01 May 2024


Os presidentes passam, peemedibistas ficam

Publicado em Editorial
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A preocupação da mídia com as primeiras manifestações sobre impeachment da presidente Dilma Rousseff, no domingo passado, foi a de divulgar que a oposição teve "adesão menor", no Estadão, e "40 mil se reúnem no menor protesto anti-Dilma em São Paulo", na Folha".  Isso realmente é curioso, pois ressaltam no texto que "as manifestações tiveram caráter nacional", porém os partidos de oposição acreditam em novo protesto, em março, na expectativa de que coincida com as votações do Congresso, que irão decidir o futuro de Dilma. A mídia, assim, insiste na "perda de público" do movimento de domingo (13). No entanto, é bom recordar que, logo depois da posse de Dilma, no início deste ano, as manifestações de rua contaram com mais dois milhões de participantes em todo o País. Na ocasião, os manifestantes estavam inflamados com a possibilidade de derrubar Dilma. No entanto, o povo não contou com nenhum apoio de partido político, pois é por meio deles que o impeachment poderia ser concretizado na Câmara Federal, por deputados federais e senadores. Nenhum partido político, entre os 34 que existem no País, apoiou os brasileiros que foram para ruas protestar contra a atual presidente. Nem o principal partido de oposição, PSDB, teve coragem de levar adiante o impeachment, pois faltou raça e sangue aos líderes desse partido: Fernando Henrique Cardosos, Aécio Neves e José Serra. Todos ficaram quietinhos. Assim, perderam a maior oportunidade de derrubar Dilma, pois o povo brasileiro, nas ruas, pedia a saída da presidente. Agora, há uma presença forte do PMDB nos meios políticos em Brasília. O jornalista José Roberto de Todedo, no sua coluna no Estadão, na segunda (14), revela que "o jogo político continua sendo entre paredes, em ambiente com ar condicionado, projetados por Oscar Niemeyer. Em Brasília, o PMDB joga sempre em casa. O PT acha que a casa é dele, mas sofre da síndrome do inquilino que se julga proprietário. Os presidentes passam, e os peemedibistas ficam. Muito antes de adolescentes ficarem uns com os outros, o PMDB ficava com o poder. Namoradeiro, parece que vai ficar de novo. É isso aí.

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