A CAIXA atingiu lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2018, avanço de 114,5% em relação ao mesmo período de 2017. O aumento do lucro foi gerado, principalmente, pelo avanço de 21,9% no resultado bruto da intermediação financeira, pelo crescimento nas receitas com prestação de serviços e pelo forte recuo nas despesas administrativas.
O resultado operacional alcançou R$ 4,4 bilhões, evolução de 132,5% em relação ao apurado no primeiro trimestre de 2017, proveniente dos esforços para aumento do relacionamento com clientes e do rigoroso controle das despesas administrativas, que geraram maior eficiência operacional.
A carteira de crédito ampla da CAIXA alcançou saldo de R$ 700,2 bilhões no primeiro trimestre de 2018, recuo de 2,1% em 12 meses, em função da estratégia adotada para adequação do seu portfólio à implementação das regras de Basileia III, que visa otimizar a alocação de capital da Empresa e fortalecer outros pilares da gestão, como a ampliação das carteiras de menor risco, a melhoria da eficiência operacional, a ampliação do relacionamento com clientes, a rentabilização da carteira de crédito atual e maior foco em serviços para incremento de receitas não financeiras.
Como resultado dessa estratégia, houve o crescimento nas carteiras de menor risco, como habitação e infraestrutura, e redução da exposição nas carteiras comerciais, tendo como efeito a redução da provisão para devedores duvidosos.
O índice de inadimplência totalizou 2,90% no trimestre, leve aumento de 0,07 p.p. sobre o alcançado no mesmo período de 2017, permanecendo abaixo da média de mercado de 3,28%.
As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre, avanço de 6,2% em relação ao 1T17. No mesmo período, as despesas de pessoal reduziram 12,5%, impactadas, principalmente pelos efeitos dos planos de demissão voluntária iniciados em 2017. Já as outras despesas administrativas reduziram 5,9% em 12 meses, em função dos ganhos com a otimização de processos e do controle das despesas operacionais.
Com esses avanços, o índice de eficiência operacional alcançou 48,4%, melhora 3,2 p.p. em 12 meses, melhor marca da série da CAIXA. O índice de cobertura de despesas de pessoal registrou 117,1%, avanço de 11,2 p.p na comparação com o 1T17, e a cobertura com despesas administrativas totalizou 76,0%, melhorando 7,9 p.p. em 12 meses.
Ao final de março, a CAIXA possuía R$ 2,2 trilhões em ativos administrados, avanço de 1,4% em 12 meses. Os ativos próprios totalizaram R$ 1,3 trilhão, estáveis em 12 meses.