
Que dona de casa não gostaria de ter, em sua casa, colcha de piquê, lençol de flanela, cobertores, mantas em fibra 100% natural, fabricados há mais de 100 anos pelos Tognato?
Os irmãos Giacinto, Pietro, Romano, Attilio, Massimiliano, Angelo e Amabile, em 1909, no quintal da casa onde moravam, no Ipiranguinha, em Santo André, iniciaram, com 2 teares ingleses, a produção de colchas de algodão.
Na década de 40, compraram uma área de 220 mil metros quadrados, no bairro Baeta Neves, em São Bernardo. Esse lugar ficava na Avenida Pereira Barreto, entre a Rua José Versolato e a Rua Dr. Marcel Preotesco. O vendedor era o Sr. Charles Murray, um próspero exportador de café. A Fiação e Tecelagem Tognato foi útil para São Bernardo e principalmente para o Baeta Neves.
Na Rua Avaré foram construídos pequenos sobrados para uso dos funcionários mais graduados. O ano de 1976 foi o auge, com 1.700 empregados e produção de 12,3 milhões de cobertores. Na década de 90 ainda mantinha um número elevado de empregados, mas em 1999 caiu para 300, devido à modernização dos equipamentos industriais.
Em 2005, as instalações da fábrica foram demolidas, o Ribeirão dos Meninos foi canalizado e sobre ele surgiu a Av. Aldino Pinotti. Da antiga fábrica só sobrou a Caixa D’água, integrante do Parque das Bicicletas Giacinto Tognato, um dos fundadores e falecido em fevereiro de 1967. A Tognato mantém escritório na Rua José Versolato, 111, sala 1901, Centro de São Bernardo.
E a nova fábrica está localizada na Via Anchieta, Km 22, Sul. Parabéns a todos os funcionários da Fiação e Tecelagem Tognato, que foram significativos para o crescimento de São Bernardo e do bairro Baeta Neves, nesses 115 anos de existência.
Tércio A. Nelli – integrante da Ame (Associação dos Amigos da Memória de São Bernardo)

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