28 Apr 2024

Publicado em Editorial
Avalie este item
(0 votos)

Passado o período da Copa do Mundo, o Brasil se prepara para acompanhar o calendário eleitoral 2018. Na última semana, iniciaram as convenções partidárias, que é um momento importante do calendário eleitoral, no qual são definidos os candidatos e também são oficializadas as alianças entre os partidos. As convenções devem ocorrer até dia 5 de agosto e o primeiro turno das eleições está marcado para o dia 7 de outubro. As eleições deste ano devem ser as últimas na quais ainda serão permitidas coligações nas eleições proporcionais (deputado federal e estadual). Nas eleições de 2020, a disputa para vereador deverá abolir a composição entre partidos. Na corrida ao posto de Presidente da República, as convenções devem ocorrer sem anúncio de vice na maioria dos casos, e os acordos políticos só deverão ser conhecidos em definitivo próximo ao prazo final para registro das chapas, marcado para o dia 15 de agosto.  No momento, há 17 pré-candidatos à presidência, porém este número deve ser reduzido devido à desistência da candidatura de alguns partidos para apoiar chapas mais competitivas. Alguns candidatos já decretaram alianças, como é o caso de Geraldo Alckmin (PSDB) que, ao todo, já conta com dez partidos que somarão mais de 62 minutos por dia na televisão e uma fatia de mais de R$ 854 mi do fundo eleitoral. Dos 121 minutos previstos pela divisão estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que atende a critérios relacionados ao tamanho das bancadas no Congresso, nada menos do que 62 minutos e 22 segundos serão destinados aos partidos que comporão a aliança de Alckmin – pouco mais de 51% do tempo total. No entanto, mesmo abaixo dos 5% nas intenções de votos, Alckmin pode atrair mais partidos, justamente pelo fato de já ter garantido maior tempo de exposição do que os candidatos que aparecem bem cotados nas intenções de voto, mas que não terão visibilidade durante a campanha, como é o caso de Jair Bolsonaro (PSL), que tem apenas sete segundos na TV e Marina Silva (Rede), com apenas quatro segundos. Mesmo Alckmin garantindo alianças políticas, quem lidera o eleitorado é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a apuração da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em julho, Lula aparece com 21% das intenções de votos. A candidatura do ex-presidente é dada como confirmada pelo PT, mas duvidosa pela Justiça. O PT deverá registrar a candidatura no último dia possível, 15 de agosto. Caso Lula não seja candidato, Jair Bolsonaro (PSL), lidera as pesquisas do Ibope, com 17% das intenções de voto, segundo o CNI. Marina (Rede) aparece em segundo lugar, com 13% das intenções de votos. Em seguida viriam Ciro Gomes, com 8%, Alckmin (6%) e Álvaro Dias (3%).

Folha Do ABC

A FOLHA DO ABC traz o melhor conteúdo noticioso, sempre colocando o ABC em 1º lugar. É o jornal de maior credibilidade da região
Nossa publicação traz uma cobertura completa de tudo o que acontece na região do ABCDM.

Main Menu

Main Menu