Depois de 20 anos colaborando com a nossa Folha do ABC, me afastei dando uma pausa. Os assuntos as vezes ficam escassos. Coisas referente à política, nem sempre posso comentar.
Mas vamos lá... Os altos preços, fazem com que as pessoas nos supermercados e nas feiras engulam os sorrisos de seu rosto. Lojas vazias.... Enfim, nosso Brasil está passando por uma triste crise...
E não vai ser agradável o restante de meus comentários. Eu que já passei pela experiência de dois cânceres, fico condoída com a situação do povo que sem um seguro de saúde, passa pela horrível doença, que se não for tratada no início pode leva-los ao fim da caminhada.
Não sentimos nossos dentes.... Quando um deles nos ocasiona dor, corremos ao dentista. O câncer só nos traz dor quando ele está já em estado muito adiantado. É por isso a importância de estarmos sempre alertas fazendo nossos exames rotineiros. Mas... e nosso povo que depende do SUS? Quando eu era voluntária na rede contra o câncer, vi pessoas com números de senha para exames superior ao número 600 (esta de nome Sonia tinha sido operada de nódulo no cérebro) ... A de menor número, me lembro bem, era para uma mamografia...157...
E nós não podíamos fazer nada.
Me admiro muito de podermos viajar pelo espaço, com toda a tecnologia adquirida e não termos descoberto a cura dessa doença tão destrutiva. Será?
Com certeza o mundo entraria em colapso total se isso fosse divulgado, pois as indústrias farmacêuticas  do mundo todo vivem em função da venda dos medicamentos relacionados com a quimioterapia. Uma pequena ampola no valor de 10 mil até 50 mil…. Ou mais???
Esse assunto, câncer, fez parte do último filme de Silvester Stalone: Creed: Nascido para Lutar! Ele ganhou o Globo de Ouro pela sua atuação. Comentando com minha oncologista ela falou que até chorou. Eu também! Havia ficado receosa em assistir um filme de um lutador. Foi um dos melhores filmes que assisti na temporada. Os homens vão amar, mas, não esqueçam os lenços de papel (uma vez que lenços de tecido foram praticamente abolidos). Amei!
Espero encontrar um assunto mais leve para a nossa próxima conversa.
Um abraço, Didi