-candidato pelo DEM.
 
Naufrágio I
O distanciamento aconteceu naturalmente entre os membros do grupo. Rusgas do passado, divergência ideológicas e, claro, muita vaidade, despontaram como os obstáculos principais para a formação de uma verdadeira aliança ampla em torno de um único nome para a presidência. Além de Ciro, Doria, Leite, Mandetta, outros possíveis pré-candidatos já sinalizaram intenção na disputa, são eles: Rodrigo Pacheco (DEM), Alexandre Kalil, Ratinho Jr. e Antonio Anastasia, todos do PSD, Michel Temer, Simone Tebet (MDB), Sergio Moro e José Luiz Datena.

Contra
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é contra o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Em artigo publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo, no domingo (4), escreveu: “não torço por impeachments, nem por novos desvios de dinheiro público, mesmo que nos levem a isso (...) Quem elege o presidente é o povo. Este, às vezes, erra. Paciência. É melhor aguentar o quanto possível do que tentar usar o bisturi do Congresso para “acelerar” a História”.
 
Pedidos
Segundo dados da Agência Pública, cidadãos e organizações da sociedade civil já apresentaram, até agora, 125 pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. É o maior número de pedidos de impeachment da história do País. Seis pedidos foram arquivados e o restante segue sem definição por parte do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), que é líder do Centrão e principal aliado de Bolsonaro. Seu antecessor, Rodrigo Maia, também não levou adiante as denúncias contra o presidente.
 
Partido
O presidente Jair Bolsonaro, ainda sem partido, já disse querer uma sigla cristã e de direita. Há chances de Bolsonaro se filiar ao Patriota, que já recebeu seu filho, Flávio Bolsonaro, em maio último. O presidente do Patriota, em entrevista à Folha de S.Paulo, afirmou: “é um partido de centro-direita. Não é um partido de direita, para não dizerem que é um partido de extrema direita. Não podem dizer que o partido é radical. É um partido também com pessoas que não entendem nada de direita, nem de esquerda. É um partido que pega tudo”.
 
Protestos
Manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro foram realizadas, no último final de semana, em todas as 27 capitais do país. Foram 352 atos em 312 cidades do Brasil e 35 no exterior, em 16 países, segundo os organizadores das manifestações. Foi a terceira vez, em 35 dias, que ocorreram protestos, que antes estavam previstos para o dia 24 de julho. Em São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública, estimou público de 5,5 mil pessoas. Desta vez, além dos movimentos sociais e dos partidos como PT, PSOL e PCdoB, militantes de direita e de partidos como o PSDB também participaram. 

Teste
“Acho que daqui pra frente, depois do Bolsonaro, era bom fazer um psicotécnico depois das eleições... Se o cara precisa de um psicotécnico para dirigir um fusquinha, seria bom fazer pra dirigir um país”, postou, em suas redes sociais, na terça (6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à presidência da República, nas eleições de 2022.

Assumido
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), foi o primeiro governador do Brasil a assumir, publicamente, sua homossexualidade. O fato também é pouco comum na política brasileira, em especial, se tratando de um pré-candidato à presidente. No ABC, os prefeitos tucanos não comentaram sobre o assunto em suas redes sociais, mas os ex-prefeitos José Auricchio Júnior (PSDB) e Luiz Marinho (PT), repercutiram sobre o fato. Marinho escreveu: “que seu exemplo sirva de inspiração para a libertação dos que ainda se escondem com medo”, já Auricchio, definiu como “um gesto de coragem, que contribui para o enfrentamento de qualquer tipo de discriminação ou preconceito”.

Fofoca
Um forte político do ABC sempre acenou para um veículo de comunicação da região. Porém, na última semana, após ser questionado sobre uma informação que foi divulgada por essa mesma publicação, apenas disse: “não comento fofoca de um jornal sem credibilidade”.

Homenagem
A Câmara de São Bernardo aprovou projeto de lei que denomina a Praça Parque, localizada na rua Américo Brasiliense, esquina com a Av. Brigadeiro Faria Lima, no Centro de São Bernardo, Odilon Luiz de Oliveira, em homenagem ao advogado e contabilista, falecido em janeiro último. “Sinto-me saudoso e honrado por este reconhecimento”, afirmou Odilon Luiz de Oliveira Junior, filho de Odilon e delegado do CRCSP São Bernardo.

Cartão
Grupo formado por jovens lideranças políticas da região, integrado pelo vereador Matheus Gianello (PL de São Caetano), Thiago Rocha (PSD de Santo André), Daniel Buissa (PV de Santo André), Diego Cabral (MDB de Santo André) e João Viana (Cidadania de São Bernardo), esteve junto ao diretor executivo do Consórcio do ABC, Acácio Miranda, na terça (6). Na ocasião, foi solicitada a unificação do Cartão do Idoso nas sete cidades da região, para que as vagas de estacionamento especiais possam ser utilizadas por idosos de qualquer município. Acácio se comprometeu a apresentar a indicação na próxima reunião dos prefeitos.

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