Efeito
Segundo o jornalista Diogo Mainardi, a popularidade do presidente Jair Bolsonaro desmoronou após o afastamento do ex-ministro Sergio Moro, citando dados do tracking da XP, que avalia diariamente o governo. “Moro demitiu-se em 24 de abril. O efeito no tracking foi imediato. No dia seguinte, a linha vermelha - que corresponde àqueles que consideram o governo ruim ou péssimo - disparou de 33% para 44%, enquanto a linha amarela, dos apoiadores do bolsonarismo, caiu de 33% para 27%. No total, uma perda de 17 pontos, que se mantiveram praticamente iguais até agora, seis semanas mais tarde. Na quarta (8), os números eram 41% e 25%”, revelou.

Solução
Depois de diversos episódios de minimizar a pandemia de Covid-19, como “fantasia”, “histeria da mídia”, “gripezinha”, “E daí? Quer que eu faça o que? (em relação às mortes), etc, o presidente Jair Bolsonaro, na última semana, testou positivo para o novo coronavírus. Porém, quem pensou que ele poderia voltar atrás e considerar a gravidade da doença, se enganou. Bolsonaro afirmou não ter problemas, pois tem “histórico de atleta” e que a solução é tomar hidroxicloroquina. Em vídeo, na terça (7), o presidente  afirmou: “Estou muito melhor. Com toda a certeza, está dando certo”.

Pós-tombo
Segundo dados do IBGE divulgados, na quarta (8), as vendas do comércio varejista subiram 13,9% em maio, na comparação com o mês anterior. Em abril, o setor havia registrado o pior resultado da história, com queda recorde de 16,3%. Apesar do avanço, em maio, o varejo ainda não se recuperou da queda acumulada de março e abril (-19,1%). O recuo é de 3,9% no acumulado deste ano e em relação a maio do ano passado, a queda nas vendas é de 7,2%.

Cômico
Um magistrado da capital paulista, que ganha R$ 40 mil por mês, foi acusado de levar para casa, diariamente, mais de dez garrafas de água do fórum onde atua. O desfalque teria sido de 60 recipientes por semana, que eram “guardados” pelo magistrado em sua própria mochila. No total, o juiz teria embolsado 240 garrafas em um mês. Os desembargadores do Órgão Especial do TJ-SP, por unanimidade, decidiram instaurar um processo disciplinar contra o juiz.

Salto
Segundo a Receita Federal, as vendas registradas por meio de notas fiscais eletrônicas, em todo o País, registraram, em junho, o maior patamar do ano, com uma média diária de R$ 23,9 bilhões. O crescimento chegou a 15,6% na comparação com maio e a 10,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Nos estados do Sudeste, a média diária de vendas deu um salto de 17% em junho.

Lançamentos
Os lançamentos do mercado imobiliário devem cair entre 30% e 25% em 2020 na comparação com 2019, segundo o vice-presidente do Sindicato de Habitação (Secovi-SP), Claudio Hermolin. De abril a junho, havia um cronograma de lançamentos avaliados em ao menos R$ 2,5 bilhões, mas nada se concretizou. Até agosto, é esperado lançamentos na ordem de R$ 700 milhões em São Paulo.

Críticas
Membros da cúpula do governo do prefeito de Santo André, Paulo Serra, estão comemorando. Em pleno ano eleitoral e ainda com pandemia, todas as críticas recebidas pela equipe do prefeito, por meio das redes socais, na avaliação deles, são ‘leves e pontuais’, ou seja, tratam de pedidos de recapeamento em determinada rua, falta temporária de um medicamento em alguma UBSs específica, etc.
 
Investimentos
A Prefeitura de Santo André já conseguiu o maior número de empréstimos dos últimos governos, para obras de infraestrutura na cidade. Nos bastidores, comenta-se que dois grandes articulares desses novos investimentos seriam o ex-superintendente regional Sudeste da Infraero e atual secretário executivo do Consórcio Intermunicipal, Edgard Brandão, e de um poderoso advogado.

Investimentos I
Mesmo com alto volume de empréstimos, a cidade não ficará endividada. Isso porque os recursos são, em sua grande maioria, de ‘fundo perdido’, ou com longo prazo para o pagamento. Os prazos para início de pagamento começam daqui a 2 ou 3 anos.

Do contra
Um prefeito do ABC tem incentivado e apoiado a reabertura dos estabelecimentos comerciais, restaurantes, entre outros, por meio de decretos e, ainda, por lives, nas redes sociais. Só que um vereador, da base aliada do governo e assíduo frequentador das inaugurações e eventos da Prefeitura, tem aconselhado os comerciantes tradicionais da cidade o inverso. Pediu para aguardarem mais alguns dias, ou semanas, para reabrirem.

Foco
Com a definição das datas e prazos do calendário eleitoral, os prefeitos do ABC têm endossado a máxima que a pandemia está sob controle e, até, que a região já atingiu o platô (quando o número de registros diários da doença fica mais estável), que segue uma linha horizontal e, depois, na sequência, inicia o decréscimo. Agora, o foco é entrega de obras, inaugurações e a reabertura de tudo. Só que os números não negam. O ABC já dobrou o número de casos, desde a abertura e os óbitos já passaram dos 1,3 mil.

Infectados
Além do presidente Bolsonaro, infectado pelo novo coronavírus, líderes políticos do ABC também não passaram ilesos pela pandemia. Em São Bernardo, primeiro foi o prefeito Orlando Morando e sua esposa, Carla Morando. Em seguida, o vereador e ex-secretário de Esportes, Alex Mognon. Em Santo André, o ex-prefeito Aidan Ravin permanece internado. Vanderlei Siraque, ex-deputado pelo PT e Ailton Lima, pré-candidato à Prefeitura de Santo André, também foram positivados com o vírus.