01 May 2024


Que prefeito irá conseguir a reeleição?

Publicado em Editorial
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Os políticos do ABC, que exercem cargos eletivos, por necessidade deveriam ser obrigados a acompanhar o noticiário sobre as atividades da Assembleia Legislativa do Estado, Câmara Federal, Palácio do Planalto e também do Palácio dos Bandeirantes. Teriam que acompanhar diariamente pelos jornais ou por outro tipo de mídia. Porém, não são todos os políticos locais que estão dispostos a dedicar dezenas de minutos diariamente para se inteirar sobre o que acontece na vida pública deste país. Infelizmente, essa é a triste realidade. Não são apenas os políticos. Profissionais liberais, empresários, professores, etc, dificilmente leem jornais diariamente, que normalmente trazem notícias com detalhes nem sempre encontradas nos noticiários de TV. No entanto, é que as coisas com valores duvidosos quase sempre são copiadas pela classe política do ABC. Isso pode se observar na indicação de nomes para equipe de secretários dos prefeitos de Santo André, São Bernardo e São Caetano, empossados dias atrás. A novidade é que as dezenas de secretários, agora, também tem ao lado os secretários adjuntos e com todas mordomias possíveis (gabinetes especiais para cada secretário e também para os secretários adjuntos, carros com motoristas, verbas de representação, etc). Não temos nada com essa inflação de gente auxiliando o novo mandatário da cidade. Muito pelo contrário, estamos torcendo para que façam uma boa gestão em benefício da sofrida população do ABC, que foi penalizada por prefeitos que só preocuparam com o caixa dois, deixando a população a ver navios. Normalmente, em política, os prefeitos, que a reeleição, na grande maioria, foram os que colocaram como prioridade os benefícios à população. Os que priorizaram o caixa dois não tiveram sucesso na disputa do segundo mandato. É bom recordar anos atrás, época de Walter Braido, Lauro Gomes, Fioravante Zampol e outros mais, a equipe de secretários, na totalidade, não tinha mais do que seis ou sete auxiliares. E funcionava perfeitamente por causa da cobrança diária desses prefeitos. O secretário, nessa época, dedicava-se mais a tempo ao cumprimento de sua tarefa na prefeitura do que fazer política partidária ou desfilar em eventos sociais por causa do status proporcionado pelo cargo. Um empresário bem sucedido em negócios, que já nos deixou, dizia o seguinte: "numa reunião com até quatro pessoas presentes, dá para chegar a um acordo, com mais gente é difícil". Agora, os atuais prefeitos vão se entender com mais de 20 secretários no dia-a-dia de uma prefeitura. Não é fácil. Para um prefeito, o que está em jogo é conseguir a reeleição daqui a quatro anos. Quem vai conseguir?
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