A esperteza de um político em cargo público, realmente, vem crescendo atualmente nos últimos anos. Em 2014, os jornais Estadão e Folha, nesse período, publicaram, com detalhes, o relacionamento de políticos inescrupulosos com doleiros, contraventores e outras espécies de fauna que quer enriquecer com o dinheiro público. Nessa época, os jornais conseguiram documentos que comprovam o desvio do dinheiro público para o bolso de políticos e para quem exercem cargos públicos. A revista Veja, naquela época, se destacou na publicação de casos que dilapidaram o erário público, e publicou, sob o título "Raposas de Tooga", na edição 2371, informou que "numa pesquisa, 62% dos conselheiros de tribunais de contas são políticos em fim de carreira e 20% deles respondem processo". Como se sabe, a função, dos que ocupam uma carreira nos tribunais e mau uso do dinheiro. É responsabilidade demais. Mas, a revista mostrou que político Robson Marinho (PSDB) ocupou uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, com conselheiro do órgão e desde 2008 foi acusado de ter recebido dinheiro para favorecer uma multinacional francesa. Isso há alguns anos trás. E esse furor de garfar dinheiro do governo federal, das empresas federais e também dos governos estaduais e municipais e empresas estaduais e municipais. De repente, não mais de repente, surge no Paraná a Operação Lava Jato, sob o comando de que começou a fiscalizar políticos e empresas que estavam fazendo esquema de lavagem de dinheiro e outras coisas mais com o dinheiro da Petrobrás. A "brincadeira" aumento ainda mais, pois, antes, a garfada da grana era de alguns milhões, mas com a Petrobras, empreiteiros e políticos aumentaram o valor do dinheiro, fazendo subir a garfada de alguns milhões para bilhões. Aí, o negócio pegou fogo. Políticos, diretores da empresas, políticos, intermediários, empreiteiros entraram de vez nos bilhões da Petrobrás até a chegada da Operação Lava Jato. No entanto, políticos poderosos de anos atrás, José Sarney, Renan Calheiros e o senador Romero Jucá quiseram acabar o esquema Lava Jato, pois eram mestres em conseguir dinheiro em suas andanças políticas. Enfim, o Lava Jato continua trabalhando firme e esses três da pesada por pouco não foram presos pelo STF.