07 May 2024
Folha Do ABC

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Instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em fevereiro, o Balcão Virtual - plataforma nos portais das unidades judiciárias que oferece atendimento remoto e personalizado ao usuário - está mudando a cultura do Sistema de Justiça. "Recebi um atendimento excelente. Resolvi o que precisava sem me deslocar até o Tribunal num momento em que estávamos na fase mais restritiva imposta pela pandemia em São Paulo", conta o advogado Marcelo Augusto Melo Rosa de Souza, o primeiro a ser atendido pelo Balcão Virtual do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

Souza prevê que a plataforma de atendimento vai modificar, inclusive, a maneira de atuação de advogados e advogadas, que não terão mais limites territoriais para o exercício da atividade. Ele, que tem vários clientes em Brasília, conta que, em 2019, viajava uma vez por semana para a capital federal. "A rotina, modificada pelo isolamento social deste período, não será mais necessária quando a pandemia for superada."

Na avaliação do advogado Igor Campelo, usuário do Balcão Virtual do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI), além de democratizar o atendimento, a medida produz impactos positivos em diversos segmentos. "Juntamente com a comodidade proporcionada pelo home-office, é importante observar os reflexos em termos de sustentabilidade. São menos carros nas ruas, com redução do deslocamento, da poluição e do trânsito na cidade."

Ação mais recente do Programa Justiça 4.0, a plataforma já chegou a todos os segmentos do Judiciário - Justiça Federal, Estadual, do Trabalho, Eleitoral e Militar. O Balcão Virtual é um canal que permite atendimento remoto e imediato por meio de videoconferência, que foi muito difundida durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nele, da mesma maneira - e nos mesmos horários de atendimento - que os balcões físicos, uma pessoa consegue obter informações sobre processos judiciais. Mas sem a presença física, direto no computador, celular ou tablet.

A informatização dos serviços do Poder Judiciário é um dos eixos da gestão do presidente do CNJ, ministro Luiz Fux. Ele explica que, além de aumentar a agilidade e eficiência na prestação de serviços, a iniciativa ainda apoia a redução de custos tanto para tribunais como para partes de processos, representantes e outras pessoas interessadas. "A revolução tecnológica permite a continuidade da atividade jurisdicional e também tem proporcionado aperfeiçoamentos com importantes ganhos de produtividade."

Segurança

Os Balcões Virtuais das Unidades Judiciais do 1º Grau do Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF1) começaram a operar em 22 de março. E, até o dia 8 de abril, foram realizados 30.048 atendimentos - média de mais de 2,5 mil pessoas atendidas em cada um dos 11 dias úteis. Só a 6a Vara da Seção Judiciária do Amazonas realizou 699 atendimentos, com uma média de 39 por dia. O TRF1 tem, em sua estrutura, 294 varas federais em 93 cidades distribuídas por 13 estados.

O sucesso da iniciativa e o retorno positivo são comemorados pelo diretor da Divisão de Atendimento ao Usuário da Secretaria de Tecnologia da Informação do TRF1, Leandro Franco Vilar. "Nossa obrigação é fornecer ao usuário um canal de comunicação que lhe proporcione segurança e agilidade no atendimento. E o Balcão Virtual cumpre esse papel."

Vilar observa que, para substituir o atendimento presencial, o Tribunal disponibiliza e-mail, telefone e até aplicativos de mensagem instantânea. O próximo passo será a adoção de chatbot, um robô de atendimento que repassa informações recorrentes e ainda facilita o acesso da pessoa aos diversos canais de atendimento. "Trilhamos um caminho sem volta, como várias outras modificações que ocorrem no Poder Judiciário, como o home-office."

Para a juíza titular da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), Larissa Pinho de Alencar Lima, o Balcão Virtual amplia o acesso à Justiça. "O atendimento que ele oferece, além de célere e eficiente, é mais adequado para garantir as medidas de proteção à saúde exigidas nesse momento de pandemia"

Atendente do Balcão Virtual do TRE-SP, Patrícia Begosso conta que a plataforma, além proteger a saúde neste momento em que é preciso manter distanciamento social, traz confiança à pessoa que precisa de atendimento. "É mais um canal para o jurisdicionado, que é atendido por meio de um aplicativo de reunião virtual. Como tem um servidor do Judiciário executando o atendimento de maneira personalizada e respondendo em tempo real, o usuário se sente mais seguro".

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O programa Wi-Fi Brasil levará mais mil pontos de internet gratuita banda larga e de alta velocidade a municípios brasileiros. O anúncio foi feito, na quarta (5), no Palácio do Planalto, na abertura oficial da Semana Nacional das Comunicações.

A ampliação dos pontos de internet será viabilizada a partir de uma parceria entre o Ministério das Comunicações, o Banco do Brasil e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O protocolo de intenções foi assinado durante a cerimônia com a participação do Presidente Jair Bolsonaro. O Wi-Fi Brasil busca garantir conectividade em alta velocidade a localidades do país com nenhuma ou pouca conexão.

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que, ao levar internet a localidades remotas do país, o Governo Federal está indo onde ninguém vai. “Temos mais de 40 milhões de brasileiros que não têm internet. A internet hoje é um serviço essencial para estudar, para falar com parentes, amigos, para estar ciente das notícias.”

Novos pontos de internet

O Banco do Brasil levará conectividade a 500 municípios, especialmente em praças públicas e centros urbanos com o objetivo de promover a inclusão digital e também a inclusão financeira. Um projeto-piloto já teve início em 55 cidades de nove estados.

O Sebrae garantirá o acesso à internet em outras 500 cidades, atendendo principalmente escolas que não têm internet banda larga. A expectativa da instituição é que a conectividade ainda fomente os pequenos negócios, o empreendedorismo e a economia nos municípios.

Parceria

Essa é a primeira parceria firmada com o Ministério das Comunicações na expansão do programa Wi-Fi Brasil. A união de esforços passou a ser possível a partir de uma portaria publicada em abril que permite parcerias com instituições públicas e privadas para a instalação de novos pontos de conexão de internet via satélite para populações em estado de vulnerabilidade social.

Conectividade

O Wi-Fi Brasil soma mais de 13 mil pontos de internet via satélite já instalados, que atendem 8,5 milhões de pessoas no país. Os pontos estão em mais de 9.700 escolas, mais de 600 unidades de saúde e de 500 comunidades indígenas.

Internet 5G

Durante a cerimônia de abertura oficial da Semana Nacional das Comunicações no Palácio do Planalto, o Presidente Jair Bolsonaro acionou a antena do primeiro piloto de 5G padrão standalone no Brasil, o chamado 5G puro, que permite a demonstração de aplicações reais do 5G. A tecnologia 5G representará uma revolução para áreas como medicina e agronegócio. A previsão é que o leilão para prestação da tecnologia 5G ocorra neste ano. As operadoras vencedoras terão que cumprir uma série de compromissos para reduzir as desigualdades regionais em telecomunicações.

Digital Day

Após o evento no Palácio do Planalto, o Presidente Jair Bolsonaro e ministros seguiram para o Salão Negro, no Congresso Nacional, para a exposição do Digital Day, organizada pelo Ministério das Comunicações.

Uma parceria entre as empresas TIM e Ericsson ativou conectividade de quinta geração no local que está suportando demonstrações de 16 aplicações reais do 5G de várias empresas em áreas como saúde, educação, transporte, segurança, mobilidade e agronegócio. A exposição fica aberta, até a próxima sexta (7).

“Investimos em pesquisa, em tecnologia, cada vez mais. Tratamos com muita seriedade todos os ministérios, mas, em especial, o da Ciência e Tecnologia que nos levará ao futuro”, afirmou o Presidente.

“Hoje em dia, o agronegócio é a locomotiva da nossa economia, mas se agregarmos valor àquilo que temos embaixo da terra e associarmos com tecnologia, nós sim seremos um país do primeiro mundo”, afirmou Jair Bolsonaro.

Comunicação em foco

A Semana Nacional das Comunicações ocorre de 3 a 7 de maio com anúncio de medidas como a ampliação do Wi-Fi Brasil e novidades para o setor de rádio e TV. As atividades ocorrem em alusão ao Dia Nacional das Comunicações, celebrado em 5 de maio.

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Taxa de vacância de imóveis cai e encerra março em 22,9%

 

O mercado de locação de imóveis no Estado de São Paulo demonstrou um início de recuperação em março deste ano, antes do recrudescimento da pandemia da Covid-19, que se transformou na segunda onda, a fase mais letal da doença no País. A taxa de vacância dos imóveis residenciais e comerciais voltados para locação no Estado de São Paulo encerrou março em 22,9%, segundo levantamento conduzido pela Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), a partir de uma amostra de aproximadamente 19 mil imóveis administrados por empresas de todo o Estado associadas à entidade.

Em dezembro do ano passado, no pico da vacância de imóveis comerciais e residenciais no Estado desde o estouro da pandemia, a taxa atingiu 25%. Em março de 2020, o percentual de imóveis vagos estava no patamar de 18%.

Segundo o levantamento da AABIC, a relativa melhora no índice de vacância foi puxada pela locação de imóveis comerciais. Em março deste ano, esse segmento registrou vacância de 27,5%, ante o percentual de 38% apurado em dezembro, o auge do índice de desocupação desse tipo de locação. Em março do ano passado, o percentual pré-pandêmico era de 20%.

Para o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior, essa forte oscilação entre dezembro do ano passado e março aponta que o mercado havia iniciado uma fase de reação, em razão das perspectivas de retomada das atividades comerciais. “A pesquisa não reflete, no entanto, os efeitos da segunda onda da pandemia, que empurrou o Estado de São Paulo para a fase emergencial, com medidas ainda mais restritivas para a circulação das pessoas”, avalia Graiche Junior. Segundo ele, é preciso aguardar os resultados do próximo levantamento da AABIC para confirmar os impactos da segunda onda na reação do mercado de locação comercial.

Já o segmento de locação de imóveis residenciais registrou taxa de 20,6% de vacância no encerramento de março, levemente acima do patamar de 18% registrado em dezembro. O percentual é significativamente superior ao total de 9% verificado em março de 2020.

Para Graiche Júnior, o comportamento de alta da vacância do mercado de locação residencial reflete, sobretudo, dois movimentos. Um deles é o aumento da oferta de imóveis, dada a expansão do volume de empreendimentos residenciais construídos nos últimos anos que estão ficando prontos. A segunda razão está relacionada ao home office e as medidas para a retomada das aulas em esquema parcial, conforme regras do Governo do Estado de São Paulo. “Com a manutenção das restrições de circulação e o ensino à distância, não houve a tradicional migração de famílias e estudantes no começo do ano, o que impactou a locação de imóveis residenciais voltados para esses públicos”, explica.

Ainda de acordo com dados da AABIC, os reajustes dos contratos dos alugueis, em 2021, estão variando entre 6% e 10%. Esse patamar é significativamente abaixo da variação do IGP-M (Índice Geral de Preço ao Mercado), principal índice utilizado como referência pelo mercado de locação de imóveis para atualização dos preços de alugueis.

“Com as altas taxas de vacância e o IGP-M muito fora da realidade, inquilinos e proprietários têm usado o bom senso para fazer as negociações”, diz o presidente da AABIC. Para ele, “esse contexto é uma demonstração de como o mercado se adapta às circunstâncias da economia, sem a necessidade de interferência dos Poderes Executivos e Legislativo para disciplinar os preços”, conclui Graiche Jr, em referência às discussões no Congresso Nacional sobre Projeto de Lei que prevê a limitação do índice de reajuste pelo teto do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Hoje, a lei permite que locador e locatário consigam definir o índice mais adequado para ambos, para correção do aluguel, de acordo com o cenário ideal para ambas as partes.

Ações de despejo

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) registrou 2.601 ações locatícias de despejo por falta de pagamento do aluguel, na soma dos três primeiros meses de 2021. O número é o menor para um primeiro trimestre do ano desde 2009. Comparando com os três primeiros meses do ano passado, em que a pandemia ainda não havia eclodido no Brasil, a queda é de 14%, com registro de 3.023 ações até o fim de março.

Segundo o presidente da AABIC, a notável queda nos pedidos de despejo é justificada pela consciência de proprietários e inquilinos, “os locatários não esperam chegar à situação de serem despejados, estão procurando outros lugares antes de ficarem inadimplentes, ou negociam com bom senso e chegam a acordos viáveis com os proprietários”, finaliza Graiche.

O proprietário de um imóvel pode protocolar a ação locatícia de despejo por falta de pagamento já no primeiro dia de atraso do aluguel, mas, segundo a AABIC, o tempo médio de inadimplência do inquilino que leva o locador a recorrer a esse tipo de medida é aproximadamente três meses.

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Lady Gaga, Selena Gomez, Astrid Fontenelle, Seal, Toni Braxton e Paula Abdul são algumas das celebridades que tornaram público seus diagnósticos de lúpus. A doença inflamatória, crônica e autoimune, faz o sistema imunológico atacar as células do paciente. Os principais sintomas se manifestam na pele, mas também podem ocorrer em órgãos internos, desencadeando diferentes sinais em vários locais do corpo. 

Segundo informações do Ministério da Saúde, o nome da doença surgiu na Idade Média porque as manchas no rosto provocadas pela patologia lembravam o aspecto de algumas espécies de lobos – no latim, lúpus. 

A Sociedade Brasileira de Reumatologia destaca que as causas não são ainda conhecidas, mas os especialistas apontam que o desenvolvimento deve-se a fatores genéticos, hormonais e ambientais. A doença pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum entre pessoas de 20 a 45 anos, mestiças ou afrodescendentes.

A entidade estima que 65 mil brasileiros tenham a doença, embora não haja estatísticas atualizadas. As mulheres são mais acometidas pela patologia. Conforme o Ministério da Saúde, o lúpus costuma ser de nove a dez vezes mais frequente em mulheres na idade reprodutiva. A Sociedade Brasileira de Reumatologia acredita que uma em cada 1.700 mulheres tenha lúpus.

As celebridades destacaram em várias oportunidades que decidiram se abrir sobre a doença como forma de chamar a atenção para o diagnóstico, combatendo a desinformação e o preconceito. A Rede D’Or São Luiz ressalta que o lúpus não é uma doença contagiosa. 

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) estabeleceu as diretrizes para diagnóstico, tratamento e acompanhamento no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do LES. Os parâmetros constam na portaria nº 100, do dia 7 de fevereiro de 2013, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde. 

Se não for controlado, o lúpus pode causar a morte. Diante disso, celebridades e especialistas alertam para a importância do tratamento multidisciplinar, com acompanhamento de especialista em reumatologia, neurologistas, nefrologistas, pneumologistas e dermatologistas, entre outros profissionais para oferecer qualidade de vida ao paciente. 

Sintomas do lúpus 

Os sintomas de lúpus podem surgir ao longo de meses, de forma lenta, silenciosa e progressiva ou fulminante, em semanas. O Ministério da Saúde aponta que as características clínicas e os quadros podem ter fases mais agudas e outras de remissão. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lembra que o dermatologista também pode desempenhar um papel importante no diagnóstico. O motivo é que a pele é afetada em 80% dos casos. Um dos tipos é o lúpus cutâneo, quando surgem manchas avermelhadas em formato de borboleta na pele do rosto e em outras áreas do corpo expostas à luz solar, como o colo, os braços e as orelhas. A doença pode causar quedas de pelos e de cabelo. Também é relatada fotossensibilidade.

A Sociedade Brasileira de Reumatologia explica que o outro tipo é o lúpus sistêmico. Nesse caso, além das manchas na pele, pode haver sinais gerais como febre, fraqueza, desânimo, perda de apetite e emagrecimento. Dependendo do órgão atingido, a pessoa pode reclamar de dor nas articulações, inflamação da pleura ou do pericárdio e hipertensão. 

O Ministério da Saúde aponta ainda como sinais da doença a possibilidade de confusão mental e perda de memória, desconforto geral e ansiedade. 

A Rede D’Or São Luiz também elenca entre os sintomas falta de flexibilidade nos músculos, dor no peito ao respirar fundo, feridas na boca, dor de cabeça e dificuldade para urinar. Este último sinal alerta para um possível desdobramento: a inflamação nos rins, que pode atingir 50% das pessoas com lúpus.

Os pacientes podem ter ínguas acompanhadas por febre. À primeira vista, o diagnóstico inicial é de infecções como a rubéola ou mononucleose. Também pode haver redução dos glóbulos vermelhos e brancos e das plaquetas, uma vez que os anticorpos atacam essas células do sangue, desencadeando anemia, plaquetomia e leucopenia. 

A SBD cita que a pessoa pode ter desmaios e tromboses. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o paciente pode ter convulsões, alterações de humor, psicoses, depressão, alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal, sintoma menos frequente. 

Diagnóstico do lúpus 

O reconhecimento imediato do lúpus pode ser difícil devido à variedade de sintomas, que apontam para outros quadros de saúde. A Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério determina que é fundamental a realização de anamnese, que é a entrevista feita pelo médico ao paciente, além de exame físico completo e exames laboratoriais que podem indicar alterações clínicas da doença. 

Entre as análises no sangue que podem ser solicitadas estão hemograma completo, contagem de plaquetas, proteína C reativa, fosfatase alcalina, velocidade de hemossedimentação (VHS), alanina-aminotransferase (ALT/TGP), aspartato-aminotransferase (AST/TGO), bilirrubinas total e suas frações e desidrogenase láctica (LDH).

A Sociedade Brasileira de Reumatologia detalha que exames específicos de urina também podem apontar alterações que não só indicam a existência da doença, como se já está em atividade. Tanto a entidade quanto o Ministério da Saúde apontam que outra possibilidade de diagnóstico é a avaliação da presença de autoanticorpos por exames como anticoagulante lúpico, FAN, anti-Sm, anti-DNA nativo, anticardiolipina IgG e IgM, anti-Ro/SSA, anti-La/SSB, e anti-RNP. 

Tratamento 

A Coordenação Geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde preconiza que o tratamento do lúpus deve ser individualizado conforme as particularidades apresentadas pelo paciente, com uso ou não de remédios e adoção de medidas protetivas. A meta é controlar a doença, reduzir efeitos colaterais dos medicamentos e permitir qualidade de vida. 

Entre as medidas não medicamentosas, o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do SUS para o lúpus inclui exercícios físicos regulares aeróbicos para melhora e manutenção do condicionamento físico dos pacientes. A orientação é válida nos períodos de remissão e desaconselhada na fase de atividade sistêmica. A pessoa deve fazer tratamento e acompanhamento de doenças que podem ser agravadas pelo lúpus, como osteoporose, diabetes, hipertensão e obesidade. 

A Sociedade Brasileira de Dermatologia ressalta que é importante o tratamento contínuo para reduzir a inflamação no organismo e monitoramento da atividade da doença. Os médicos receitam medicamentos que tratam malária, que podem ser usados em praticamente todos os casos de lúpus, pois ajudam quando a doença ataca os rins, as articulações e a pele. 

Segundo a SBD, o tratamento para lúpus cutâneo é através de cremes ou injeções nos locais onde há manchas, com possibilidade de controle completo. Quando a doença ataca pulmão, rins ou cérebro, também serão necessários medicamentos imunossupressores e pode ser indicada a internação hospitalar. 

Como prevenir o lúpus 

Por ter origem genética, ainda não há formas específicas para impedir o surgimento do lúpus. A SBD ressalta a importância de se chegar ao diagnóstico o quanto antes, já que tratamento precoce contribui para diminuir a forma como o organismo é afetado. 

As pessoas com lúpus devem se proteger do sol, pois a exposição pode desencadear a atividade da doença. Outro vilão para estes pacientes é o cigarro, independente de ser fumante ou convivendo com quem fuma. O motivo é que o tabagismo não só aumenta a atividade do lúpus como diminui a eficácia do tratamento. 

As mulheres com lúpus são orientadas a adiar os planos de gravidez enquanto a doença não estiver controlada. A gestação pode agravar o quadro em até 50% dos casos e aumenta chances de aborto.

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Com a proximidade do Dia das Mães, domingo (10), e a reabertura gradual do comércio, quem deseja ir às compras precisa estar atento tanto para os cuidados durante a aquisição de produtos e no pós venda. Para isso, o Procon de Diadema divulga as orientações para esse período.

O primeiro cuidado refere-se às compras presenciais. Em época de pandemia pelo novo coronavírus, é importante evitar locais com grande movimentação de pessoas, usar corretamente a máscara, além de não entrar em estabelecimentos que aceitem clientes sem máscara e desrespeitem o número máximo de pessoas no ambiente. O comércio virtual é uma opção mais segura do ponto de vista sanitário.

A pesquisa de preços em sites e lojas que estão realizando vendas on-line, informações de prazo de entrega e política de troca e devolução também merecem atenção dos consumidores, seja em lojas físicas ou virtuais. Além disso, a embalagem do produto deve conter dados básicos como data de fabricação, prazo de validade e modo de usar.

De acordo como o Código de Defesa do Consumidor, a regra geral é de que a troca é obrigatória somente se o produto apresentar defeito. Caso o lojista ofereça a possibilidade de troca por outras razões, tais como tamanho e cor, as condições devem ser expressamente registradas nas etiquetas do produto ou na nota fiscal. Para compras virtuais, o prazo para troca é de sete dias a partir do recebimento do produto.

Reclamações

O Procon funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O atendimento para reclamações e orientações é realizado via telefone e e-mail, em razão da pandemia. Para atendimento presencial, é necessário agendamento prévio por telefone. Nos primeiros três meses de 2021, o serviço realizou 715 atendimentos presenciais e 1.020 via telefone.

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Em 55 anos de história, o Singular formou profissionais nas mais diversas áreas de atuação. E entre esses destaques estão alguns atletas conceituados no Brasil e em outros países, que acabaram de ser convocados para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2021.

 No Tênis de Mesa, estão os ex-alunos Hugo Marinho Borges Calderano (2012) e Bruna Yumi Takahashi (2017) - que estiveram nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, Vitor Seiji Ishiy (2012) e a aluna Giulia Takahashi (2ª série do Ensino Médio), que segue para sua primeira competição olímpica, aos 16 anos, seguindo os passos da irmã Bruna.

Já na Natação, o ex-aluno, experiente e veterano técnico do Sesi/SP, Fernando Vanzella garantiu vaga para dois de seus atletas.

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O governador João Doria anunciou, nesta quarta (05) de maio, durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, o início da vacinação, no dia 11 de maio, de gestantes e puérperas. Neste grupo serão imunizadas 100 mil mulheres. A partir desta mesma data, serão vacinados os deficientes permanentes com Benefício da Prestação Continuada, de 55 a 59 anos.

Em seguida, no dia 12 de maio, será a vez das pessoas com comorbidades. Segundo o Plano Nacional de Imunização (PNI), as comorbidades são: doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, cor-pulmanale e hipertensão pulmonar, cardiopata hipertensiva, síndrome coronarianas, valvopatias, miocardiopatias e pericardiopatias, doença da aorta, dos Grandes Vasos e fistolas arteriovenosas, arritmias cardíacas, cardiopatas congênitas no adulto, próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão artéria estágio 3; hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo; doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos; anemia falciforme; obesidade mórbida; cirrose hepática e HIV.

Outro anúncio feito foi o lançamento do Cartão para Alimento. Serão distribuídos 50 mil cartões para cerca de 50 mil famílias em situação de extrema pobreza. Os cartões terão R$ 100 de crédito. A ação é em parceria com a Apas.

Na sexta (07), será anunciada uma nova reclassificação do Plano São Paulo. Segundo o governador, o Estado deverá evoluir para uma fase menos restritiva. 

Na ocasião, Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde, atualizou o número de casos no Estado:

- 2.956.210 casos confirmados

- 98.710 óbitos

- 10.235 pacientes internados em UTI

- 11.048 pacientes internados em enfermaria

A taxa de ocupação dos leitos de UTIs no Estado é 78,3% e na Grande São Paulo de 76,4%.

 

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O presidente Jair Bolsonaro lidera a eleição presidencial para 2022 no estado de São Paulo, segundo o levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas entre os dias 28 de abril e 1º de maio de 2021, divulgado na terça (4) de maio. Em relação ao governo do Estado, os ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB) lideram a disputa.

Foram simulados quatro cenários, para a disputa de Governador de São Paulo. No primeiro, Alckmin aparece com a maior intenção de voto, com 19,9%; seguido de França, com 15,4%;  Fernando Haddad (PT), com 13,4%; Guilherme Boulos (PSOL), com 11,4% e Paulo Skaf (MDB), que tem 10,2%. No cenário 2, Alckmin lidera com 20,8%, seguido de França, com 15,9% e Haddad com 13,6%, No cenário 3, França figura em primeiro, com 19,5%; Haddad em segundo, com 16,2% e Skaf em terceiro, com 13,2%. No cenário 4, no qual no figura Alckmin, França aparece com 18,3%; Haddad com 15,8%; Skaf, com 12,8%. Nele, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), aparece com 2,9%.

Em relação a aprovação do atual governador João Doria (PSDB), 54% dos entrevistados avaliam como ruim ou péssima, sendo 11,4% ruim e 42,6% péssima, enquanto que 15,8% boa ou ótima, sendo 2,7% ótima e 13,1% boa. Os piores índices foram revelados na aprovação do governo: 65,3% desaprovam o governo Doria, contra 30,4% que aprovam.

Na simulação de candidatos à presidência da República, Jair Bolsonaro aparece, no cenário 1, com 32,7% das intenções de voto, seguido de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 23,7%; Sergio Moro, com 6,7% e Doria com 6,3%. No cenário 2, Bolsonaro lidera com 32,7%, seguido por Haddad, com 14,5%; Ciro Gomes (PDT), 8,3%.

Quanto à avaliação do governo Bolsonaro, 33,8% consideram bom ou ótimo, sendo 15,1% ótimo e 18,7% bom; já péssimo ou ruim, chega a 42,1%, sendo péssima, 34,8% e ruim, 7,3%. Em relação à aprovação, 45,6% aprovam o governo, porém, 49,4% desaprovam Bolsonaro.

Candidato do ABC para Governo do Estado

O prefeito Orlando Morando (PSDB), dos atuais prefeitos do ABC, é o único que visualiza, no seu horizonte político, o Governo do Estado. Apesar disso, Morando, que até agora, não havia assumido publicamente, sua intenção em disputar a eleição para governador, apesar de demonstrar vontade, foi mais incisivo na sua avaliação sobre a disputa, em entrevista à Radio Bandeirantes, na última semana. “Quem entra na vida pública tem que sempre sonhar com um horizonte maior. Fui deputado várias vezes. O homem público não pode ser dono do cargo que ele vai ocupar. Tem que ser um servidor da vontade das pessoas e tem que se saber posicionar. Ninguém bate na porta e pergunta, você quer ser prefeito? Você quem procura dentro daquilo que é possível, a boa oportunidade de representar a sociedade”, revelou.

E ainda foi enfático ao dizer que não descarta a possibilidade. “Não vou dizer que nunca gostaria de governar São Paulo, sem dúvida nenhuma, mas muito mais do que gostar, posso garantir que depois de governar São Bernardo e ter substituído o PT, sempre na humildade do meu tamanho, e que as pessoas me colocaram, quem passou pelo desafio que passei, de pegar São Bernardo destruída e ter sido releito com 70%, tem capacidade para Governar o Estado de São Paulo, com muita convicção”.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que dispõe sobre ações emergenciais e temporárias destinadas ao setor de eventos para compensar os efeitos decorrentes das medidas de combate à Covid-19 e institui o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e o Programa de Garantia aos Setores Críticos (PGSC).

O intuito é mitigar, para o setor de eventos, as perdas oriundas do estado de calamidade. Para isso, autoriza o Poder Executivo a disponibilizar modalidade de renegociação de dívidas tributárias e não tributárias, incluídas aquelas para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), além de oferecer desconto de até 70% sobre o valor total e o prazo de quitação de mais de 12 anos.

As ações emergenciais atingem empresas que promovem congressos, feiras, shows e espetáculos em geral, além de hotéis, cinemas e prestadores de serviços turísticos.

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Outrora uma das datas mais importantes para o varejo paulista, o Dia das Mães não terá impacto significativo no desempenho do setor neste ano, segundo um estudo feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) que projeta crescimento tímido de 2,5% no faturamento deste mês em comparação a maio de 2020 — quando, ao contrário, os varejistas viram suas receitas caírem a um dos menores níveis da história (-13,3%). Essa alta, na verdade, será motivada principalmente pela demanda por materiais de construção, cujas lojas devem faturar 22,8% a mais do que em maio do ano passado.

Mais do que isso, o que evitará um resultado negativo no mês, de -0,2%, será o auxílio emergencial pago pelo governo federal que, embora menor do que aquele de 2020, vai injetar R$ 1,54 bilhão no consumo das famílias paulistas em maio. Isso significa que, se não fosse pelo benefício, o varejo faturaria R$ 56,2 bilhões — e não R$ 57,7 bilhões, como prevê a Federação para o período.

A perda de força do Dia das Mães, porém, se vê melhor olhando para as projeções das atividades mais sensíveis à sazonalidade da data: entre elas, apenas as lojas de vestuário, tecidos e calçados devem crescer neste mês: 12,6% em relação a maio de 2020, quando o País experimentava o primeiro período crítico na pandemia de covid-19. Fazendo a comparação com maio de 2019, em um contexto de normalidade, no entanto, nota-se que elas perderão quase dois terços do seu tamanho (-59,9%).

As lojas de móveis e decoração, porém, vão viver um dos piores Dia das Mães dos últimos anos: além de perderem 17,7% do tamanho em comparação a maio de 2020, a queda será de 32,5% em relação a 2019, em um cenário ainda sem pandemia. É uma situação semelhante aos revendedores de eletrodomésticos e eletrônicos, que não apenas verão uma retração de 8,2% comparando com o ano passado como ainda experimentarão uma baixa de 24,4% ao fazer a mesma operação para maio de 2019.

No geral, as atividades sensíveis ao Dia das Mães vão fechar o mês de maio em declínio de 3,1% em comparação a 2020 e de 4,8% em relação ao ano anterior, último sem pandemia — quando a data ainda era uma das mais relevantes para o varejo.

Os números dos supermercados, cujo faturamento cairá 3,9% em relação a maio de 2020, mas vai subir 15,5% na comparação ao mesmo mês de 2019, também chamam atenção: eles sugerem novamente que, neste Dia das Mães, as famílias vão usar o auxílio emergencial para comprar alimentos — a principal destinação do benefício desde o início da pandemia.

Por fim, a previsão ainda pode ser confirmada observando as projeções do gasto médio familiar, com base em um indicador inédito elaborado pela FecomercioSP a partir deste mês. Por meio delas, é possível ver um aumento apenas no consumo de roupas, que deve subir 11% dentro do orçamento familiar em maio na comparação com 2020. Porém, relacionando os números com maio de 2019 – o último Dia das Mães sem pandemia –, esses gastos serão 61,1% menores agora.

Todos os outros gastos vão cair na comparação com o ano passado: itens de beleza (-0,6%), eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-9,5%), mobiliários e artigos do lar (-18,9%) e alimentação e produtos de higiene (-5,3%). Isso significa que, no geral, as famílias vão gastar 4,5% a menos de seus orçamentos com compras para o Dia das Mães – número que é de -7,5% na comparação com 2019.

 Para a Federação, a pesquisa apresenta um cenário de desconfiança e preocupação das famílias, que veem, de um lado, o auge da crise de covid-19 no País e, de outro, o declínio de suas condições econômicas – com aumento do endividamento, da inflação e do desemprego e, em paralelo, queda da renda. E, se o auxílio emergencial surge como um alento para a manutenção do consumo, a projeção também mostra a fragilidade conjuntural que existe para além dele.

 Uma mudança no contexto depende, ainda no entendimento da Entidade, do sucesso no controle da pandemia: é assim que os indicadores de emprego e renda podem voltar a subir e que as famílias, então, se sentirão mais seguras para voltar ao consumo.

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