03 May 2024


Fábula do Escorpião e a Tartaruga – Reflexão

Publicado em Luiz José M. Salata
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Nos dias atuais, a fábula nominada quem sabe diz respeito aos acontecimentos que estamos vivendo pois coincidentemente retratam os comportamentos de muitas pessoas ou classes sociais, políticas e até oficiais. Relembremos a relação: Um escorpião desejava atravessar um rio, mas ele não sabia nadar. Então, decidiu perguntou a tartaruga: – Posso atravessar esse rio agitado em suas costas? – Você está louco? – respondeu a tartaruga – tenho certeza que você vai me picar enquanto eu estiver nadando e me afogarei. – Querida tartaruga, – respondeu o escorpião – se eu fosse te picar eu também me afogaria. Que lógica tem isso? Depois de um momento de reflexão, a tartaruga convencida pelo escorpião, concordou em transportá-lo. – Sobe, disse ela. O escorpião subiu no casco da tartaruga e ela se jogou na água.
Quando estava atingindo o meio do rio, o escorpião lhe deu uma impiedosa ferroada. O veneno agiu quase que de imediato paralisando a tartaruga que não conseguiu mais nadar e começou a ir para o fundo, levando junto seu passageiro. Com ar de indignação, voltando-se para o escorpião, a tartaruga disse: – Quero lhe perguntar uma coisa: você disse que não havia lógica em você me picar. Por que fez isso? – Não tem nada a ver com a lógica, – respondeu ele – é simplesmente a minha natureza. Moral da história: - Cuidado com aqueles em que você decide confiar. Quem tem uma índole ruim acaba se revelando, mais tarde ou mais cedo, e pode te prejudicar. Ensinamentos: A fábula nos ensina sobre a importância de agirmos com cautela quando formos depositar a nossa confiança em alguém. Na história, o escorpião pode ser a representação de pessoas que agem de má fé enquanto a tartaruga pode representar a ingenuidade de pessoas que confiam cegamente nos outros. Interpretação da fábula - Quando o escorpião pede à tartaruga para carregá-lo nas costas, logo ela desconfia do seu pedido. Encarando a situação de um modo racional, sabe que correrá perigo, já que o outro poderá atacá-la, arrastando os dois para o fundo do rio. No entanto, os apelos conseguem convencer a tartaruga: se ela se afogar, o escorpião morrerá também.
Movida por essa lógica, ela resolve transportá-lo. No final, os dois acabam no fundo do rio, porque a natureza do escorpião é machucar, mesmo se isso causar a própria ruína. Assim como o escorpião da história, também existem pessoas que não se importam de se afundar, só para a prática de fazer mal aos outros. É por isso que não devemos depositar a nossa confiança em qualquer um. Dita fábula nos ensina sobre a importância de agirmos com cautela quando formos examinar a possibilidade de confiança em pessoas que exercerão postos nos mais variados credenciamentos oficiais, diretos ou indiretos, pois se torna preocupante a concessão de crédito àqueles que não preenchem os requisitos morais e intelectuais, para tanto.
Lamentavelmente, o nosso país atravessa um período de grandes turbulências sociais e políticas, sempre em prejuízo à população que clama por dias melhores e equilibrados momentos destinados à formação moral e intelectual dos nossos jovens, os quais na sua totalidade não merecem a atuação maliciosa dos componentes dos órgãos oficiais. Quem sabe o tempo irá demonstrar o grave e grande prejuízo por que ora passamos, comprometendo a razão maior do futuro dos nossos descendentes em um país rico e pujante como o nosso, nos mais variados aspectos. Contudo, contrariamente dotado de personagens de moral duvidosa pela atuação nos seus cargos e funções públicas originados de grupos que comprometem a boa e correta atuação no serviço público. Tal preocupação é demonstrada pelas composições do Poder Judiciário, em todos os seus níveis, desde a mais alta Corte e os de menor graduação; do Poder Executivo, por seu líder e os auxiliares diretos desde os ministérios até as pequenas Prefeituras Municipais; e o Poder Legislativo, composto do Senado Federal e Câmara dos Deputados, das Assembleias Legislativa e até os Vereadores das pequenas comunas. Diante dos teores das diversas fábulas quanto às suas interpretações, nota-se a coincidência da moral a ser analisada pelos comportamentos por aqueles que carregam flagrantemente a total ausência de condições e requisitos para o exercício oficial dos destinos da nação. Vamos relembrar a situação do país há cinquenta anos, os acontecimentos, os personagens e as ocorrências e veremos que a fábula tem muito a ser analisada. Para tanto, só o tempo vai dizer pela projeção temporal do que nos espera. É viver para crer.

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