Audiências
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduziu o número de compromissos oficiais com ministros. Levantamento do jornal O Globo aponta que Lula diminuiu em 89% o número de audiências. O presidente priorizou reuniões com pastas de aliados próximos e do PT. Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda), Paulo Pimenta (Secom), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Ricardo Lewandowski (Justiça), Camilo Santana (Educação), Marina Silva (Meio Ambiente), Esther Dweck (Gestão), José Múcio (Defesa), Márcio Macêdo (Secretaria Geral), Luiz Marinho (Trabalho), Nísia Trindade (Saúde) e Jorge Messias (AGU) foram os mais recebidos, tenho entre 8 e 55 registros na agenda oficial.
Audiências I
Já os ministros que tiveram menos audiências com Lula são os indicados pelo Centrão: Silvio Costa Filho (Republicanos) de Portos e Aeroportos); André Fiuca (PP), Esportes; e do Turismo, Celso Sabino (União). Estes ministros tiveram entre um e três encontros. O ministro da Pesca, André de Paula (PSD) teve apenas um registro na agenda de Lula e o ministro Marcos Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não teve nenhum encontro registrado na agenda oficial.
Aprovação
O terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva apresenta o pior desempenho na aprovação de Medidas Provisórias (MPs) nos dois primeiros anos de governo em relação aos seus antecessores, conforme levantamento da Coordenação de Relacionamento, Pesquisa e Informação do Centro de Documentação e Informação (CEDI) da Câmara dos Deputados. Foram apresentadas 126 MPs, porém, apenas 19 foram sancionadas e convertidas em lei, resultando em uma taxa de aprovação de 15,87%, a menor desde 1988.
Aprovação I
A provação permanece abaixo dos índices registrados por Jair Bolsonaro (2019-2020), com 47,44%; Michel Temer (2016-2018), com 58%. Já Dilma Rousseff registrou 82,72%, no primeiro mandato (2011-2012) e 76,2% no segundo (2015-2016); pelos próprios governos anteriores de Lula, com 86,36% (2007-2008) e 93,89% (2003-2004); e Fernando Henrique Cardoso, com 82,4% no segundo mandato (2001-2002).
Produção
A Câmara dos Deputados votou 156 Projetos de Lei (PL) e Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Trata-se do maior número em 23 anos. Porém, a Câmara teve o menor número de sessões deliberativas em plenário desde 2006, quando foram realizadas 76 sessões. Neste ano, até o dia 20 de dezembro, foram 85; no ano passado, foram 113. Já no Senado, a produção se manteve estável: foram 155 propostas aprovadas neste ano; 142 em 2023; 131 em 2022 e 174 em 2021. Em relação às sessões, foram 89, quase o mesmo patamar de 90 do ano passado, mas acima das 64 de 2022, ano de eleições presidenciais. Os dados foram divulgados pelo jornal O Globo.
Retorno
O atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, enfrentou desgastes por sua proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e desde o início de sua gestão, disse que não concorreria à reeleição. Assim, o empresário Paulo Skaf está próximo de garantir sua volta ao comando da Fiesp. A campanha de Skaf tem apoio de 115 dos 120 sindicatos. Deve ser formalizada entre março e abril. A eleição será em agosto e a posse do novo presidente está prevista para janeiro de 2026.
Secretário
O ex-prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, é o novo secretário de Segurança Urbana de São Paulo, da gestão do prefeito Ricardo Nunes (2025-2028). “Encaro essa missão como um novo desafio em minha trajetória de dedicação à gestão pública e à promoção de segurança para as pessoas”, destacou. “Agora, meu compromisso é aplicar essa experiência e inovação à maior cidade do Brasil, colaborando com a Prefeitura de São Paulo para promover ações que reforcem a segurança e o bem-estar da população”, completou Morando.
Ato
O prefeito de Santo André, Gilvan Júnior (PSDB), já iniciou o governo quebrando o protocolo. Realizou o primeiro ato do governo ao lado do agora, ex-prefeito Paulo Serra (PSDB). Logo após ser empossado, Gilvan teve como primeiro ato político a inauguração da Praça de Esportes Florindo Galhardo, na Vila Curuçá, na quarta (1), ao lado de Serra, que participou da cerimônia.
Exemplo
O recém-empossado prefeito de São Caetano, Tite Campanella (PL), durante a cerimônia de posse, emocionado, falou sobre o pai, Anacleto Campanella (in memoriam), que foi prefeito por dois mandatos. “Aprendi com o exemplo de meu pai que o homem nasceu para servir. Nenhuma outra utilidade temos nesta vida a não ser servir ao próximo. Tenho a honra hoje de servir ao meu povo na mesma posição que meu pai esteve. Servir está no meu DNA”, disse.
Novo presidente
O vereador e ex-vice-prefeito de São Caetano, Carlos Humberto Seraphim (PL), foi eleito, na quarta (1), como presidente da Câmara, para o biênio de 2025-2026, com 19 votos dos parlamentares. Na ocasião, também foi eleita a mesa diretora da Casa. Também foram eleitos os vereadores Ródnei (PSD), vice-presidente; Jander Lira (PSB), Marcos Fontes (PP) e Américo Scucuglia (PRD), respectivamente, para os cargos de 1º, 2º e 3º secretários. Com exceção de Seraphim, os demais vereadores a ocuparem a mesa diretora tiveram 18 votos cada.
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