É uma maravilha ser eleito deputado federal neste país, pois o Fundo Partidário pagam viagens de jatinho, bebida alcoólica, churrascos e até contas pessoais de dirigentes. Os gastos formam uma “caixa-preta” de R$ 3,57 bilhões. Quer dizer, dinheiro é que não falta aos nossos valorosos deputados federais. Quem publicou a matéria sobre o Fundo Partidário de cada partido foi o Estadão, na edição de domingo (12), conseguindo as prestações de contas de despesas de 2011 a 2016, ainda pendentes de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim, a estimativa é de que esse passivo burocrático some 560 mil páginas, guardadas em centenas de pastas nos arquivos do tribunal. Segundo a matéria, “as legendas costumaram apresentar notas fiscais sem mostrar como, quando, onde e para qual finalidade foi o gasto. No momento, os técnicos trabalham com despesas de 2011, entregues em 2016”. O julgamento dessas contas, com prazo para eventuais punições expira em cinco anos, dois dias antes da prescrição. Os partidos negam irregularidades. Por outro lado, os recursos públicos encaminhados aos partidos brasileiros pelo Fundo Partidário, em muitos casos financiam gastos escuros e, em muitos casos, questionados pela Justiça Eleitoral. O valor encaminhado pelos partidos entre 2011 e 2016, corrigido pela inflação, e está nas prestações de contas à espera de Julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A estimativa é que o passivo some aproximadamente 560 mil páginas, divididas em centenas de pastas. As legendas costumam apresentar notas fiscais sem especificar qual finalidade do gasto em recursos públicos. Na prestação de contas do PSDB de 2015, apareceram diversas notas de fretamento da Reale Táxi Aéreo, sem essas informações, senador Aécio Neves (MG) costuma voar em aviões alugados. Na maioria dos casos, as prestações informam de forma genérica o serviço prestado. Nas contas do PSB de 2015 há uma nota de uma rede varejista referente à compra de uma TV Samsung Led de 55 polegadas e definição 4k. Não há informação sobre onde o aparelho é usado. Enfim, os deputados federais têm dinheiro à vontade, por meio do Fundo Partidário. O TSE baixou uma resolução exigindo, a partir de abril deste ano, a digitação de todas as notas, para publicá-las mensalmente na Internet. Será que a nova ordem será cumprida?