O eleitorado apostou, então, na eleição do vereador Paulo Pinheiro, que tinha muito carisma junto aos eleitores. A escolha não foi das melhores, pois o prefeito, com pouca experiência administrativa, não está conseguido tocar a prefeitura, que é uma máquina política e mal utilizada pode derrubar qualquer prefeito. O atual governante, “gente boa”, é “prisioneiro” do secretariado, dominado por um secretário (todo-poderoso), que impõem, no dia-a-dia, seu estilo que é obedecido pelos demais. Para isso, mudou várias vezes o secretariado. Seu estilo chegou ao conhecimento do eleitorado ao demitir, sem dó e sem piedade, o ex-secretário da Saúde, Mário Chekin, que tinha acabado de sofrer um infarto. Para isso, teve a ajuda de um empresário. A atual administração, com enorme dificuldades, está perdendo a confiança do politizado eleitorado, que já faz críticas abertas ao governo. Numa pesquisa feita por uma publicação local, a colocação da atual administração de São Caetano foi fraquíssima. Além disso, o prefeito apoiou um candidato local para deputado estadual, mas a votação não foi das melhores em São Caetano, onde conseguiu apenas 7,8 mil votos. Para se ter uma idéia, o deputado Orlando Morando, na cidade, obteve 16,2 mil votos, que foi o mais votado. Por tudo isso e mais dois anos de administração, é provável que o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), eleito com 61,1 (63,35%) em 2012, vai ter enormes dificuldades para repetir esse excelente resultado alcançado. Nessa ocasião, venceu uma adversária apoiada pelo então prefeito José Auricchio (PTB), depois de oito anos de mandato. Foi uma bela façanha que dificilmente será reprisada em 2016, pois o eleitorado politizado da cidade, nas brincadeiras sobre políticos, dizem que o prefeito atual é o maior cabo eleitoral do ex-prefeito Auricchio. Enfim, o todo-poderoso, que manda na atual administração, poderá facilitar o retorno do ex-prefeito Auricchio. O politizado eleitorado de São Caetano sabe muito bem escolher seu candidato.