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Unidade Demarchi da BASF irá celebrar 74 anos

Fábrica no Demarchi é composta por sete plantas produtivas que abrangem o complexo químico

A fábrica no Demarchi é composta por sete plantas produtivas que abrangem o complexo químico

A BASF, empresa multinacional alemã e a maior produtora de produtos químicos do mundo, possui duas unidades fabris em São Bernardo. No bairro Batistini, onde são produzidas soluções plásticas de engenharia, como as poliamidas e, no Demarchi, onde está localizado o Complexo Industrial de Tintas e Vernizes, que irá celebrar 74 anos em outubro próximo.

   Na segunda (29) de julho, o Diretor de Operações de Tintas da BASF para a América do Sul e do Complexo de Tintas, Ricardo Gazmenga, acompanhado da consultora de comunicação da BASF para América do Sul, Julia Monteiro, visitaram a Redação da Folha, e contaram sobre a produção e as principais ações da BASF em São Bernardo.

  A  fábrica no Demarchi é composta por sete plantas produtivas que abrangem o complexo químico.

Possui cerca de 1 mil colaboradores, além de 570 terceirizados. No local, são produzidas as tintas decorativas das marcas Suvinil e Glasu!, além de tintas automotivas e a fabricação das resinas, base para as tintas.

   “O único país no mundo onde a BASF possui tintas decorativas é o Brasil e a fábrica fica aqui, em São Bernardo. Na localidade, produzimos tintas e vernizes, e temos a parte de produção de tintas automotivas”, explica Ricardo. “As tintas Suvinil correspondem a 70% do volume produzido na fábrica e a Glasu!, cerca de 30%”, completa.

   A capacidade produtiva da unidade Demarchi é de 300 milhões de litros de tintas por ano. A área total da fábrica corresponde a 572 mil m², com 17 warehouses (armazéns), sendo aproximadamente 120 mil m² de área construída. “Grande parte da produção é vendida no mercado nacional, e temos uma pequena exportação para cerca de doze países, tais como Paraguai, República Dominicana, Uruguai e também para alguns países da África, como Gana, Nigéria, Gâmbia”, diz.

ECOEFICIÊNCIA

   A ecoeficiência é o destaque da unidade. Dentro da fábrica do Demarchi são desenvolvidas iniciativas, há 14 anos, tem o foco de mapear práticas que reduzem os impactos ambientais e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade de forma contínua. O programa “Demarchi+Ecoeficiente”, é realizado em parceria com a Fundação Eco+, consultoria e centro de excelência de sustentabilidade instituída e mantida pela Basf há quase 20 anos e localizada também, em São Bernardo, dentro da área total da fábrica do Demarchi.

   “Desenvolvemos vários projetos de ecoeficiência desde o tratamento de resíduos e, gestão da água. Ainda, posso dizer que somos zero aterro, o que significa que 100% dos resíduos gerados na fábrica tem uma destinação mais sustentável. Também, contamos com um programa de eficiência energética, onde buscamos melhorar nossos índices energéticos, resultado disso, recebemos certificação do ISO 50.001 sobre eficiência energética. Tudo isso corrobora na redução de emissões de CO2, cuja meta da BASF é diminuir em 25% da emissão, com base em 2018, até 2030, mas já reduzimos 52% até este ano de 2024 e pretendemos chegar ao carbono zero, meta para 2050, também antes do prazo”, enfatiza o diretor. 

   Ponto interessante para a área total da fábrica é a Reserva Suvinil. Uma área verde de 30 hectares de vegetação de mata atlântica nativa, Programa Mata Viva®, que completou 40 anos, no último dia 17 de julho.

   O Programa Mata Viva® surgiu para recuperação de matas ciliare-sem Guaratinguetá nas margens do Rio Paraíba do Sul em 1984 e foi expandido para outras cidades. “Em São Bernardo, além da unidade Demarchi, ele será lançado no Batistini, também”, explica Ricardo.

IMPACTO SOCIOAMBIENTAL

   Na área de sustentabilidade e integração com a comunidade local no entorno das fábricas BASF, não faltam iniciativas.

   Uma delas é o ‘Edital Conectar para Transformar’, por meio do qual a empresa seleciona projetos de impacto socioambiental selecionados para serem incentivados ao longo do ano em São Bernardo. Em 2023, de acordo com Julia, três projetos foram selecionados para atuação no município, neste ano.

   O projeto “Jovem Forte: Empregabilidade e Diversidade” da Espro, que capacita adolescentes e jovens em São Bernardo e no ABC, em situação de vulnerabilidade social. O projeto incentiva a empregabilidade, além de buscar inclusão socioeconômica através de conhecimento técnico, habilidades socioemocionais e éticas para o mercado de trabalho e sociedade.

   Também há o “Colmeias Urbanas” da Ecolmeia, que promove a Meliponicultura Urbana no bairro Royal Park, Botujuru e Pós-Balsa por meio de capacitações, como prática de conservação ambiental do bioma Mata Atlântica e atividades de geração de renda. “Há capacitação para produção de caixas racionais e manuseio de colmeias de abelhas sem ferrão, para cerca de 60 pessoas, e ações para promover a venda dos produtos confeccionados”, conta Julia.

   Outro projeto é o “Pé no chão” do Instituto Maria José, que transforma a realidade de mulheres, na sua maioria negras e indivíduos LGBTQIA+ que sofrem com a falta de protagonismo social e de oportunidades, com o desemprego, contribuindo com a geração de renda e empreendedorismo por meio da confecção e venda de chinelos customizados e bordados.

Foto: Divulgação 

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