16 Apr 2024
Folha Do ABC

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 O empresário Valter Patriani há 12 anos estabeleceu a sede da Construtora Patriani em Santo André, com a participação do filho Bruno Patriani.

 “Foi uma escolha estratégica que impulsionou o crescimento e estabelecimento da empresa como líder em empreendimentos imobiliários na região. O ABC é a nossa raiz, o alicerce em que construímos nossa história de sucesso”, con-ta Bruno, que é o atual presidente da empresa.

  Bruno revela que tinha apenas 21 anos quando seu pai Valter, que já era investidor do mercado imobiliário, o convidou para empreender na construção civil. “Juntos montamos a Construtora Patriani. Hoje, como presidente, lidero a expansão da empresa e a posiciono na direção do cumprimento da nossa missão para alcançar resultados financeiros sólidos, garantindo assim a sustentabilidade e competitividade no mercado”, diz.

  De acordo com o empresário, a primeira entrega de empreendimentos foi em Santo André, o Terraze Patriani. “Hoje, Santo André é a cidade que recebeu o maior número de empreendimentos da Patriani, com 13 prédios já entregues e outros 3 em construção, totalizando 798 unidades”, destaca.

  Segundo Bruno, o foco da Patriani é oferecer prédios tecnológicos. “Entendemos e reconhecemos a necessidade de oferecer empreendimentos modernos, tecnológicos e que estejam em sintonia com o desenvolvimento dinâmico do município. É parte de nossa missão contribuir para o desenvolvimento urbano e proporcionar qualidade de vida aos seus moradores”, enfatiza.

  O presidente também ressalta o orgulho de participar da construção do futuro da cidade e ainda de ser uma das empresas que mais emprega em Santo André. “É uma honra poder contribuir para o desenvolvimento dessa cidade tão importante para o Estado. Com certeza, continuaremos construindo juntos um futuro brilhante e próspero para todos os cidadãos de Santo André! Nos orgulhamos de participar ativamente da sociedade andreense, sendo uma das empresas mais empregadoras e ativas no desenvolvimento econômico da cidade”, frisa.

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 Paulo Bio, da Bio Imóveis, e a esposa e sócia Nara, neste ano, irão completar 44 anos de fundação da empresa. “Iniciamos em Mauá e trouxemos a matriz para Santo André”, explica.

   Bio fala sobre a relação da empresa com Santo André.  “A nossa relação com a cidade sempre foi muito forte porque temos uma boa base de clientes. Temos centenas de negócios e empreendimentos em Santo André, que tanto nós administramos como comercializamos”, conta. Além disso, ele possui boas memórias da infância na cidade. “Passei a minha infância na Vila Pires, no (clube) Aramaçan, estudei no Américo Brasiliense, no Singular”, relembra. 

   Além da esposa Nara, que Bio se refere como “a grande chefe e CEO da empresa”, e que “sempre” esteve ao seu lado, o apoiando, ele conta com a companhia dos quatros filhos. “O Nikollas trabalha no administrativo, financeiro e é responsável pelo jurídico, o Mauricius e o Alex trabalham no comercial e o Vinícius no estratégico. Então, é uma ajuda muito importante”, afirma. “Tinha algumas ideias e, com a vinda deles, conseguimos colocar em prática. Eles têm nos ajudado neste crescimento. É muito prazeroso trabalhar com eles”, completa.

   Para o empresário, a cidade se destaca em relação às outras do ABC. “Santo André é uma cidade, além de ter uma estrutura muito importante, está mais centralizada na região do ABC. Então, estrategicamente, para a nossa operação isso foi muito importante”, frisa.

   Na avaliação de Bio, Santo André tem evoluído. “É uma cidade que cresce muito, se desenvolve muito. É uma cidade que tem uma infraestrutura muito boa. Para nós é muito importante estar em Santo André e, motivo de muito orgulho, poder participar das comemorações dos 471 anos de Santo André. Parabéns para a nossa cidade”, diz.

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A primeira-dama de Santo André e deputada estadual, Ana Carolina Barreto Serra, em entrevista exclusiva, relembra os desafios iniciais da reativação do Fundo Social, a implantação do Núcleo de Inovação Social e revela que programas executados como Moeda Verde, o Moeda se tornarem um patrimônio da cidade, por meio de lei municipal. Ao completar um ano como deputada, avalia que ter sido eleita a surpreendeu positivamente. “É um reconhecimento de um trabalho que sempre foi feito de coração”, diz.  Também garante que o trabalho pela cidade irá continuar, mesmo quando o mandato do seu marido e prefeito Paulo Serra se encerrar. Também comenta sobre uma possível candidatura à prefeita, em 2028 ou o terceiro mandato de Serra. Confira.

Folha do ABC- O Fundo Social de Santo André foi criado em 2009, mas pouco tempo depois, foi desativado. Em 2017, a sra. não só o reativou, mas complementou a sua atuação com o Núcleo de Inovação Social. Qual foi a situação encontrada e como está hoje?

Ana Carolina Serra- Na verdade ele não era atuante com sede, em 2009 ele foi recriado, mas ele não tinha uma sede, não tinha um local de funcionamento, ele existia praticamente na lei e em algumas ações pontuais.

Então, a ideia a partir de 2017 foi justamente ter uma sede do Fundo Social e que ele oferecesse cursos permanentes, nada muito pontual, como acontecia em algumas localidades, com critérios bem definidos, etc. Trabalhamos na reconstrução do Fundo Social, voltado para a qualificação profissional, sempre trabalhando em parceria com as demais secretarias da Prefeitura.

A ideia foi ampliar um pouquinho essa atuação dele, trazendo outros atores sociais para participar, como a iniciativa privada, o terceiro setor e poder expandir projetos que tínhamos da reabertura, também do Banco de Alimentos, que, agora, no dia 19 de abril, comemora a sua reabertura, e também trazer a questão da sustentabilidade e o do engajamento social com a participação de todos os atores sociais, da iniciativa privada, o poder público, o terceiro setor, sociedade civil organizada e as pessoas que sempre quiseram ajudar de alguma forma, mas não conheciam o canal e que elas pudessem colaborar com quem mais precisa.

Folha- A sra. é uma das mais jovens primeiras-damas da cidade. Qual o maior desafio que a enfrentou ao longo desses anos, a maior conquista e como a senhora vê a evolução da Ana Carolina de 2017 para a de 2024?

Ana Carolina- Hoje, a gente consegue entregar não só um fundo social atuante, com sede, com cursos perenes permanentes, voltados para a qualificação profissional das pessoas, voltados para o bem-estar das pessoas porque existem pessoas que não nos procuram apenas para se qualificar e ir para o mercado de trabalho. Nós, através de uma grande parceria com a secretaria de Educação, com a Secretaria de Obras e as entidades sociais, temos ampliado a atuação do Fundo Social de modo que ele não fique em um ponto só da cidade, que ele fique mais próximo das pessoas, que tenham interesse nas ações que o Fundo Social oferece.

Em relação à questão da dificuldade que a gente encontrou foi bastante no início, porque as pessoas não acreditavam muito no trabalho no trabalho do Fundo Social como política pública efetiva. Principalmente, quando na cidade ele não tinha um histórico de atuação importante.

Então, o primeiro trabalho foi buscar o resgate da confiança das pessoas, não só no trabalho do poder público, mas acima de tudo, em uma política social, que é muito mais ampla que a política assistencial.

Já a maior conquista, tenho certeza que foi tornar isso não só um programa de governo, mas tornar o Núcleo de Inovação Social com o Banco de Alimentos, os cursos de qualificação, o Moeda Verde, o Moeda Pet, todos esses programas, se tornarem um patrimônio da cidade.

O governo vai deixar de existir, mas eles são agora uma garantia, um direito do cidadão, porque eles foram aprovados em lei, através da Câmara Municipal. Então, isso é algo que fica, que a gente deixa para a cidade e para todos os munícipes.

E como eu vejo a evolução da Ana Carolina? É a confiança no trabalho do poder público. Vemos que todo o trabalho é feito por pessoas e quando a gente acredita naquilo que fazemos e tem vontade de buscar efetividade e, no meu caso, principalmente, a questão da política social, agora, tenho mais convicção de que a política social, ela de fato, transforma a vida das pessoas e colabora muito no desenvolvimento econômico da cidade.

Folha- Com o seu trabalho, a sra. conseguiu bater recorde de arrecadações, influenciar outras cidades a se espelharem nos seus projetos sociais. Mas, muito além disso, a sra. conseguiu despertar o sentimento de ajudar o próximo, de ajudar quem mais precisa. Como avalia isso?

Ana Carolina- Na verdade, o que eu particularmente percebi em 2017, na verdade, desde 2016, durante a campanha, é que as pessoas queriam ajudar a cidade, mas elas não sabiam como e cada um pode ajudar de diversas formas. Não precisa ser sempre da mesma forma. Pode ajudar com o trabalho, com a divulgação de um projeto, ou com uma doação, não necessariamente com a doação de alimentos, mas muitas vezes com a doação de um item que está sobrando em casa. Recebia muitas ligações de pessoas que estavam se desfazendo de alguns móveis e que queriam entregar para pessoas que precisavam, mas não tinha conhecimento de entidades e pessoas que faziam este trabalho.

Então, o que fizemos foi justamente canalizar e ser essa ligação entre quem quer ajudar e quem precisa receber essa ajuda. Acho que, o que acabamos deixando de política pública é que o Núcleo de Inovação Social, ele passa a ser um instrumento de fortalecimento do trabalho social na cidade, que é feito pelas entidades do terceiro setor, um trabalho de muito tempo, que é muito bonito e exemplar para outros municípios, mas que são feitos por terceiros, que suprem um papel que o poder público muitas vezes não alcança e que é deficitário do poder público e mostra que essa união é efetiva e pode, de fato, transformar a vida das pessoas.

Folha- Todo esse trabalho que a sra. executou gerou resultados, também foi eleita como a deputada estadual mais bem votada de todo o ABC e, inclusive, já completou um ano de mandato. Poderia nos dizer o que acha disso?

Ana Carolina- Isso é algo que acabou me surpreendendo, positivamente, obviamente, porque é um reconhecimento de um trabalho que sempre foi feito de coração, feito voluntariamente e acabei utilizando um pouco do meu conhecimento para colocar em prática essas ações na minha cidade, como cidadã mesmo, como voluntária e com a vontade de transformar a vida das pessoas.

E nunca tive a pretensão política de assumir qualquer tipo de cargo, seja ele em secretaria, no executivo municipal, ou no legislativo municipal, ou estadual. Nunca me imaginei com essa pretensão e a candidatura surgiu justamente do pedido das pessoas para que elas tivessem um representante nesta área e isso foi algo que me surpreendeu. Aceitei o desafio, porque nunca foi algo do qual eu tive vontade, me propus a fazer.

Estou muito feliz, não só pelo reconhecimento, mas pela oportunidade do trabalho. Sinto-me muito realizada no trabalho da Assembleia Legislativa, que é desafiador, sim, sem sombra de dúvida.

E também com muita vontade de colocar, ainda mais novos projetos em prática e, mais do que isso, ampliar esses projetos que já se mostraram que são possíveis de se realizar, de fazer, de concretizar em Santo André.

Folha- Quando o mandato do sr. seu marido e prefeito e da senhora como primeira-dama, se encerrar, a população pode esperar a continuação de todo esse trabalho na cidade, no caso, da senhora como deputada?

Ana Carolina- Sem sombra de dúvida. É algo que me motiva sempre e o fato dele deixar o Executivo não vai alterar em nada o fato de podermos trabalhar, não só pela cidade de Santo André, mas por toda a região do ABC e também pelos outros municípios do Estado, porque foram políticas públicas que deram certo, que se mostraram efetivas, e que em outros municípios, até de outros estados, vêm buscar essas ideias e a gente fica muito feliz por poder compartilhar essas ideias, por poder adaptar essas ideias, também, às realidades dos municípios com realidades diversas, mas com isso, de fato, poder transformar a vida das pessoas.

Folha- E com todo esse trabalho do casal, os moradores de Santo André podem esperar um retorno do casal, ou da senhora como prefeita no futuro?

Ana Carolina- Eu acredito que a questão da colocação da candidatura, quer minha, quer dele, não é algo que parte de uma vontade pessoal. Isso eu acredito que o tempo vai dizer. Se for da vontade das pessoas. Ela não pode ser uma decisão unilateral ou uma decisão imposta. Precisa ir, assim como foi a minha candidatura a deputada estadual. Foi na conversa, no diálogo. Então, a gente acredita muito nisso, no diálogo com as pessoas, na vontade das pessoas escolherem os seus representantes.

Então, acredito que não basta dizer simplesmente: Ah, eu quero e pretendo ser, precisa ter aceitação e o diálogo com as pessoas, antes de qualquer tomada de decisão.

Folha- Qual o maior presente que a sra. gostaria de dar para Santo André nestes 471 anos? Como deputada e também primeira-dama?

Ana Carolina- Acredito que o meu compromisso com o trabalho pela cidade. Este é um presente diário, um esforço diário que fazemos com muito prazer, com muita alegria e, acima de tudo, em deixar esse legado e espalhar essa vontade do cuidado com a cidade para todas as pessoas e para todos os andreenses. Isso precisa ser contagiante, não adianta ser feito por uma única pessoa. Então, ele precisa se espalhar e junto com o trabalho de muitas pessoas reunido, conseguimos um resultado mais rápido, mais duradouro e mais efetivo. 

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 O prefeito de Santo André, Paulo Serra, em entrevista exclusiva, revela que iniciou uma transformação na cidade, que é “permanente”. Disse que este aniversário de 471 anos, que é o último do seu mandato como prefeito, será o “maior da história” do município. Avaliou que hoje, considera ser um prefeito mais amadurecido para encarar os desafios, do que quando iniciou o governo em 2017 e que é, ainda, “mais apaixonado por gente e pela cidade”.

 Disse que tem a sensação de dever cumprido, mas tem uma “grande missão” de escolher o seu sucessor. “Não dá para a gente ter a irresponsabilidade de deixar um piloto assumir que não tem experiência nenhuma na condução desse avião que é a cidade de Santo André”.  Confira.

Folha do ABC- Em 2017, o sr. encontrou a cidade em uma situação econômica difícil. Oito anos depois, como o sr. enxerga que está Santo André?

Paulo Serra - Começamos em 2017 implantando um novo modelo de gestão, uma transformação. Essa era a nossa ideia. Falava muito na campanha de 2016 que a cidade precisava voltar a plantar para poder colher. E essa colheita, efetivamente, gerou bons frutos. A gente conseguiu não só plantar, como também colher. Iniciamos uma transformação que é permanente na cidade. Atravessamos uma pandemia, que foi um outro grande desafio.

   Então, claro que nem tudo sai conforme o planejado, dentro das expectativas, não resolvemos todos os problemas. Nós não temos essa pretensão, mas que a cidade está mudando e muito melhor, em todos os aspectos, comparados a 2017, não tenho dúvida. A gente evoluiu financeiramente, administrativamente, as áreas, especificamente.

   Temos, hoje, uma saúde melhor, saneamento básico melhor, de 30% para 80%. A gente tem, hoje, uma saúde muito mais consolidada e com tempos de espera muito menor, sem fila de inúmeras especialidades, sem filas de exames. A rede está mais estruturada, mais modernizada, mais bonita. Já passamos em 25 equipamentos de saúde, temos mais 5 que vamos entregar ainda neste ano. Fora os novos equipamentos.

   Na Educação, a mesma coisa, evolução, com robótica, com segundo idioma, com aula em ensino integral, com a municipalização de escolas.

   A cidade está mais limpa, mais organizada, mais bonita. E isso tudo, essa transformação, gera nas pessoas um sentimento também de participar mais da cidade, de curtir mais, de viver mais. Então, temos uma cidade, hoje, muito viva, inclusive nos 471 anos, vamos dar a oportunidade para as pessoas declararem o seu amor pela cidade. Esse é o mote da nossa campanha de aniversário, porque a gente vê que houve essa reconexão, essa transformação. Ela criou uma cidade melhor do ponto de vista das políticas públicas, mas também dessa reconexão com as pessoas. Acho que esse é o grande ponto, é o grande avanço que enxergo nesses oito anos, além de questões pontuais.

   A dívida que a gente reduziu em 80%, a capacidade de novo de investir em obras. Temos mais de R$ 1 bilhão em obras já entregues e em andamento. A credibilidade que a gente voltou a gerar também na iniciativa privada, que faz aqui uma série de investimentos. Vemos todo dia, a gente anuncia o que fez a gente liderar os dois últimos anos no Caged, 2022 e 2023. São André foi a cidade da região que mais gerou emprego. Então, é toda uma engrenagem que, hoje, está funcionando muito melhor.

Folha - É o 8º aniversário da cidade tendo o sr. como prefeito. Como avalia essa evolução na programação, que neste ano terá 100 atrações.

Serra - Hoje, são 100 atrações. No começo era mais singelo um pouco. Acho que foi evoluindo, conforme a própria cidade. Acho que tem aí uma sintonia muito grande. A cidade foi melhorando os seus serviços públicos, foi se organizando. Então, os eventos também foram crescendo. Quando falo da reconexão das pessoas que confiam muito e tenho certeza que elas querem que essa transformação continue, aí os eventos refletem isso. Há cada vez mais gente participando.

   Um outro aspecto fundamental é o conceito que a Ana Carolina introduziu na gestão, antes de ser deputada e continua, agora, como deputada,  que é o conceito da solidariedade. Vai ser o maior aniversário da história da cidade esse ano. Primeiro pelo momento que a cidade vive, pelo tamanho dos eventos e por esse caráter solidário que se consolidou. Então, tem um conceito. Não é só fazer uma feira. Não é só chamar gente, os artistas. Não é só organizar isso fisicamente. Tem todo um espírito na cidade, hoje, que ela participa porque ela sabe que ajuda quem mais precisa.

   Ela sabe que as mais de 50 entidades, que estarão expondo na Feira da Fraternidade, vão transformar a vida de muita gente no dia a dia delas na ponta. Uma feira dessa representa, às vezes, o custeio de seis meses da entidade. Tem um caráter solidário importante. E nós conseguimos fechar também com grandes atrações. Vamos ter o Roupa Nova no dia do aniversário, que é a principal atração. Temos o Arnaldo Antunes no sábado, Inimigos HP e tantas outras. Estou muito feliz com isso de cantar um parabéns pra cidade do tamanho que a cidade merece.

Folha - Este quarto e último ano do segundo mandato será focado em entregas? Vai dar tempo de entregar todas as várias obras que estão em andamento?

Serra - As grandes obras, até o final do mandato, sim. A nossa perspectiva é essa. As grandes obras, o Hospital da Vila Luzita, por exemplo, entregamos até o final do ano.

   Mas no mês de abril, fizemos um grande mix, dessa coisa da relação das pessoas. De declarar o seu amor. É um mix de cultura, esporte, lazer ou entregas que melhoram a vida das pessoas na prática. Então, viaduto, unidade de saúde, hospital veterinário, teatro municipal. Tudo isso vai ser entregue, esse calendário de aniversário.

   E, além da Feira da Fraternidade, vamos ter o Dia D, no dia 28, com o Sandro Dias, que é um evento do skate que é muito aguardado na cidade e entregamos o Parque da Atlântica. Vamos ter um evento no Guaraciaba, neste final de semana. Estamos tentando consolidar o Parque Guaraciaba também como um espaço de eventos. Em Santo André é muito tradicional o Parque Central e no Paço. Estamos tentando descentralizar.

Folha - Como o sr. avalia a sua trajetória? Como era o prefeito Paulo Serra em 2017, e agora, em 2024?

Serra - Acho que com muito mais aprendizado, Com uma experiência de vida, que esses sete anos e três meses me proporcionaram uma experiência muito rica. Primeiro de enfrentar esses desafios. E até além do que a gente esperava. No caso da pandemia era algo que ninguém estava preparado, mas acho que no momento mais desafiador da cidade, da história da humanidade, a gente se saiu muito bem. A gente como cidade. Então, isso me fortaleceu muito. Ensinou-me muito. Isso me fortaleceu muito como ser humano mesmo, como pai, como cidadão. Então, é um aprendizado enorme. Acho que se a gente tivesse mais tempo, hoje, estamos ainda mais preparados para tocar essa cidade, com muita convicção do caminho que ela tem que seguir, que é esse caminho, desse modelo de gestão, dessa transformação.

   Então, sou hoje um ainda mais apaixonado por gente, pela cidade e me considero mais amadurecido também, pra encarar os desafios que virão.

Folha - Quais foram os maiores desafios? Houve algum erro?

Serra - Teve. Talvez no início da gestão. A gente, com muita vontade de fazer, fechamos aquelas sete unidades de Saúde no início. Não é um erro, porque o programa existe. Hoje, a gente está com o QualiSaúde. Todo mundo sabe, mas talvez a forma, ela foi equivocada. As pessoas naquele momento não compreenderam o que estava sendo feito. Ficamos meio aborrecidos com as críticas, nos sentindo um pouco injustiçados. Mas também, quando você faz uma autoanálise, podíamos ter comunicado melhor, ter falado com as pessoas melhor. Na questão também do IPTU, em 2018. A gente depois fez algo progressivo, muito mais debatido com a sociedade.

   A gente vê que a gente consegue um programa de justiça tributária, de desburocratização, de incentivo, que é muito mais eficiente. Aprendemos a ouvir mais também. Hoje, sou um cara que ouço muito mais. No início da gestão você fica muito refém do seu Plano de Governo, daquilo que você se comprometeu com a cidade. Mas, a forma de você chegar nesse plano é com o diálogo, que às vezes você adia um pouco, dá mais trabalho do ponto de vista operacional e você sai com aquela vontade de querer fazer tudo rápido. Vamos implantar o programa. Às vezes faltou uma reunião, um diálogo.

   Quando vejo projetos pessoais na cidade, de vaidade. E a gente já vê alguns políticos na rua. Isso não tem bom resultado. Então, acho que é essa questão de ter mais paciência e mais convicção, no que está fazendo, para ouvir, para dialogar.

   A gente pode ter, no caminho, cometido alguns erros nesse sentido. Nunca com má intenção. Sempre a intenção foi melhorar, acertar. A gente não tem compromisso com o erro. Mas, às vezes menos no conteúdo, mais na forma. Talvez teria feito alguns programas, implementado de forma mais gradual, dialogada. E a gente acerta quando ouve mais.

Folha- Como você avalia a sua carreira até agora e o que espera após o final do mandato?

Serra- Estou muito feliz de estar finalizando o último ano. Primeiro cumprindo o nosso plano de governo. Praticamente 100% dos planos de metas. Já estamos com 80% do plano de metas cumprido. Então, estou muito feliz com o carinho das pessoas. Para mim, não é uma questão de envaidecer pessoalmente. Fico muito feliz com o carinho das pessoas, porque, de alguma forma, a transformação que iniciamos em 2017 impactou a vida delas. Esse reconhecimento, às vezes, vem através de tirar uma foto, de um abraço, de um ‘parabéns prefeito, é uma pena que você não pode continuar’. Ouço muito isso. Mas, esse carinho para mim é o sucesso da gestão estar ligada na mudança da percepção que as pessoas têm com relação à cidade.

É uma sensação boa de dever cumprido e, agora, temos uma grande missão, também, uma grande responsabilidade. Manter essa transformação no processo que vai ocorrer em outubro na eleição. Vamos passar essa mensagem para as pessoas de uma forma muito responsável. Não dá para a gente ter a irresponsabilidade de deixar um piloto assumir que não tem experiência nenhuma na condução desse avião que é a cidade de Santo André.

E no futuro, as alternativas são as mais variadas. Para mim, gosto muito de projeto. Então, se puder participar de um projeto nacional legal... O governador tem me chamado sempre, para participar também e a gente está aberto. O Tarcísio faz um grande trabalho, tem ido bem. Vamos ver o que a vida nos aguarda. Eu não tenho um projeto definido. Se serei candidato a senador? Deputado? Não, quero participar de projetos e manter esse carinho com a cidade.

Tenho um grande desafio para a cidade. Já sabemos, hoje, a importância de ter uma deputada estadual. É claro que a Ana Carolina representa o Estado, mas ela tem uma base muito forte em Santo André. Os compromissos, os programas foram todos de Santo André. Precisamos fazer isso também no âmbito federal, porque não temos um deputado federal da cidade. Temos deputados que são parceiros da cidade. O Alex Manente, até o Kim Kataguiri, e tantos outros. Mas, a gente precisa ter um deputado da cidade. Esse é um dos desafios para a gente construir a partir do ano que vem.

 

Folha - Neste ano eleitoral, há membros do seu governo que estão ensaiando pré-candidaturas. O sr. acha que é possível manter o grupo unido até o final do mandato?

Serra - Não são vários membros, acho que tem um específico. Todos os demais estão pacificados e cada um na sua posição. A gente tem um time. Fazendo uma metáfora com o futebol, não dá para o lateral direito querer marcar gol e ser centroavante, entendeu? E o conceito do time é esse. A maioria compreendeu. Outros, talvez, não compreenderam. Falando especificamente do vice-prefeito, é uma boa pessoa, de bom coração, mas tenho que ter muita responsabilidade na escolha. Não posso passar o comando desse avião, com tantas famílias embarcadas, para alguém que nunca pilotou nada e não tem essa experiência na gestão. Teve a chance, não aproveitou, não foi bem e não quis mais ter a experiência.

   Não é só uma questão de política, né? Agora, quando essa boa pessoa também começa a se agregar, a se unir com pessoas não tão bem intencionadas assim, causa uma certa preocupação ética. Todos os movimentos são legítimos, mas fico preocupado.

   Primeiro com a questão administrativa e, depois, com a questão moral e ética de alguns que para nós é um livramento. Mas que estão tentando, de alguma forma, interromper esse processo de crescimento. E não venham falar de continuidade. O grupo do governo vai escolher o seu candidato. O governo todo vai escolher um candidato único. Em breve, vamos anunciar para a cidade. Agora, não dá para querer roubar essa legitimidade que a gente tem. Entre outras questões éticas e morais, cada um tem a sua consciência e sabe do que estou falando.

Folha - O sr. irá conseguir quebrar o paradigma da sucessão? Desde 1972 nenhum prefeito elege seu sucessor.

Serra - Essa questão de quebrar paradigmas já conseguimos. Há 20 anos que não se reelegia um prefeito, desde o Celso Daniel. Conseguimos com índice, inclusive, superior ao dele.

   É a mesma coisa a questão de deputado. Acho que desde o Luizinho e Siraque, do Brandão e do Duílio, que eram muito ligados à cidade, nós não tínhamos. Chegamos a ter quatro.

   Hoje, temos uma, mas conseguimos quebrar isso. Não tem problema nesses desafios. Acho que, hoje, a população também, nessa reconexão que a gente conseguiu, tem uma maturidade muito grande para poder escolher. Acredito muito na continuidade real, legítima. Acho que a cidade não aceita a continuidade série B ou a continuidade genérica.

  A continuidade real é a que o nosso grupo vai levar para a cidade. Sobre voltar, não sei. É muito longe. Acho que, primeiro, é manter esse grupo unido. A partir daí, como disse, no futuro, vamos ver o que a vida aguarda para nós.

Folha - Qual o último presente de 471 anos para Santo André?

Serra - O último presente é o resgate do amor pela cidade. Esse é o último e o melhor presente que a gente pode deixar. Porque quando as pessoas vivem, se reconectam, tem uma questão de uma cidade muito viva, com muita alma e coração, mas também tem uma questão de nos ajudar a construir e manter a cidade.

   Então, o maior presente é esse sentimento de conexão e de amor pela cidade, que as pessoas vivam, curtam cada vez mais Santo André. É isso que a gente está tentando também, nesse aniversário especificamente, deixar como presente. Neste ano, além de falar de futuro, é amar a cidade, participar, viver, curtir, nos ajudar a construir essa cidade que todos nós queremos, e que está muito melhor, hoje, do que estava em 2017, quando a gente começou.

 

 

(Foto: Eduardo Merlino/PSA)

 
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Santo André completa 471 anos, na segunda (8). A cidade possui população estimada em 748.919 pessoas e área de 175,782 km², segundo dados do Censo de 2022.

O município se tornou um polo econômico atrativo e, desde 2017, já conquistou mais de R$ 4 bilhões em investimento produtivo privado. O município possui 101,5 mil empresas ativas e somente este ano, já foram abertas 1,6 mil empresas.

Em 2022, Santo André ficou em 19o lugar (6ª posição em São Paulo) no Índice de Cidades Empreendedoras, elaborado anualmente pela Escola Nacional de Educação Pública (Enap). O estudo analisa ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso ao capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora. Em relação à geração de empregos, Santo André terminou 2023 na liderança em relação às outras cidades do ABC.

O município registrou saldo de 5.948 postos de trabalho com carteira assinada criados em 2023. Para celebrar tantas conquistas, a Prefeitura preparou extensa programação com entregas e shows de artistas renomados que acontecem, a partir de sábado (6), no estacionamento do Paço Municipal, onde será realizada a Feira da Fraternidade. Saiba mais em: santoandre471anos.com.br.

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Paolo Gambogi, junto ao empresário Paulo Roberto de Francisco, são diretores da maior rede de ensino do ABC, o Colégio Singular e Singular Anglo, tendo Santo André como base.

   Paolo chegou da Itália em 1953. “Meu pai veio gerenciar lojas da empresa Lorenzetti, da família no ABC. Cheguei com 6 anos ao ABC e não saí mais, me sinto parte da cidade”, conta.

   O Singular nasceu em 1966 como Curso Pré-Engenharia Singular, cursinho preparatório específico para vestibulares de engenharia. Na ocasião, havia apenas uma única turma noturna com 12 alunos e ainda utilizando uma sala alugada do Liceu Monteiro Lobato. No mesmo prédio funcionavam outras duas ou três salas de outro cursinho - o Ciências e Letras Vestibulares, um cursinho específico para a área de Humanas.

   Atualmente, possui mais de 10 unidades de ensino, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, além do cursinho Anglo. Ao longo dos anos, também incorporou o Colégio Quarup Antares, o Liceu Monteiro Lobato, Instituto de Ensino de São Caetano.

   Oferece diversos programas complementares de ensino como o Singular Idiomas, implantou o ensino bilíngue em todas as unidades, possui parceria exclusiva com a University of Missouri, para obtenção de diploma de ensino médio americano (High School) concomitantemente com o diploma brasileiro, entre outros.

   Paolo também conta com seus dois filhos, Cristiano e Rosanella, no Singular. “É muito bom. Claro que existe diversidade de ideias, mas é importante para a empresa colocar modernidade no trabalho e para mim, pois aprendo bastante e conviver com filhos faz muito bem”, destaca.

 O empresário ainda revela sua gratidão por Santo André ter lhe acolhido. “Apenas agradecimento à cidade por ter me acolhido e espero que meu trabalho possa sempre somar para uma Santo André cada vez melhor”, diz.

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 Zoilo de Souza Assis, fundador da Atlanta Contábil, conta que foi em Santo André, que se realizou profissionalmente, como contador, administrador de empresas e advogado. “Foi onde criei meus cinco filhos, consegui manter um grande número de amigos e companheiros de ideal, sou eternamente grato a essa cidade”, diz.

   No ano de 1951 foi criada a Inspetoria do Imposto de Renda do ABC, com sede em Santo André. Nesse tempo, estudava contabilidade à noite, trabalhava meio dia no antigo IAPI e meio dia no escritório de contabilidade do contador Osmar Pereira de Barros. Este colega prestou concurso para fiscal do imposto de renda, foi aprovado e designado para trabalhar na recém criada Inspetoria em Santo André.

Zoilo conta que passou a atuar em Santo André, em 1952. Em 1951, o ex-chefe de Zoilo, também contador, Osmar Pereira de Barros, lhe contou que estava à venda um escritório de contabilidade, em Santo André, do contador Arlindo Giordano. “Fechamos o negócio e no dia 31 de janeiro de 1952, assumi o escritório, com sede na Rua Luiz Pinto Fláquer, 483, dando-lhe o nome de Atlanta Contábil, que permanece até hoje. Nos últimos dez anos, sob a direção do meu filho Zoilo Júnior”, revela.

   O empresário ainda possui outros quatro filhos. “Adriano é dono da Gráfica Bartira, Eduardo e Luciana, são advogados e Fernando, administrador”, conta. Zoilo se aposentou quando completou 87 anos.

   Também diz que residiu em Santo André de 1952 a 2014 e que ocupou diversos cargos de destaque em instituições do município. “Tive a oportunidade de exercer algumas atividades em favor da cidade e de seu povo, não remuneradas, tais como: membro fundador e primeiro presidente do Centro de Proprietários de Escritórios de Contabilidade de Santo André e São Bernardo, primeira entidade representativa de profissionais de nível superior do ABC; coordenador do Serviço de Colocação de Menores do Juizado de Menores; membro fundador e primeiro presidente da FAISA (Fundação de Assistência à Infância); membro fundador e presidente do Lions Clube - de Santo André-Centro; diretor secretário, vice-presidente e presidente da ACISA (Associação Comercial e Industrial de Santo André)”, destaca.

   “Santo André completará seus 471 anos, no próximo dia 8 de abril. Viva Santo André e seu dinâmico e abençoado povo”, conclui.

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 A Sociedade Cultural Ítalo-Brasileira de Santo André foi fundada em 20 de setembro de 1.900 com a finalidade de amparar, apoiar e orientar os italianos que chegavam na cidade e na região, bem como difundir a importância dos imigrantes para o desenvolvimento econômico do Brasil. Em função das inúmeras famílias descendentes de italianos e das empresas italianas instaladas em Santo André, em 1997, a Ítalo participou do acordo de “Gemellaggio” que transformou as cidades de Sesto de San Giovanni (Lombardia) e Santo André em cidades-irmãs.

   À frente da entidade desde 2022, o atual presidente, Etel Benatti, afirma que a Ítalo tem por objetivo manter viva a memória e cultura italiana na cidade. “Nosso foco é dar continuidade na divulgação e preservação da memória, da cultura e da língua de nossos antepassados, além de promover atividades socioculturais aos associados, aos familiares e amigos”, afirma Etel.

   O presidente parabeniza a cidade pelo aniversário: “Nos 471 anos de Santo André, a Sociedade Cultural Ítalo-Brasileira parabeniza a cidade e deseja que o município continue crescendo, atraindo novos investimentos e acolhendo os imigrantes, com o mesmo carinho como recebeu a nossa entidade há 124 anos”.

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 Rene Sorrentino, proprietário do Laticínios Verona, atua em Santo André há 47 anos. O estabelecimento oferece o melhor em laticínios, como queijos nacionais e importados, embutidos fatiados na hora, grãos, frutas secas, Bacalhau do Porto, ingredientes para feijoada, temperos a granel, produtos em conserva, entre outros, que atraem inúmeros clientes diariamente.

  “Estamos desde 1976 atendendo nossos clientes que moram na cidade e vendo Santo André crescer e prosperar”, conta Rene, que também conta com o filho Rogério no comércio. “Parabenizamos pelos 471 anos de Santo André e pelo crescimento e prosperidade da cidade”, diz.

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A Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) e a Secretaria de Obras estão na reta final da reforma no prédio que abrigará mais um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) na cidade: O CRAS Leste Promissão (rua Prudente de Morais, 306 – Promissão).

Essa unidade se juntará ao CRAS Leste Naval (Rua Idealópolis, 295 – Piraporinha), que continuará funcionando regularmente.

Com isso, as cerca de 15 mil famílias que hoje estão sendo atendidas apenas no CRAS Naval ou na van do CRAS Móvel, serão distribuídas entre as duas unidades, que atenderão entre 7 e 8 mil famílias cada. Essa divisão dará mais agilidade aos agendamentos e atendimentos.

O novo CRAS Promissão está previsto para ser inaugurado em maio.

CRAS Inamar

Outra unidade que também recebeu investimentos da Prefeitura, foi o CRAS Inamar, na Praça Céu das Artes, cuja reforma foi entregue em dezembro. Após revitalização, o centro de Assistência Social voltou a ser referência para mais de 8 mil famílias da região.

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