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No ABC, 348 mil pessoas já renegociaram débitos pelo Desenrola

 Mais de 348 mil pessoas foram beneficiadas pelo programa Desenrola Brasil na região do ABC desde o início deste ano. De acordo com dados do Ministério da Fazenda, de 22 de fevereiro, já foram negociados este ano R$ 18,5 milhões, com os descontos.

   Os dados incluem as sete cidades da região do ABC. A nível nacional, mais de 12 milhões de brasileiros já negociaram os débitos com os descontos do programa Desenrola Brasil, do Governo Federal. Segundo a dados de domingo (18), do Ministério da Fazenda, 17 milhões de dívidas foram “desnegativadas”, quitadas ou equacionadas no período. O valor total renegociado supera R$ 35,6 bilhões.

   O Estado de São Paulo é Unidade da Federação com mais negociações registradas na Faixa 1, voltada para pessoas com renda até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do Governo Federal.

   A Faixa 1 alcança dívidas atualizadas que não ultrapassem o teto de R$ 20 mil. Entre outubro passado e 18 de fevereiro deste ano, o valor negociado no estado supera R$ 305 milhões (antes dos descontos do Desenrola, eram R$ 2,3 bilhões). As negociações movimentaram 900 mil contratos e beneficiaram 400 mil pessoas.

   Trinta municípios, de 20 Unidades Federativas, respondem por 38% das negociações na Faixa 1, o que corresponde a R$ 468 milhões. Estas negociações beneficiaram 614 mil pessoas. Do ABC, São Bernardo figura entre as cidades do Brasil com mais negociações realizadas.

   A capital São Paulo apresentou o maior volume negociado, R$ 100 milhões, e 130 mil pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (R$ 52 milhões e 73 mil pessoas), Brasília (R$ 31 milhões e 39 mil pessoas), Manaus (R$ 28 milhões e 30 mil pessoas) e Fortaleza (R$ 24 milhões e 34 mil pessoas).

Novidades – Segundo adiantou o presidente do Sebrae, Décio Lima, na quinta (22), durante agenda do Sebrae pelo Brasil em Tocantins, o governo federal está em fase de conclusão do Desenrola Brasil com foco nos pequenos negócios. O dirigente deve se encontrar na semana que vem com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França.

   O presidente do Sebrae enfatizou a necessidade de criar uma política de crédito que atenda às necessidades dos microempreendedores individuais (MEI) e das micro e pe-quenas empresas (MPE), hoje responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e pela geração de oito em cada dez postos de trabalho.