O Sebrae preparou uma programação especial para a comemoração do Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta segunda (8) de março. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, fará a abertura do evento online, com lançamento da parceria inédita do Sebrae com a Maurício de Sousa Produções (MSP) e ONU Mulheres. A iniciativa contará com a presença da representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya, e da diretora executiva MSP, Mônica Sousa. Na sequência, serão realizados três painéis focados em temas relacionados à digitalização dos micro e pequenos negócios e ao empreendedorismo feminino. O diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, e o diretor de administração e finanças, Eduardo Diogo participarão. A transmissão será feita no canal do Sebrae no Youtube, a partir das 10h.

A união do Sebrae com a Maurício de Sousa Produções tem como objetivo reverberar histórias em quadrinhos sobre diversos temas que envolvem o empreendedorismo feminino. Por meio da alta popularidade dos personagens, questões como meninas e liderança e meninas e Inovação serão tratadas nas histórias. Durante um ano, todos os meses as revistas da Turma da Mônica trarão uma página com quadrinhos que falam sobre empreendedorismo feminino.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, acredita que a parceria será uma oportunidade para incentivar, desde cedo, o engajamento de mulheres com o empreendedorismo. “A Turma da Mônica é unanimidade nacional, os quadrinhos são lidos por crianças, jovens e adultos. Através desse espaço, vamos inserir temas que ainda são tabus, vamos mostrar as dificuldades e soluções que são enfrentadas por mulheres na gestão de seus negócios. Tudo isso, com uma linguagem fácil, dinâmica e divertida. É uma forma de levantar as pautas do empreendedorismo feminino dentro do contexto familiar. A parceria reforça o compromisso do Sebrae com o fortalecimento dos micro e pequenos negócios, nas suas mais variadas frentes de atuação”, declara Melles.

Websérie

Outro lançamento, realizado pelo Sebrae no Dia das Mulheres, é a segunda temporada da websérie Sebrae Delas. O material, no estilo minidocumentário, traz histórias inspiradoras de empreendedoras de norte a sul do país. No vídeo, mulheres contam como têm enfrentado a crise e reinventado seus negócios diante da pandemia. O projeto Sebrae Delas também vai ganhar uma página no portal Sebrae com conteúdo. Além disso, haverá painéis com especialistas referências nacionais e internacionais sobre empreendedorismo feminino. “Como me comunicar com meus clientes? Linguagem e redes sociais para aumentar as vendas” contará com a presença da CEO da Wakanda Educação e Forbes Under 30, Karine Oliveira, a especialista da ONU Mulheres, Tayná Leite, e a CEO da Moving Girls, Camila Vidal.

Com a abertura do diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, o painel “Seu negócio digital: da ideia ao primeiro investimento”, terá a presença da CIO do Fundo WE Ventures, Marcella Ceva, da fundadora do Lady Driver, Gabryella Corrêa e da CEO do Buzzfeed Brasil, Viviane Duarte. Na sequência, com a participação do diretor de Administração e Finanças do Sebrae, Eduardo Diogo, o painel “Comércio eletrônico descomplicado e rede de mulheres” trará a criadora do Movimento Mulheres no E-commerce, Carol Moreno, a CEO da Pretahub, Adriana Barbosa e a Co-fundadora da Unbox, Gabriela Alves.

De acordo com um estudo da National Association of Realtor, cerca de mil pessoas estão se mudando todos os dias para a Flórida, totalizando um volume de negócios, só no ano de 2020, um valor de US$ 161 bilhões, sendo que US$ 1,4 bilhão corresponde a aquisições brasileiras.

E todo esse movimento em busca de um espaço privilegiado no estado mais ensolarado dos Estados Unidos impulsiona toda uma cadeia de negócios, como o de investimentos em imóveis. Mas antes de entrar de vez nesse universo, é preciso estar atento a uma série de detalhes.

De acordo com Daniel Jevaux, especialista em finanças e no mercado imobiliário da Flórida, ao decidir comprar algo para depois revender, é preciso saber quanto custaria e, em seguida, fazer a compra. Mas o que vem acontecendo é justamente o inverso. “As pessoas pensam em aumentar os seus preços para compensar as más decisões que tomaram, mas isso na prática, não é viabilizado”, destaca.

Antes mesmo de iniciar a busca pelo imóvel, Jevaux explica que é preciso saber exatamente por quanto vai vender a propriedade e em que condições. “Você deve fazer os números ao contrário e, principalmente, se perguntar por quanto venderia, quanto teria que gastar para que esse empreendimento se tornasse bom o suficiente para alcançar a faixa de preço pretendida e então, com base nesses dados, calcular quanto que precisaria comprar para ter um lucro interessante”, explica o especialista.

Jevaux lembra que, às vezes, no papel um negócio pode ser viável e até mesmo atrativo, mas é preciso também analisar com atenção o endereço e como está o entorno dessa propriedade. “Certifique-se de que haja comparáveis o suficiente para justificar seu esforço para vendê-lo. Se seus números estiverem corretos, mas sua base de comparação for apenas uma casa vendida nos últimos 18 meses naquele mesmo lugar, então temos um indicador de que você, provavelmente está no lugar errado. Encontrar boas propriedades em locais desejáveis não é a coisa mais fácil de fazer, mas é uma obrigação quando você está procurando uma virada rápida e bem-sucedida”, aponta.

O especialista separou um passo a passo que deve ser mantido para evitar prejuízos no processo de compra e venda de qualquer imóvel na Flórida:

Inspeção – Um período de inspeção deve ser solicitado antes de você fazer um depósito definitivo, o que permite uma redução de riscos. “É muito melhor gastar talvez mil dólares em inspeção e depois descobrir que essa propriedade não é adequada do que pular esta etapa e comprar algo que está destinado a ser um péssimo investimento. Quando chegar o relatório, procure defeitos estruturais: fundação, telhado, vigas, problemas elétricos ou hidráulicos”.

Caso encontre, o trabalho se tornará mais difícil, mais caro e com mais riscos. “Para seguir em frente, você precisa ter lucro suficiente que justifique isso. Quando possível, evite renovações com defeitos estruturais ou significativos. Buscar as renovações estéticas é o ideal”.

Orçamento – Depois da compra e da inspeção, vem a parte de listar tudo o que precisa ser feito para conquistar uma venda segura. Peça ao seu empreiteiro geral ou representante do proprietário para ajudá-lo e trabalhe exaustivamente nisso, lembrando que cada centavo conta, e evite arredondar os números e adivinhar o custo dos reparos. Você deve iniciar a construção com um orçamento fixo e tendo o cuidado de não esquecer de nada.

Depois de ter o orçamento de construção, adicione custos como licenças, juros, impostos sobre a propriedade para o período de renovação, contas de serviços públicos, contador, advogado, custos de fechamento, arquiteto, engenheiro, seguro, taxas bancárias. Tudo o que pode estar envolvido no preço direto ou indireto de sua reforma deve ser adicionado a sua planilha. Faça do seu orçamento a sua Bíblia e cumpra-o.

Obtenha as licenças necessárias – Há ainda muitos investidores que fazem construção sem licença, o que pode se tornar um verdadeiro pesadelo.  Há diversos relatos em que as pessoas receberam multas pesadas porque seus vizinhos as denunciaram às autoridades locais sobre construção ilegal. “Não cometa esse erro. Mesmo pequenos retoques podem precisar de uma licença. É melhor gastar alguns dólares do que ter que pagar depois uma multa enorme”, recomenta Daniel.

Mantenha os planos – Dois fatores principais podem fazer ou quebrar uma construção: fluxo de caixa e cronograma. Se você não tiver seu fluxo de caixa preparado, você excederá sua programação.  E se não seguir um cronograma ou o exceder, vai gastar seu fluxo de caixa. Passe bastante tempo na fase de planejamento para não ter atrasos ao iniciar a construção. Evite mudar qualquer coisa durante a construção.

Se possível, peça ao seu arquiteto para usar um software como o BIM – Building Information Modeling. Este software irá sobrepor todos os projetos e permitir que você verifique se há algum conflito.

Quando Jevaux construiu o empreendimento “One by Tross”, em Bay Harbor Islands, Flórida, ele recorda que o arquiteto não usou o BIM. “O resultado foi que em quase todas as etapas da construção, tivemos que parar por alguns dias para que refizessem o plano, submetessem à Prefeitura, conseguissem as aprovações e só então continuaríamos”, ressalta.

Trabalhe com profissionais – Usar corretores imobiliários especializados em seu mercado irá colocá-lo em contato com as pessoas certas. Sim, você pode colocar uma placa no seu jardim e até publicá-la em algum site, mas isso só mostrará para um número limitado de pessoas. Um (bom) profissional do setor imobiliário está sempre promovendo os seus produtos. Mesmo quando ele promover a casa do seu vizinho, você será beneficiado, justamente porque o corretor de imóveis sempre mostrará várias opções para o comprador. Lembre-se que o corretor está lá para fazer o melhor pelo negócio, o que significa deixar todos felizes: o comprador paga menos; vendedor aceitando uma oferta (forma) acima de seu custo; agentes recebendo sua comissão.

Enquanto a maioria das pessoas tem uma opinião ou um palpite de quanto um determinado imóvel vale, um bom corretor fará uma análise de mercado adequada, com mais informações à sua disposição. O preço do direito de propriedade é 90% da sua venda e evitará idas e vindas de ofertas e especulação.

No final das contas, seu trabalho é fazer um excelente projeto para ser vendido. Assim que terminar o seu trabalho, o corretor de imóveis fará sua mágica e você receberá o seu dinheiro.

Estudo conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) demonstra que compostos produzidos pela microbiota intestinal a partir da quebra de fibras alimentares não interferem na entrada ou replicação do vírus SARS-CoV-2 no intestino. Mas, embora o tratamento de células in vitro com essas moléculas não tenha apresentado relevância para a infecção local do tecido, ele reduziu a expressão de um gene importante para a entrada viral nas células e de um receptor de citocina que favorece a inflamação. Os dados foram publicados na revista Gut Microbes.

Sintomas gastrointestinais como diarreia, vômito e dor abdominal podem acometer até 50% dos pacientes de COVID-19 e 17,6% dos casos graves. Essas alterações estão em parte associadas à entrada do vírus nas células intestinais e a alterações de suas funções normais. Além disso, estudos recentes indicam que indivíduos acometidos pela doença apresentam modificações importantes da microbiota intestinal, incluindo diminuição de bactérias que produzem ácidos graxos de cadeia curta – moléculas que regulam as células intestinais e de defesa do organismo.

Por conta disso, os pesquisadores testaram se esse tipo de ácido graxo teria efeito direto na infecção de células intestinais pelo SARS-CoV-2. Outros trabalhos já indicavam que a alteração na microbiota intestinal e em seus produtos poderia modificar a resposta imune durante o quadro infeccioso.

“Em trabalhos anteriores, observamos em animais que compostos produzidos pela microbiota intestinal participam da proteção contra infecção respiratória. Naquele caso, usamos como modelo o vírus sincicial respiratório [RSV], causador da bronquiolite e bastante comum em crianças. Resultados semelhantes foram obtidos em estudos conduzidos por outros grupos de pesquisa, com diferentes doenças respiratórias”, explica a bolsista de doutorado Patrícia Brito Rodrigues, que compartilha a primeira autoria do artigo com a pós-doutoranda Livia Bitencourt Pascoal. Rodrigues realizou a pesquisa como parte de seu doutorado no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, com bolsa da FAPESP (leia mais em: agencia.fapesp.br/31539).

No trabalho mais recente, amostras saudáveis de tecido do colón intestinal e de células epiteliais da mesma região foram infectadas com o novo coronavírus em laboratório e analisadas em seguida.

“Não houve diminuição da quantidade de vírus, que foi a mesma tanto nas células e tecidos tratados com os ácidos graxos de cadeia curta quanto nas amostras que não receberam o tratamento. No entanto, as amostras de biópsias intestinais tratadas apresentaram queda significativa na expressão do gene DDX58 [receptor do sistema imune inato que detecta ácidos nucleicos virais e ativa uma cascata de sinalização que resulta na produção de citocinas pró-inflamatórias] e do receptor de interferon-lambda, que medeia a atividade antiviral. Também ficou menos expressa a proteína TMPRSS2, importante para a entrada do vírus nas células”, diz Raquel Franco Leal, professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp apoiada pela FAPESP e coordenadora do estudo junto com Marco Aurélio Ramirez Vinolo, professor do IB-Unicamp também apoiado pela Fundação.

Proteção contra inflamação

Os pesquisadores coletaram amostras de tecido do cólon de 11 pacientes sem COVID-19. Os testes foram realizados também em células epiteliais intestinais, que formam a parte mais superficial do intestino e ficam em contato próximo com a microbiota intestinal. Tanto as amostras de tecido quanto as células foram infectadas com o SARS-CoV-2 no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (Leve), que tem nível 3 de biossegurança (NB3) e é coordenado por José Luiz Proença Módena, professor do IB-Unicamp e coautor do artigo.

Os tecidos e as células foram tratados com uma mistura de acetato, propionato e butirato, compostos obtidos no intestino por meio da metabolização, pela microbiota intestinal, dos ácidos graxos de cadeia curta presentes nas fibras alimentares. O tratamento não alterou a carga viral das biópsias intestinais nem das células. Não houve, tampouco, mudanças na permeabilidade e integridade das paredes celulares.

“Isso não exclui a possibilidade de os ácidos graxos de cadeia curta terem uma ação significativa na infecção pelo SARS-CoV-2. Talvez os efeitos antivirais dependam das interações com outras células do organismo. Vamos continuar investigando, agora em modelos animais, pois é possível que a ação desses compostos na infecção dependa de um sistema mais completo do que aqueles que utilizamos [células e tecidos isolados] in vitro”, afirma Rodrigues.

Outros testes mostraram, nas biópsias infectadas não tratadas, aumento da expressão do gene DDX58, que codifica um importante receptor viral. Além disso, verificou-se também maior expressão de interferon-beta (IFN-beta), molécula pró-inflamatória que participa do fenômeno conhecido como tempestade de citocinas, associado com os casos mais graves de COVID-19.

“As alterações de genes de reconhecimento e resposta a vírus durante a infecção intestinal podem ser relevantes para o início da cadeia inflamatória. Nesse contexto, será importante aprofundar as análises dos efeitos dos ácidos graxos de cadeia curta sob estes parâmetros, pois isso pode ser importante na fase mais grave da doença”, completa Leal.

O artigo Microbiota-derived short-chain fatty acids do not interfere with SARS-CoV-2 infection of human colonic samples pode ser lido em: www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/19490976.2021.1874740. (fonte: Agência Fapesp)

As mulheres nunca foram o sexo frágil. São verdadeiras fortalezas, símbolos de superação e determinação. Profissionais exemplares, mães, esposas e guerreiras... tudo, sem perder a feminilidade e a doçura. Possuem, em seus corações, mesmo vivendo a pior dor, o poder da realização, de nunca desistir, de seguir sempre em frente, de lutar por sonhos, superando, a cada dia, todas as adversidades e, ainda, o poder de recomeçar, sempre que for necessário. Ser mulher é realizar sonhos no meio de muitas tormentas;  encontrar a vida, quando ela está por te deixar; ter um momento de luz no meio da escuridão, e ter a sabedoria para escolher a melhor hora para realizar. À todas as super-heroínas, um Feliz Dia da Mulher! 

“Ser mulher no serviço público é uma tarefa muito  gratificante e, ao mesmo tempo, desafiadora,  sobretudo quando ocupamos cargos de liderança. É gratificante porque a sensação de ajudar quem precisa na escala e impacto do setor público é  indescritível. É  desafiador porque somos poucas e temos a  responsabilidade de sermos o exemplo e abrir espaço para muitas outras em um lugar  tradicionalmente dominado por homens e com  velhos costumes. Acredito que a  melhor maneira de lidar com isso é reconhecer a  oportunidade e o problema. Todos os dias, mais mulheres alcançam novas posições de liderança e de poder. Acredito que as mulheres podem ser líderes em qualquer área que elas quiserem. Precisamos incluir a palavra “líder” para criar um desejo nas meninas de  buscarem posições de liderança. Não estamos  acostumados a ensinar as nossas meninas a aspirar por cargos de poder. A cada passo que eu dou, a cada nova posição que conquisto, sinto que é minha obrigação trazer mais mulheres comigo e abrir espaço para elas. Somente assim, vamos de fato mudar esta situação e, em alguns anos, ver mulheres em posição de liderança não será uma coisa tão estranha para muitos como é hoje. Mulheres são ensinadas com frequência a duvidarem delas mesmas em muitas dimensões, em especial, na liderança. Sou mãe de duas meninas, e quero que elas acreditem que podem ser o que quiserem. O que desejo para todas as meninas e mulheres profissionalmente, é que elas desejem ir além. Confiem em seu potencial e ganhem confiança para alcançar seus objetivos, liderando equipes que façam de fato a diferença e co-criem um mundo mais diverso, inclusivo e humano”

Patricia Ellen (foto)

(secretária de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo)

Desenvolver uma ferramenta baseada em Inteligência Artificial (IA) para resolver uma das grandes questões da operação logística da indústria: a gestão do frete. Este foi o desafio proposto pela BASF para os alunos do primeiro ano do curso de Inteligência Artificial da FIAP, Centro Universitário que atua na formação de profissionais especializados em Tecnologia da Informação e gestão empresarial. Os três melhores projetos serão premiados com R$ 10 mil, distribuídos entre os vencedores, e os novos talentos serão convidados para o programa Summer Job da BASF, programa de estágio de férias. Ao todo, cerca de 45 alunos participarão da dinâmica durante o ano letivo, para vivenciar a experiência na prática e propor soluções disruptivas para um problema real.

“A gestão dos fretes nas operações de distribuição numa empresa do porte da BASF é bastante complexa e diversa, envolve vários tipos de modal, localidades, sazonalidades, muitas vezes com rígidas exigências de segurança, explica Ricardo Franky Lopez, gerente de Transportes da BASF para a América do Sul.  “Precisamos de uma tecnologia que interprete de forma ágil os dados dos nossos relatórios e nos ajude a perceber possíveis lacunas e oportunidades, sem deixar de lado a transparência, que é primordial na nossa atividade”, explica. A ferramenta precisará avaliar rotas, sazonalidades, equipamentos, segurança, modelos de negociação, e até mesmo o impacto de elementos externos, como acidentes, greves, entre outras variáveis.

“Este ano, a BASF e o Centro Universitário FIAP uniram-se em uma grande parceria através do nosso programa Innovation Challenge. Os alunos do curso de Tecnologia em IA foram desafiados a resolver problemas e buscar insights nas áreas de frete, logística e supply chain por meio de machine learning, deep learning e outras técnicas”, esclarece o professor John Paul Hempel Lima, coordenador acadêmico do curso. “Esta parceria é muito importante não só para estreitar cada vez mais a relação da academia com a indústria, mas para contribuir para a formação dos nossos alunos com problemas reais, ao mesmo tempo que auxiliamos a empresa com soluções inovadoras em seu negócio”, avalia o coordenador.

A turma foi dividida em grupos que participarão de quatro etapas: lançamento do desafio, desenho das tecnologias e a apresentação do protótipo funcional, prevista para o final do mês de agosto. A última etapa, em outubro, será a banca examinadora, quando serão escolhidos os três grupos vencedores. Em todas as etapas, além da orientação dos professores, os estudantes contarão também com a mentoria de profissionais da BASF. A parceria com a FIAP nasceu no Programa Universidades, que é desenvolvido há dois anos pelo onono, e já envolveu mais de 250 estudantes, rendeu 12 projetos, sendo que cinco deles foram implementados pela companhia. O onono é o Centro de Experiências Científicas e Digitais da BASF, espaço colaborativo criado para conectar e expandir o ecosistema e inovação da empresa.