Todos foram prefeitos, pois a liderança local só pode ser solidificada e reconhecida depois da administração de uma prefeitura. Esses nomes citados acima marcaram época. Dois nomes que ainda precisam fortalecer suas lideranças como prefeitos são Orlando Morando (PSDB) e Alex Manente (PPS)
Nos últimos anos, passaram pelas prefeituras de Santo André, João Avamileno (PT), Aidan Ravin (PSB) e, agora, Carlos Grana (PT); em São Bernardo, Maurício Soares (PT), William Dib (PSDB) e Luiz Marinho (PT) e em São Caetano, José Auricchio Júnior (dois mandatos) e agora Paulo Pinheiro (PMDB). Desses oito ex-prefeitos e prefeitos, os que se destacaram mais foram Dib e Marinho, em São Bernardo. Dib, provisoriamente, está deixando a política porque não vai disputar a reeleição para deputado federal no próximo ano e Marinho vem ampliando cada vez mais seu espaço no PT, tornando-se um líder regional, e caminha para formar uma sólida liderança na cidade. Em Santo André, o prefeito Aidan se empolgou com o cargo e outras coisas mais e esqueceu de beneficiar os moradores com obras e serviços. No comando da prefeitura, perdeu a reeleição para um candidato pouco conhecido, o atual prefeito Carlos Grana que, até agora, tem beneficiado os moradores com obras e serviços. Em São Caetano, o ex-prefeito José Auricchio Júnior tinha tudo para ocupar o lugar de Braido e Tortorello. Depois de bom primeiro mandato que lhe proporcionou a reeleição, jogou tudo pela janela e como resultado não conseguiu eleger sua candidata com a prefeitura nas mãos. Paulo Pinheiro, por sua vez, ainda procura seu próprio caminho, mas está tropeçando nos grupos que o ajudaram financeiramente na campanha. Ele tem que definir o seguinte: “sou o prefeito, por isso mando na prefeitura”.  Enfim, os que atuam nos bastidores da prefeitura sempre procuram prejudicar o sur-gimento de novas lideranças políticas. Braido se tornou o grande líder porque na prefeitura quem mandava era ele. É isso aí.