Para se ter uma idéia disso, Uma construtora lançou, numa área pequena nas proximidades da Prefeitura de Santo André, quatro torres com entrada única que dá acesso a uma pequena alameda para chegar até a entrada dos prédios. Os moradores, na maioria das vezes, são obrigados a buscar as visitas na porta do prédio.
Mas, o pior de tudo é a falta de consideração das construtoras com os veículos que transitam pelas ruas onde estão sendo erguidas as torres. No dia em que vão encher as lajes, é um salva quem puder. As betoneiras fecham quase todos os espaços das ruas no horário de expediente, deixando uma pequena passagem para um veículo passar numa rua com duas mãos. A situação é mesma quando as empresas vão entregar materiais usados na construção.
Por outro lado, nem sempre dá para confiar nas construções. Recentemente, na Avenida Pery Ronchetti, São Bernardo, cinco ou seis torres foram construídas no local que tinha o solo contaminado. Os moradores só ficam sabendo do problema depois que mudaram para os apartamentos adquiridos. Numa enorme parede construída ao lado da avenida citada, que contorna as torres, parte enorme do muro desmoronou nas proximidades de uma das torres. Para levantar o muro que ruiu, os engenheiros demoraram alguns meses.
Mas, o problema maior acontece quando o prédio é entregue aos moradores. Para se ter uma idéia, nos prédios construídos ao lado da praça esportiva no Baetão, São Bernardo, as ruas ficaram esburacadas por causa dos pesos das betoneiras e também dos enormes caminhões na entrega do material de construção. Agora, os buracos foram tapados com remendos e sem colocar novo asfalto em toda a extensão da rua. O remendo ficou maior que a altura do o piso da rua. Os veículos que passam por lá trepidam como se tivesse buraco.