02 May 2024

Publicado em Editorial
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Após meses de disputas, rivalidades e amizades perdidas, devido à polarização das eleições, os brasileiros, finalmente, devem deixar um pouco de lado a política, e se unirem ao redor dos televisores para compartilhar a emoção de torcer pela Seleção Brasileira.
Daqui a poucos dias, milhares de brasileiros se vestirão de verde e amarelo e sairão pelas ruas, com suas vuvuzelas e bandeiras, torcendo pela Seleção.
A Copa do Mundo é a maior competição internacional organizada pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) a cada quatro anos. O evento é uma criação do francês Jules Rimet, ex-presidente da FIFA, que em 1928 instituiu a primeira edição para acontecer dois anos depois. Então, a Copa começou a ser realizada em 1930, com o primeiro torneio sediado pelo Uruguai. O objetivo de Rimet era unir em confraternização equipes dos dois hemisférios do planeta.
Em 2022, o torneio acontecerá no Qatar, o primeiro país do Oriente Médio a receber uma Copa do Mundo. O início será neste domingo (20), no estádio Al Bayt, que será palco da tradicional cerimônia de abertura do mundial, pouco antes do duelo entre Qatar e Equador. É esperado que, ao menos, 5 bilhões de pessoas assistam aos jogos em todo o mundo.
O Brasil é, mais uma vez, um dos favoritos para vencer a Copa do Mundo. A Seleção Brasileira de futebol surgiu em 1914, na mesma época em que foi fundada a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Desde então, é uma das seleções de maior destaque internacional, sendo a única a acumular cinco campeonatos mundiais e participação em todas as Copas realizadas.
A Seleção Brasileira viveu, entre 1958 e 1970, uma verdadeira Era de Ouro, conquistando seus três primeiros títulos. Após, passou por diversas fases, com destaque para as equipes que faturaram títulos em 1994 e 2002. Nas últimas quatro Copas: 2006 (Itália); 2010 (Espanha); 2014 (Alemanha) e 2018 (França) a Seleção não ganhou o torneio mundial. Portanto, o último título conquistado pelo Brasil aconteceu no dia 30 de junho de 2002, na Copa do Japão e da Coreia do Sul, há exatos vinte anos. Com isso, os jovens brasileiros da geração Z nunca viram o Brasil ganhar uma Copa do Mundo.
O jejum de vitórias na Copa do Mundo, em 20 anos, incomoda e põe dúvidas sobre a qualidade do futebol praticado no Brasil. Outro jejum já aconteceu na história da ‘Seleção Canarinho’, entre o tricampeonato de 1970 e tetra de 1994. Foram 24 anos de jejum. Atualmente, entre as justificativas que mais se encaixam com a realidade da seleção é o fato de que a maioria dos jogadores brasileiros convocados jogam em times europeus. Assim, estratégias, preparação física e rigores táticos, por exemplo, não são mais novidades. Todos as conhecem e se preparam para os jogos e, como para os jogadores que atuam nos times europeus, a exigência de alta performance, com intensidade e velocidade, já existe, os jogadores brasileiros ficam sem grandes diferenciais que potencializem a possibilidade do Brasil ganhar o hexacampeonato.
Independente das chances de faturar a Copa, o clima de alegria e expectativa irá contagiar o país e fará com que uma multidão se una em um só coro a favor da seleção ao som de cornetas, vuvuzelas ou até mesmo do silêncio que toma conta das ruas em dias que a Seleção entra em campo. Crianças, jovens e adultos, todos unidos, independente dos “lados políticos”, estarão juntos, com camisas e bandeiras verde e amarela torcendo pelo Brasil. 

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