27 Jul 2024
Folha Do ABC

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Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Na véspera da abertura da quinta e última etapa do G20 Brasil, do Grupo de Trabalho sobre o Emprego, foi lançada na segunda (22), em Fortaleza (CE), a campanha PWR Heat e Chamada à Ação “Estresse Térmico” Parceria Brasil-EUA pelos Direitos dos Trabalhadores. O principal objetivo é unir esforços para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas, que incluem o calor extremo, global para a saúde pública e ocupacional dos trabalhadores, com severos impactos na produtividade e na qualidade de vida. O lançamento aconteceu no Centro de Eventos do Ceará. 

Participaram do lançamento a chefe da Assessoria de Relações Internacionais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Maíra Lacerda, a subsecretária-adjunta para Assuntos Internacionais dos Estados Unidos, Lee Thea, a diretora adjunta da Organização Internacional do Trabalho( OIT), Celeste Drake, Washington Santos Maradona, Representante dos Trabalhadores na Comissão Tripartite de SST / Frederico Toledo Melo, Confederação Nacional do Transporte, Representante Patronal na Comissão Tripartite de Secretaria de Segurança do Trabalho (SST).

Por meio da parceria, os dois países trabalharão com a OIT para realizar uma campanha com o objetivo de proteger os trabalhadores do estresse térmico excessivo. O evento destacou evidências e conselhos recentes da OIT sobre a exposição ao calor no local de trabalho e apresentou as prioridades da campanha PWR relacionadas à construção de parcerias, diálogo social, pesquisa, conscientização e cooperação internacional para lidar com o estresse térmico no local de trabalho em níveis setorial, nacional e internacional.

As consequências do calor extremo para os trabalhadores podem incluir câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, disfunções renais e outros problemas de saúde. Mais de 70% da força de trabalho global está exposta a graves riscos para a saúde relacionados às mudanças climáticas, e as medidas de segurança e saúde no trabalho (SST) têm dificuldade em enfrentar essa ameaça crescente, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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A Prefeitura de São Bernardo projeta para o fim de outubro a conclusão das obras de ampliação da EMEB Celso Augusto Daniel. A unidade de ensino, localizada no bairro Cooperativa, recebe R$ 10,1 milhões em investimentos para a construção de novo prédio anexo, com capacidade para atender mais 350 estudantes dentro do programa de ensino em tempo integral. Com o fim das intervenções, serão ofertadas ao todo, no complexo, 1.100 vagas para estudantes da Educação Infantil e Ensino Fundamental.

“Estamos transformando um prédio abandonado pela administração anterior após ter pegado fogo em uma nova escola praticamente. E o que é melhor, uma estrutura completa, com novas salas de aula, laboratórios, quadra de esportes, para atender as crianças em tempo integral, ofertando quatro refeições por dia, aulas de idioma, música, robótica”, ressalta o prefeito Orlando Morando.

O projeto de ampliação da EMEB Celso Augusto Daniel prevê 2.117 metros quadrados de área construída em quatro pavimentos. No total, são 10 novas salas de aula, seis salas para usos diversos (para atendimento educacional especializado, laboratório de informática, biblioteca, ateliê, espaço maker e multiuso), além de refeitório, cozinha, área de serviço, área administrativa (secretaria, direção, almoxarifado, coordenação, copa, sala de professores), pátio coberto e quadra poliesportiva coberta.

A EMEB Celso Augusto Daniel conta atualmente com 739 estudantes matriculados entre o Ensino Infantil e Fundamental, em tempo integral. Dessa forma, as crianças têm jornada de nove horas diárias na escola, com quatro refeições, e currículo diferenciado para propiciar múltiplas oportunidades de aprendizagem por meio do acesso à cultura, à arte, ao esporte, à ciência e à tecnologia.

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 Mais 655 famílias têm a possibilidade de realizar o sonho da casa própria no ABC, com subsídios por meio de Cartas de Crédito Imobiliário (CCI), do Casa Paulista, disponibilizados em duas cidades. Em todo o estado, são mais de 37 mil unidades disponíveis em 121 cidades, contemplando 14 regiões.

 Os subsídios são destinados a famílias que recebem até três salários mínimos, mensalmente, e desejam adquirir o seu primeiro imóvel. O valor do cheque varia entre R$ 10 mil e R$ 16 mil, de acordo com a localização dos empreendimentos. Na Região do ABC, os paulistas podem contar com essa modalidade de atendimento habitacional nos municípios de: Diadema (18 unidades disponíveis) e Santo André (637).

 Desde 2023, mais de 17 mil unidades financiadas com as cartas de crédito já foram entregues a famílias que realizaram o sonho da casa própria por meio do Casa Paulista. A gestão do governador Tarcísio de Freitas lançou 60.632 cheques do CCI desde o ano passado, o que representa 18% a mais do que o realizado em toda a história do programa, criado em 2012.

Saiba como conseguir o subsídio do Casa Paulista- CCI

 Para ter acesso à carta de crédito, o interessado deve se enquadrar no critério de renda, não possuir imóvel no próprio nome, escolher uma propriedade que pretende adquirir, fazer a simulação do financiamento com um funcionário ou correspondente da Caixa Econômica Federal e receber a aprovação pela instituição financeira, que é a responsável por conceder o financiamento habitacional das moradias.
O crédito pode ser somado a subsídios federais e à utilização do FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias.
O objetivo da gestão estadual com essa modalidade é auxiliar no suprimento das necessidades habitacionais dos municípios do Estado. Os recursos são provenientes do orçamento da SDUH.

Veja como participar

Verifique o valor total da sua renda familiar. Some todos os ganhos mensais e confira se o valor não ultrapassa 3 salários mínimos mensais; consulte a lista de imóveis disponíveis e escolha qual deseja comprar; visite o imóvel escolhido e realize uma simulação de financiamento com um funcionário ou correspondente da Caixa Econômica Federal no local do imóvel.
Não é necessário realizar nenhuma inscrição para participar do programa Casa Paulista. A análise de crédito e aprovação do financiamento é de responsabilidade exclusiva da Caixa Econômica Federal.

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O Diário Oficial de quarta (24) trouxe a promulgação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2025, aprovada em junho pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O texto final traz seis emendas aglutinativas da deputada Ana Carolina Serra e outros deputados nas áreas da Educação, Proteção Animal, Saúde e Meio Ambiente.

A LDO estabelece as metas e prioridades da administração pública estadual e dispõe sobre critérios e normas que garantam o equilíbrio das receitas e despesas do Orçamento do Estado.

No Programa Educação de Qualidade para Todos, a deputada contribuiu com duas emendas. O texto aprovado pelos deputados amplia em 150 o número de escolas da rede estadual com sala de recursos ou espaço multiuso para pessoas com necessidades especiais. As vagas disponíveis para o atendimento especializado passam de 31.700 para 33.900 estudantes.

Com relação à Proteção, Amparo e Bem-Estar de Cães e Gatos, Ana Carolina Serra cooperou para majorar parcerias firmadas com municípios e entidades na proteção animal. Por meio de subemenda, foi majorada para 103 a possibilidade de convênios.

Na Saúde, a legisladora colaborou com emenda para ampliação de leitos de Psiquiatria nos Hospitais Gerais. A redação final aprovada pela Alesp amplia para 83 os leitos públicos.

Para programas voltados a avaliação de riscos de desastres naturais, a parlamentar indicou o aumento de municípios e instituições beneficiadas e ampliou o número de avaliações de risco de desastres geodinâmicos, beneficiando 86 cidades e organizações.

“As minhas emendas acatadas pelo relator do projeto da LDO são resultantes de demandas da população e das frentes parlamentares de combate às vulnerabilidades e de apoio aos Fundos Sociais voltadas para ampliação e melhoria dos serviços públicos”, disse a deputada.

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A Dona do Doce, primeira bolacharia gourmet do Brasil, se uniu à consolidada marca Maizena em uma collab inédita, para celebrar os 150 anos do clássico amido de milho. A nova parceria traz uma experiência única aos clientes, que junta doçura, tradição e inovação, em produtos exclusivos.

“Estamos muito felizes com essa collab com Maizena em comemoração aos 150 anos da marca, unir tradição e inovação em bolachas exclusivas é um sonho realizado." Paula e Luciana, fundadoras da Dona do Doce.”

Maizena é um agente transformador dentro da cozinha, que realça e aperfeiçoa diversas texturas. As receitas já consolidadas dentro da Dona Do Doce ganharam, a partir da collab, uma bolacha ainda mais crocante e um recheio mais cremoso, garantindo uma experiência única ao consumidor.

"Para celebrar os 150 anos de Maizena, que é um produto tão icônico na cozinha dos brasileiros, nada melhor do que receitinhas especiais desenvolvidas com Maizena  pela Dona do Doce. Afinal, receitas de sucesso não têm segredo, têm Maizena!" - Carolina Riotto, CMO da unidade de negócios Nutrition Brasil na Unilever.

O Sequilho (120g) é um dos frutos dessa junção. Sofisticado e saboroso, seu preparo é feito artesanalmente, resultando em uma textura refinada, delicada e que une em seu paladar a afetividade de Maizena que marcou tantas memórias ao longo dos anos, com a inovação e técnica da bolacharia gourmet. 

Outro destaque é a Bolacha recheada com brigadeiro de doce de leite (260grs | R$66,00), sabor bestseller na Dona do Doce, mas que ganha um toque de Maizena, deixando o recheio ainda mais cremoso e a massa aerada, que derrete na boca.

A parceria, que foi orquestrada pela Cross Networking, empresa especializada traçar estratégias que fazem diferença no desenvolvimento dos negócios das marcas, ficará disponível por tempo limitado e todos os produtos podem ser adquiridos nas lojas físicas ou encomendas via WhatsApp 11-948034107 (sujeito à disponibilidade).

 

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O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, inaugurou, nesta quarta (23), o novo CISE (Centro Integrado de Saúde e Educação) da Terceira Idade Guimarães Magaroto, no Bairro Mauá. A unidade, na Rua Desireé Malateaux, 13, é o sétimo Centro da Terceira Idade de São Caetano.

“É uma satisfação e uma alegria imensa estarmos aqui inaugurando mais um Centro Integrado da Terceira Idade, ainda mais porque o projeto do CISE aqui no bairro Mauá surgiu de uma demanda dos próprios moradores, quando o CISE Francisco Coriolano de Souza, no Bairro Nova Gerty, entrou em reforma e teve atividades transferidas para este espaço, o antigo CEE Erasmo Batissaco”, afirmou Auricchio.

O secretário de Saúde, Guilherme Esposito, corroborou as palavras do prefeito e deu as boas-vindas aos associados. “Tenho certeza de que vocês irão aproveitar ao máximo as instalações do CISE Guimarães Magaroto. Este centro, assim como os outros seis de São Caetano, oferece todas as condições necessárias para um envelhecimento saudável. Aproveitem.”

A coordenadora da Comtid (Coordenadoria Municipal da Terceira Idade), Lucila Lorenzini, também compareceu à inauguração. O CISE Guimarães Magaroto é coordenado por Juliana Parra.

 

INSTALAÇÕES

O CISE Guimarães Magaroto conta com duas novas salas multi; novos consultórios na área externa; um novo DML (Depósito de Material de Limpeza); e um novo refeitório para os funcionários. O investimento da Prefeitura foi de R$ 413,5 mil.

O novo CISE no Bairro Mauá terá aulas de ginástica; alongamento; pilates; ritmos; danças latinas; P.C.O. (Práticas Corporais Orientais); crochê e pintura em tecido, atividades que já eram ministradas no local com os inscritos no CISE Francisco Coriolano de Souza. Agora, com o CISE Guimarães Magaroto, foram adicionados os serviços de saúde e cultura como geriatria; fisioterapia; Nutre & Ação Sênior (atendimento nutricional em grupo); nutricionista (atendimento individual) e psicologia.

 

Foto: Eric Romero / PMSCS

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O Consórcio Intermunicipal Grande ABC realizou, nesta quarta (24), vistoria técnica nas obras do Piscinão Jaboticabal. O reservatório é uma demanda histórica da entidade regional e está sendo construído nas proximidades da Rodovia Anchieta e na confluência entre os ribeirões dos Couros e dos Meninos, em território do município de São Paulo, na divisa entre São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

O reservatório será o maior da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é apontado por estudo do Consórcio ABC como a obra mais importante para o combate às enchentes no ABC.

As obras foram iniciadas em dezembro de 2021 pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), que já executou mais da metade dos trabalhos previstos. O reservatório ocupará uma área de aproximadamente 150 mil m² e capacidade para armazenar 900 mil m³ de água da chuva. A entrega está prevista para dezembro de 2025.

Representando o Consórcio ABC, participaram da visita técnica o diretor de Programas e Projetos, João Ricardo Guimarães Caetano, e a coordenadora Sandra Malvese.

“Fomos muito bem recebidos pela equipe técnica do DAEE para acompanhar o andamento das obras de um reservatório estratégico e extremamente importante para o combate às enchentes na nossa região. A construção do Piscinão Jaboticabal foi viabilizada após sucessivos pleitos dos prefeitos, por meio do Consórcio ABC, é um exemplo da força que os municípios ganham ao atuar de forma conjunta”, afirmou João Ricardo.


Histórico

O equipamento é uma demanda antiga do Consórcio ABC e debatida há mais de dez anos. Em 2016, o órgão intermunicipal apresentou o Plano Regional de Macro e Microdrenagem do Grande ABC, tendo entre seus objetivos o levantamento das medidas estruturais que devem ser implementadas para combater as enchentes, seguindo as diretrizes de impactos e benefícios regionais.

Entre as 259 medidas estruturais propostas no plano, o Piscinão Jaboticabal destacou-se como a obra mais importante para o combate às enchentes no ABC. De acordo com o estudo contratado pela entidade regional, a obra deve beneficiar cerca de 930 mil pessoas, considerando população e o fluxo de pessoas nas vias próximas.

O projeto foi destravado em março de 2019, após fortes chuvas que atingiram a região. Na ocasião, os prefeitos das sete cidades participaram de uma reunião, agendada pelo Consórcio ABC, com o então governador João Doria e apresentaram documento que apontava a importância da obra no combate às enchentes na região.

Quatro meses depois, em julho, o Governo do Estado publicou o Decreto de Utilidade Pública (DUP) para desapropriação das áreas necessárias para a construção do equipamento. Em outubro, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei que autorizou o Governo do Estado a contratar empréstimo para o projeto. A contratação de crédito tem garantia da União e está sob a responsabilidade do DAEE.

 


Fotos: Divulgação/Consórcio ABC

 

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A edição 2024 do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), divulgada, na quarta (24), no Rio de Janeiro, mostra que a insegurança alimentar severa caiu 85% no Brasil em 2023.

Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afligia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Percentualmente, a queda foi de 8% para 1,2% da população.

“Os dados das Nações Unidas indicam que estamos no caminho certo. Em apenas um ano de governo, reduzimos a insegurança alimentar severa em 85%. Tiramos 14,7 milhões de brasileiros e brasileiras dessa condição”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

Segundo a metodologia da FAO, a insegurança alimentar severa é quando a pessoa está de fato sem acesso a alimentos, e passa um dia inteiro ou mais sem comer. Representa a fome concreta que, se mantida regularmente, leva a prejuízos graves à saúde física e mental, sobretudo na primeira infância, no desenvolvimento e na formação cognitiva.

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Avanços

O relatório produzido conjuntamente por agências da ONU como FAO, FIDA, UNICEF, PMA e OMS - atualiza anualmente o “Mapa da Fome”, como o documento é mais conhecido no país. O lançamento ocorre no mesmo dia da Reunião Ministerial da Força Tarefa do G20 para a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Confira o relatório 

O relatório SOFI destaca avanços importantes no combate à fome no Brasil. Mostra que a insegurança alimentar severa caiu de 8,5%, no triênio 2020-2022, para 6,6%, no período 2021-2023, o que corresponde a uma redução de 18,3 milhões para 14,3 milhões de brasileiros nesse grau de insegurança alimentar.

Em números absolutos, quatro milhões saíram da insegurança alimentar severa na comparação entre os dois períodos de três anos. No entanto, como o indicador da FAO é uma média trienal, ele não permite ver claramente o impacto de 2023 na trajetória de superação da fome no país, já que, no seu resultado, ainda pesam dados de 2021 e 2022.

O Brasil tinha saído do “Mapa da Fome” em 2014 e sustentava a posição até 2018. Entre 2019 e 2022, contudo, vinha em tendência de crescimento da pobreza, extrema pobreza e crescimento da insegurança alimentar e nutricional. Voltou ao Mapa da Fome no triênio 2019-2021 e se manteve no triênio 2020-2022.

O dado individualizado para 2023 mostra que a escala da FAO, apesar de algumas diferenças em relação à usada pelo IBGE, se aproxima da redução na insegurança alimentar grave medida pela escala EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar), que foi da ordem de 24 milhões de pessoas entre 2022 e 2023, ou de 20 milhões entre 2022 e 2023, caso se ajustem os resultados da PNADc-IBGE para a escala utilizada pela Rede PENSSAN em 2022 (visto que em 2022 o IBGE não aferiu a escala).

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Nutrição

No indicador de prevalência da subnutrição (PoU), uma segunda medição usada pelo SOFI, que emprega dados macroeconômicos, como produção, consumo e distribuição de alimentos no país em função da renda, o Brasil também reverteu a tendência de alta da fome verificada na gestão anterior.

Caso seja individualizado o ano de 2023 em relação ao triênio 2020-2022, a prevalência da subnutrição no Brasil caiu de 4,2% para 2,8%, redução de um terço. Isso significa que, conforme os números da própria FAO (disponíveis na base de dados FAOSTAT, que é atualizada com o relatório), individualizados para a comparação do triênio 2020-2022 com o ano de 2023, 3 milhões de pessoas saíram da condição de subnutrição crônica em 2023 (de 9 para 6 milhões de brasileiros em situação de subnutrição crônica).

Na média de três anos do relatório SOFI, a prevalência da subnutrição no Brasil diminuiu de 4,2% no triênio 2020-22 para 3,9% no triênio 2021-23, indicador ainda com forte influência do patamar elevado de 2021 e 2022

Saiba mais

O PoU é o indicador utilizado para determinar a presença ou ausência de um país no Mapa da Fome. Um país é retirado desse mapa no momento em que o indicador da média do último triênio fica abaixo de 2,5%.

“Os dados desta edição nos deixam ainda mais confiantes de que iremos retirar o Brasil do Mapa da Fome no triênio 2023 a 2025”, celebrou o ministro Wellington Dias. “No dado referente apenas a 2023, baixamos de 4,2% para 2,8% em um ano. Cresceu a chance de alcançar a média trienal abaixo de 2,5%, o que será um novo recorde mundial”, acrescentou o titular do MDS.

“Continuaremos trabalhando de forma a não deixar ninguém de fora da rede de proteção social e para que nenhum brasileiro ou brasileira tenha mais que sofrer com esse suplício. O que significará também cumprir a promessa do nosso presidente, de garantir condições para as pessoas tomarem o café, almoçarem e jantarem todos os dias”

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Dados Globais

Com o lançamento do SOFI 2024, foram também atualizados os dados globais da fome. Não houve grande progresso em âmbito mundial: estima-se que 733 milhões de pessoas no mundo estavam em situação de fome em 2023, praticamente o mesmo número apontado na edição 2022: 735 milhões de pessoas.

Segundo as projeções do relatório, a serem mantidas as tendências, 582 milhões de pessoas ainda estarão cronicamente desnutridas em 2030.  “Mesmo com o fim da pandemia, o mundo no geral não está conseguindo retomar os trilhos do combate à fome e à pobreza”, afirmou o ministro Wellington Dias.

 

Foto: Roberta Aline/ MDS(Foto: Roberta Aline/ MDS)

Segundo o relatório, a fome segue crescendo na África e manteve-se relativamente inalterada na Ásia, com progressos ​​na América Latina. A África continua a ser a região com a maior proporção da população que enfrenta a fome (20,4%, em comparação com 8,1% na Ásia, 6,2% na América Latina e Caribe, e 7,3% na Oceania). No entanto, a Ásia abriga mais da metade das pessoas que enfrentam a fome no mundo.

Já a prevalência da insegurança alimentar moderada ou grave permaneceu praticamente inalterada na África, Ásia, América do Norte e na Europa entre 2022 e 2023, e se agravou na Oceania. Em contrapartida, o relatório registra progressos notáveis ​​na América Latina, em parte em função dos resultados do Brasil.

Aliança Global

O ministro ressaltou a importância do simbolismo do relatório internacional, pela primeira vez na história, estar sendo lançado fora de Roma ou Nova York. “A escolha de lançá-lo no Brasil foi por um motivo claro: hoje estamos dando o pontapé inicial para uma nova Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no mundo, a proposta brasileira para a Cúpula do G20 lançada pelo presidente Lula, que deverá trabalhar para reverter essa trajetória e cumprir a promessa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1 e 2, eliminação da pobreza extrema e fome zero até 2030”, afirmou Dias.

“Se tudo der certo, queremos chegar ao relatório de 2030 podendo afirmar que a fome é problema do passado. E os avanços no Brasil mostram que é, sim, possível reduzir a fome rapidamente quando se tem disposição política, recursos e conhecimento para implementar as políticas públicas que dão resultado. Essa é a proposta da Aliança”.

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O governador Tarcísio de Freitas concluiu, na terça (23), na Bolsa de Valores B3, a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O governo vendeu, por R$ 14,7 bilhões, 32% dos papeis da companhia, e passou a deter 18,3% da empresa – antes do processo de privatização, essa porcentagem era de 50,3%.    

Dos 32% das ações vendidas pelo governo, 15% foram compradas por R$ 6,9 bilhões (cada ação por R$ 67) pela Equatorial Participações e Investimentos, que tornou-se a empresa investidora de referência – o grupo foi o único a fazer oferta para assumir o posto. Os demais 17% dos papeis foram vendidos, pelo mesmo preço da ação (R$ 67), a pessoas físicas, jurídicas e funcionários da companhia, o que rendeu mais R$ 7,8 bilhões ao governo paulista.   

O preço das ações vendidas na privatização da empresa, R$ 67 cada, ficou abaixo do valor atual dos papeis (R$ 87), mas acima do preço no início do processo de privatização, no final de fevereiro de 2023, quando eram negociados a R$ 53.

Com a privatização, entram em vigor a antecipação, de 2033 para 2029, das metas de universalização do saneamento no estado de São Paulo, e o Plano Regional de Saneamento Básico, que prevê investimentos R$ 69 bilhões até 2029 para levar água potável, tratamento e coleta de esgoto para toda a população.

Também já estão em vigor as tarifas reduzidas previstas no novo contrato de concessão da Sabesp, que passou a vigorar a partir da desestatização. Os novos valores foram aplicados na faixa básica —consumo de 0 a 10 metros cúbicos— em todas as categorias e abrangem todos os consumidores.

“A desestatização da Sabesp foi concluída com absoluto sucesso, com um objetivo claro: garantir os investimentos necessários para ampliar o acesso a água potável e esgoto coletado e tratado aos municípios atendidos pela companhia, com redução de tarifa e qualidade no serviço. Já começamos a entregar esse compromisso, com a aplicação imediata da nova tarifa reduzida”, ressalta o governador Tarcísio de Freitas.

A redução da tarifa foi um compromisso estabelecido desde o início dos estudos de desestatização da empresa e tiveram foco na população mais vulnerável. Por isso, as tarifas social e vulnerável, que contemplam aqueles cadastrados no CadÚnico, foram reduzidas em 10% na faixa básica de consumo. No entanto, todos os clientes tiveram diminuição, com queda de 1% na residencial e as demais, como comercial e industrial, com desconto de 0,5%.

Ao todo, 994,6 mil famílias estão na categoria social e vulnerável e serão beneficiadas com a redução tarifária de até 10% na faixa básica. Esse número deve ser ampliado significativamente com a conclusão do processo de automatização do benefício para elegíveis inscritos na base do CadÚnico, que está sendo conduzido pela Agência Reguladora de Serviços Públicos (Arsesp). Na categoria residencial, 11,2 milhões de famílias contarão com o desconto de 1%. Na comercial/industrial, cerca de 700 mil ligações.

Para os clientes que tiveram a leitura de consumo realizada até o dia 22 de julho, a conta foi calculada no modelo antigo. No dia 23 de julho, começou a ser feito um cálculo proporcional: 1 dia na tabela atual e 30 dias na anterior. No dia 24 de julho, são 2 dias na tabela atual e 29 na anterior; no dia 25, são 3 dias na tabela atual. E assim sucessivamente. Essa informação estará disponível na conta, onde constará o consumo faturado com a nova tarifa e o com a anterior.

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Para abordar a relação entre o uso de chás feitos a partir de ervas medicinais, seus benefícios, riscos e importância para a saúde humana, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), em parceria com a Escola Municipal de Educação Ambiental (Emea) Parque Tangará – Parque Escola, promove a oficina ‘Uso racional de chás medicinais’.

O encontro, que será dividido em parte teórica e prática, ocorre na terça (30), das 9h às 12h, na Emea e é totalmente gratuito. Durante a parte prática, os participantes vão conhecer diversas espécies de plantas medicinais no Horto das Medicinais, espaço de visitação do Parque Escola. A atividade integra a agenda da Gerência de Educação e Mobilização Ambiental da autarquia e é aberta a todos os interessados.

A oficina será conduzida pelo biólogo e farmacêutico José Armando, que também é professor e pesquisador da Faculdade de Medicina do ABC. Ele é especialista em plantas medicinas desde 1982, com enfoque na atividade dos princípios ativos das espécies, especialmente em cicatrização.

A atividade vai explorar de forma ampla o que torna uma planta medicinal, se há quantidade segura para o seu uso e os diversos benefícios de cada espécie. As ervas medicinais são amplamente usadas nas políticas públicas de saúde, meio ambiente e desenvolvimento socioeconômico no Brasil, sendo que o Governo Federal editou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006.

As plantas podem ser usadas em forma de chás, inclusive em substituição a alguns medicamentos alopáticos. No entanto, seu uso requer cuidados que serão abordados no encontro. No Horto das Medicinais são cultivadas plantas medicinais utilizadas para fins pedagógicos e algumas das variedades encontradas no local são alecrim, guaco e cavalinha.

As inscrições estão abertas e devem ser feitas pelo telefone 4433-9050 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. O Parque Escola está localizado na rua Anacleto Popote, 46 – Vila Valparaíso.

 

Foto: Foto: Alex Cavanha / PSA e Divulgação Semasa

 

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