Escolha
A medida que a disputa presidencial de 2026 começa a tomar forma, o Brasil se vê diante do dilema de escolher quem será o sucessor de figuras como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) que, por enquanto, foi declarado inelegível até 2030, caso ambos não estejam mais no centro da política. Até o momento, faltam opções competitivas, especialmente nas esferas de esquerda e centro, e isso tem gerado um vácuo político, que amplia a dificuldade de se criar novos nomes que sejam capazes de transitar por todo o espectro político e conectar-se com os brasileiros.
Escolha I
No PT, ministros como Fernando Haddad e Rui Costa são citados como possíveis sucessores, mas enfrentam obstáculos, especialmente considerando a força do presidente Luiz Inácio Lula da Silva dentro do partido. Do lado da direita, governadores como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Jr. (PSD-PR) são alguns dos nomes que se destacam, embora seja cogitada a possibilidade de uma candidatura de familiares de Bolsonaro, como sua esposa ou filhos. Além disso, há outsiders como o empresário Pablo Marçal (PRTB).
Equipe
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, não possui cargo no governo e nem uma equipe própria. Mas, tem à disposição dela, uma equipe de ao menos 12 pessoas, de acordo com servidores e militantes do PT. Compõe o grupo assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens. A equipe tem custo de R$ 160 mil por mês em salários e seus integrantes já gastaram R$ 1,2 milhão em viagens, desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023.
Ascensão
Alguns nomes promissores no espectro político são o prefeito de Recife (PE), João Campos (PSB) e do deputado federal, Nikolas Ferreira (PL-MG). Outro caso é o da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), que obteve apenas 4% dos votos na eleição de 2022, que não deixa de ser promissor, mas esbarra no desafio da polarização. Simone é de centro e figuras moderadas têm enfrentado dificuldade de ascensão na constante polarização entre direita e esquerda que domina o cenário da política brasileira.
Emendas
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) já destinou mais de R$ 110 milhões em emendas parlamentares para São Caetano. Entre os destaques estão: R$ 26 milhões para o Viaduto Independência, R$ 6 milhões para a ampliação do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, R$ 8 milhões para o Complexo de Atenção Integral à Pessoa com Deficiência, R$ 20 milhões para o Atende Fácil Saúde e R$ 5 milhões para o ProntoCardio. “Com a chegada de Tite Campanella como nosso futuro prefeito em 2025, e ao lado do governador Tarcísio de Freitas, continuaremos a impulsionar São Caetano rumo a um futuro de prosperidade e inovação”, garantiu o parlamentar.
Desafios
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), na última entrevista do segundo mandato, revelou que o maior desafio enfrentado foi o início do governo. “Era o estado de falência financeira da cidade, a cidade estava com o nome sujo. Então, a gente teve que implementar um novo modelo de gestão, que limpou o nome da cidade, a gente vendeu carro oficial, celular corporativo, devolvemos imóveis alugados, fizemos um choque mesmo e foi dando resultado”, contou.
Desafios I
Serra também citou a pandemia. “Não dá também para a gente falar de dificuldades sem citar a pandemia, que não era uma questão de Santo André, foi uma questão mundial, mas também foram anos muito desafiadores”. O prefeito contou que durante dois anos do governo ficou focado em salvar vidas, em vacinar, em cuidar das pessoas nos hospitais, alimentar as pessoas, porque estava tudo fechado. “Esses dois anos também acabaram, de alguma forma, prejudicando um pouco o planejamento, mas mesmo assim a cidade saiu muito bem e os números mostram que a gente evoluiu em todas as áreas”, afirmou.
Arrependimento
Paulo Serra revelou ainda que não se arrependeu de nada durante o governo, mas que poderia ter feito algumas coisas de maneira diferente. “Algumas coisas a gente faria depois da experiência, porque não dá para comparar a visão que a gente tem de cidade e de gestão, do que a gente tinha em 2017 e o quanto a gente aprende e aprendeu, em oito anos, no dia de hoje. Então, algumas coisas, talvez, eu tivesse dialogado mais para fazer, mas de uma forma geral o saldo é muito positivo”, disse.
Denominação
O Hospital da Mulher de São Bernardo foi denominado Emilia Battistin Marson, em homenagem à avó do prefeito Orlando Morando. A denominação cumpre a Lei 7.347, de 5 de dezembro de 2024, aprovada pela Câmara Municipal e foi escolhida, de acordo com o prefeito, em homenagem pela contribuição dada à sociedade, pelo legado de união da família, dedicação ao próximo e ao bairro onde morava. “Nada mais justo do que uma pessoa que simboliza a vida, união e alegria em nossas vidas, denominar o Hospital da Mulher de São Bernardo, que agora passa a se chamar Emilia Battistin Marson”, declarou.
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