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04 de Dezembro de 2021

Publicado em MIRANTE
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De volta
O presidente Jair Bolsonaro, depois de passar dois anos sem partido, desde que deixou o PSL, em 2019, ingressou oficialmente, na terça (30) de novembro, ao PL, voltando ao Centrão. Foi a oitava troca de sigla feita por Bolsonaro, desde que iniciou sua carreira política. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o senador Flávio Bolsonaro também migraram para o PL. Até março de 2022, ainda é esperado que, ao menos, quatro ministros se filiem à legenda. São eles: Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que deverá disputar o Governo de São Paulo; Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência); Marcelo Queiroga (Saúde) e Gilson Machado (Turismo). O PL já conta com a ministra da Secretaria de Governo, Flavia Arruda.

Tema
Se o combate à corrupção dominou os debates nas eleições de 2018, em 2022, o tema central da disputa eleitoral deverá ser a economia. Desemprego, inflação e pandemia, que tanto tem afetado a vida dos brasileiros, serão o trinômio dos debates. Propostas para melhorar a renda da população, aumentar o emprego e reduzir a pobreza irão predominar no discurso dos presidenciáveis em 2022.

Missão
O governador João Doria foi o vitorioso das prévias do PSDB e será o candidato oficial do partido para disputar a presidência da República em 2022. Agora, Doria terá uma missão delicada: reunificar o partido, cujo racha foi exposto pela disputa das prévias; promover uma conciliação com a ala bolsonarista da bancada federal, cerca de 15 dos 34 deputados; e refazer as pontes com partidos de centro-direita, na tentativa de liderar uma chapa da terceira via, que está pulverizada, apresentando cerca de dez pré-candidatos.

Missão I
Além disso, Doria terá que quebrar a sina que tem pairado sobre os presidenciáveis do PSDB. Apesar de o partido ter protagonizado todas as eleições presidenciais no país, desde 1994, nenhum candidato saiu vitorioso após Fernando Henrique Cardoso. Os tucanos José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves tentaram se eleger presidente da República, mas sem sucesso. Serra foi derrotado duas vezes, no segundo turno: em 2002, por Luiz Inácio Lula da Silva e, em 2010, por Dilma Rousseff; Alckmin, também, em duas ocasiões. Em 2006, foi derrotado por Lula, no segundo turno e, em 2018, não chegou ao segundo turno. Já Aécio perdeu para Dilma, no segundo turno, em 2014.

Diálogo
O pré-candidato oficial do PSDB à presidência da República, João Doria, embarcou para Nova York, nos Estados Unidos, na terça (30) de novembro, para uma série de agendas com autoridades norte-americanas e investidores, e para a inauguração do quarto escritório internacional da InvestSP. Doria revelou, durante coletiva, que, ao voltar ao Brasil pretende dialogar com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite e o ex-juiz Sergio Moro.

Diálogo I
Na ocasião, o tucano desmentiu o comentário de que convidou Leite para ser o coordenador da sua campanha, mas garantiu que Leite terá um papel de protagonismo na campanha do PSDB. Doria adiantou que o nome escolhido deverá ser de alguém ‘próximo à São Paulo’. “Nós precisamos ter um coordenador que fique próximo do candidato. Não é preciso ser paulista, mas é preciso que ele esteja em São Paulo”, justificou.

Corrida
Ainda há uma longa corrida de obstáculos até as urnas em 2022. Mas, também é preciso relembrar que nenhum presidente perdeu a eleição desde 1998. Fernando Henrique foi reeleito em 1998; Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006; Dilma Rousseff, mesmo alvo de impeachment, também foi reeleita em 2014. Até o momento, ainda que Lula seja o favorito nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro tem a caneta nas mãos. E, caso a raia da terceira via não seja desobstruída, lançando um nome forte para a competição e caso a população diga não ao lulopetismo, Bolsonaro poderá ser o quarto presidente a conquistar a reeleição, de maneira consecutiva, nas últimas décadas.

Equipe
O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, será um dos seis nomes que irão compor a equipe da comissão econômica da pré-candidatura de João Doria (PSDB) à presidência da República. Três membros serão mulheres. Há a expectativa que um deles seja o da secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrica Elllen. “Não teremos Posto Ipiranga. Todos os seis serão protagonistas e vão deliberar a construção de um programa econômico para o Brasil”, disse Doria.

Mudança
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que reduz de 75 para 70 anos a aposentadoria compulsória de servidores e ministros do Supremo Tribunal Federal. Foram 35 votos favoráveis e 24 contrários, que havia sido apresentada no início do governo do presidente Jair Bolsonaro, pela deputada Bia Kicis (PSL-DF), e estava “esquecida”. A mudança, caso seja aprovada em 2022, obrigará os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber a deixarem o STF. Com isso, Bolsonaro poderá fazer mais duas indicações até o final de seu mandato.

Licença
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), que esteve em licença sem vencimentos, entre os dias 27 de novembro e 3 de dezembro, estará de volta à ativa, neste sábado (4), cumprindo agenda na cidade. A Prefeitura ficou sob o comando do vice-prefeito Luiz Zacarias (PL). Serra justificou a licença como “um tempo para recarregar as baterias, ficar um pouco com a família”.

Aprovada
A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou, na quarta (1), projeto de lei do deputado estadual Thiago Auricchio (PL) que proíbe o consentimento dos maridos e cônjuges para inserção de DIU nas mulheres. Agora, o projeto segue em tramitação e será analisado pela Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres.

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