26 Apr 2024


Floret, grande jornalista e amado pai

Publicado em Editorial
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Foi com muito carinho que familiares e amigos deram o último adeus, se despedindo do jornalista e diretor da Folha do ABC, no Cemitério da Saudade, na Vila Assunção, em Santo André, pouco antes das 16h, na última quinta (26) de agosto.
No velório, dezenas de amigos de longa data compareceram. Esteve o prefeito de Santo André, Paulo Serra, junto ao vice, Luiz Zacarias e a deputada estadual Carla Morando. O velório também contou com a presença de diversos empresários da região, e parceiros da Folha do ABC, como: Maria Beatriz Setti Braga, Paolo Gambogi, Valter Moura, Oswaldo Pellegrini, entre outros. Um dos presentes disse: “o Floret era muito querido, é impressionante, todos têm boas lembranças com ele”.
Nascido em 16 de dezembro de 1940 em Jaú (SP), filho de Álvaro Floret e Silva e Aracy Meiback Floret, Alberto Floret tinha 12 irmãos. Foi o 13º filho de Álvaro Floret. Quando criança, em Jaú, ajudava os irmãos na Tipografia Floret, frequentava os jogos do XV de Jaú e acompanhava o dia-a-dia do Comércio de Jahu, jornal da cidade, cujo um dos fundadores foi seu pai. Alberto perdeu o pai aos 7 anos. Frequentemente passava as férias em São Paulo, na casa de sua tia Argentina, no Centro da cidade. Na adolescência, veio morar em Santo André, com sua irmã Amélia Luiza. Cursou o colégio e depois a faculdade no Mackenzie, na Capital. Grande jogador de basquete, passou a ser chamado de “Jaú” pelos colegas de quadra. Trabalhou na General Motors do Brasil, Ford e Otis Elevadores. Em seguida, trabalhou como colunista-repórter no jornal News Seller, que logo se tornaria o Diário do Grande ABC, onde lançou a coluna "Primeiro Plano". Em 1971, iniciou sua carreira na Companhia Telefônica como assessor de comunicação da presidência. Em 1977, iniciou coluna dedicada ao noticiário empresarial no jornal A Vanguarda. Em 1979, assinou a coluna “Entressafra”, sobre negócios, também na ‘A Vanguarda’. No mesmo ano, fundou a Revista Nacional de Telecomunicações RNT, junto com Ethevaldo Siqueira, Mário César Martins de Camargo. Em 1982, assumiu a direção da Folha do ABC. Pouco tempo depois, casou-se com Neide e teve duas filhas: Beatriz e Nicole, seus grandes amores.
Querido por todos e sempre de bom humor, Floret deixa saudade por onde passou. Assim era Alberto Meiback Floret. Sempre discreto, mas tinha um bom humor que contagiava, por onde passava emanava luz, com um sorriso no rosto, tratando a todos de maneira educada, gentil, sempre com boas notícias para contar ou, simplesmente, para bater um bom papo. E, que papo. Floret adorava receber os amigos para bater papo e trocar informações. Política era um dos temas que mais gostava. Nunca foi visto reclamando, se queixando sobre nada. Não possuía desafetos ou inimigos. Era sempre de bem com a vida.
Um verdadeiro mestre, que formou uma família aos 42 anos e se dedicou, durante toda sua vida, às suas filhas, esposa Neide e ao jornal Folha do ABC. Infelizmente, perdemos um grande jornalista, um excelente pai e uma maravilhosa companhia de vida. Um exemplo de humildade, simplicidade e muita sabedoria.
Obrigada pela enorme contribuição dada a este jornal, pelos ensinamentos de valores morais e de vida às filhas e pela companhia, sempre presente como marido. Aos nossos leitores, dedicaremos as seguintes frases que ele costumava dizer: “bola pra frente” ou “siga em frente”. Ou seja, assim faremos, seguiremos a mesma linha, manteremos a mesma conduta, continuaremos no mesmo caminho de Alberto Meiback Floret, com muita dedicação às notícias, com ética e o principal, muita credibilidade. Para que ele, onde quer que esteja, continue a se orgulhar da sua eterna e querida Folha do ABC.

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