Negócios

Projetos da Braskem beneficiam mais de 12,2 mil pessoas no ABC

Patrícia Tozei, Renato Bresciani, Alexandra Gioso e Márcio Mendonça

Com 52 anos de existência, a Braskem atua em mercados na América, Europa e Ásia. Possui 29 unidades industriais no Brasil, oito escritórios na América do Sul e três Centros de Inovação. A empresa tem motivos de sobra para comemorar. Na quarta (15), Braskem apresentou para imprensa um balanço das ações e projetos desenvolvidos ao longo de 2024. No ABC, foram 12.257 pessoas beneficiadas com 25 projetos desenvolvidos pela empresa, que mantém quatro unidades industriais na região. No Estado, foram 18 mil pessoas beneficiadas, incluindo os projetos desenvolvidos também pelas unidades industriais de Cubatão e Paulínia.

As ações contemplaram temas voltados a inovação, sustentabilidade, empreendedorismo, educação e desenvolvimento local. Os moradores das cidades de Santo André, Mauá e Zona leste de São Paulo, região do Parque São Rafael, receberam as ações Ser+, Plastitroque, Campanha de Estágio, Programa Braskem de Educação Ambiental, Empreendedoras Braskem, Costura Criativa, Ações que Transformam, Programa Valorize, Mutirões de Voluntariado, Apadrinhamento de Escolas, Qualidade de Vida, entre outros.

Alexandra Calixto Gioso, gerente de Relações Institucionais da Braskem Sudeste, explica que todo o trabalho desenvolvido pela empresa prioriza a Inclusão Social, a Educação e Desenvolvimento Local e a Economia Circular. “Todos os projetos estão interconectados. Por exemplo o projeto Ser +, onde buscamos desenvolver cooperativas no Brasil para que elas consigam se capacitar e capacitar os trabalhadores e, com este projeto, conectamos com o Plastitroque, que é desenvolvido regionalmente, onde incentivamos a comunidade a trazer os resíduos, que são levados para as cooperativas, do programa Ser +”, explica.

O Programa Valorize, segundo Alexandra, nasceu de uma necessidade interna da empresa. “O programa surgiu de uma necessidade interna nossa de trazer fornecedores locais para conhecimento do público interno de integrantes da Braskem. Todos que trabalham na Braskem podem indicar um fornecedor local, assim fomentamos o comércio no entorno. E, desse projeto, está derivando outros projetos. Para 2025, temos o projeto de capacitar esses fornecedores dentro do Programa Valorize para que eles possam ser mais competitivos no mercado”, revela.

Parcerias com instituições como SESI (Serviço Social da Indústria), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresa) também proporcionaram à comunidade do entorno diversas possibilidades de conhecimento, como cursos de capacitação e qualificação profissional.

Projetos sociais de ONGs, Fundações e Associações também receberam apoio e repasses financeiros por meio de seleções e editais realizados pela companhia, onde puderam ampliar suas ações ou até mesmo, colocar novas práticas em funcionamento para beneficiar milhares de pessoas. Para 2025, a companhia prevê ativar um número parecido de projetos focando sempre a comunidade do seu entorno. A Braskem também incentiva projetos no entorno, como é o caso do Locomotiva, que oferece aulas de música a crianças em situação de vulnerabilidade social.

 “Fechamos 2024 com 12.257 pessoas beneficiadas no ABC e cerca de R$ 2 bilhões de investimentos ambientais nos últimos 20 anos. A Braskem ABC produz mais de 1,9 milhão de toneladas de produtos químicos e petroquímicos por ano”, afirma Alexandra.

Desafios da Indústria Química – A gerente de Relações Institucionais também comentou sobre os desafios enfrentados pelas indústrias químicas, com a oferta de capacidade produtiva de resinas no mundo. “É um dos principais desafios do setor químico. Esse excesso de produto que é produzido na Ásia e em outros países que têm matriz energética, como os Estados Unidos, que tem o gás, que traz competitividade no processo produtivo, faz com que muitos desses produtos sejam direcionados para o Brasil. E são vendidos com preços diferentes do que eles exportam para os outros países”,

Alexandra analisa que nos últimos anos, houve uma crescente entrada de produto importado no país. “Essa importação vem diminuindo muito a participação do mercado, da indústria química no Brasil e a Braskem tem sofrido principalmente por isso, por produtos da China, Estados Unidos e Oriente Médio”, afirma. Alexandra defende a necessidade de políticas públicas que tragam competitividade e tranquilidade para a sobrevivência da indústria química no Brasil.