26 Apr 2024

Publicado em MIRANTE
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Vitorioso
No segundo turno das eleições municipais, o MDB foi o partido que mais conquistou prefeituras. Foram 10 vitórias. Depois aparecem PSDB e Podemos, com oito e seis prefeitos, respectivamente. Já o PT ficou como o maior derrotado, pois perdeu 11 das 15 disputas de que participou, no domingo (29) de novembro. O segundo turno das eleições foi realizado em 57 municípios, sendo 18 capitais.
 
Mais votados
O partido que fez o maior número de prefeituras nas Capitais do Brasil, nessas eleições, foi o MDB, com cinco; PSDB e DEM com quatro, cada um; 2 PP, PDT, PSD e PSB e 1 Republicanos, PSOL, Podemos e Avante. Já em relação aos prefeitos eleitos nas Capitais, o mais votado foi Arthur Henrique (MDB), de Boa Vista (RR), com 85,36% dos votos; seguido de Bruno Reis (DEM), de Salvador (BA), com 64,20%; Eduardo Paes (DEM), do Rio de Janeiro, com 64,07% e Kalil (PSD), de Belo Horizonte (MG), com 63,36% dos votos.
 
Moderado
O prefeito reeleito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), manteve o tom ameno na campanha à reeleição, no segundo turno. Apesar da pressão para que a estratégia do tucano contra o adversário, Guilherme Boulos (PSOL), mudasse do crítico-construtivo para ataques incisivos e da desconstrução total de Boulos, Covas bancou os riscos do “jogo limpo”. O resultado não só agradou aos eleitores, aos tucanos do partido, mas mostrou que é possível fazer política sem ódio.
 
Força
O resultado das eleições municipais deixou claro a força dos partidos do Centro. Ainda é cedo para se avaliar se essa força se manterá até 2022, contrariando cenários de polarização, com pitadas de ódio. Um dos partidos do Centrão, que mais cresceu nesse pleito eleitoral, o DEM já está dividido. Alguns membros da cúpula são favoráveis à candidatura do apresentador Luciano Huck, que recebeu convite para se filiar ao partido. Outros preferem apoiar o projeto presidencial do governador João Doria (PSDB).
 
Força I
Com isso, a ala paulista do DEM ficou em alerta, pois Rodrigo Garcia (DEM) e vice-governador do Estado, já teria fechado aliança com João Doria (PSDB), caso ele seja candidato a presidente em 2022. Garcia seria candidato ao Governo do Estado. Porém, a ala de fora de São Paulo acredita que o PSDB irá querer lançar candidato próprio em São Paulo. Os dois cenários podem ser favoráveis ao prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), que nunca escondeu sua vontade em alçar voos políticos fora do município, principalmente, no Governo do Estado.
 
Voo
Até hoje, nenhum ex-prefeito do ABC conseguiu emplacar uma candidatura a governador do Estado, nem compor como vice. Morando poderia ser o primeiro, caso ganhe posições na corrida política partidária até 2022. O prefeito de São Bernardo poderia, então, tanto compor como vice de Rodrigo Garcia (DEM), ou como candidato próprio dos tucanos a governador. A oportunidade parece tentadora, porém, Morando teria que abandonar seu mandato como prefeito e arcar com possíveis descontentamentos de seu eleitorado.

Disputa
Das 16 cidades do Estado de São Paulo, onde houve segundo turno, o PSDB disputava o maior número de prefeituras. Das seis cidades onde o partido disputou o comando das prefeituras, ou seja, Piracicaba, Praia Grande, Ribeirão Preto, São Paulo, São Vicente e Taboão da Serra; foi vitorioso em três, São Paulo (Bruno Covas); Praia Grande (Raquel Chini); Ribeirão Preto (Duarte Nogueira). Já no primeiro turno, os tucanos conquistaram 176 prefeituras paulistas dos 645 municípios do Estado. Portanto, a sigla foi vitoriosa em 179 cidades do Estado de São Paulo.
 
Contramão
O segundo turno das eleições mostrou que o antipetismo ainda existe entre os eleitores do País. Os três principais candidatos a prefeito apoiados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo; Manuela D’Ávila (PCdoB), em Porto Alegre e Marília Arraes (PT), no Recife, saíram derrotados. Já no ABC, o PT voltou ao comando das Prefeituras de Mauá, com Marcelo Oliveira, após as gestões do ex-prefeito Oswaldo Dias (PT), que governou a cidade por três vezes, entre 1997 a 2000, 2001 a 2004 e de 2009 a 2012.
 
Contramão I
Em Diadema, o PT também voltou ao comando da Prefeitura. José de Fillipi Júnior fará seu quarto mandato como prefeito. O petista já tinha sido prefeito de Diadema outras três vezes, (1993-1996), (2001-2004) e (2004-2008). Também será o sétimo governo do PT na cidade, que já foi administrada por Mário Reali (2009-2012), José Augusto da Silva Ramos (1989-1992) e Gilson Correia de Menezes (1983-1988).

Afastados
O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), ficará de licença para tratamento pós-Covid-19 até 20 de dezembro. O afastamento foi aprovado na Câmara Municipal, na terça (1). Na mesma sessão foi concedida, também, licença ao vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB), para tratar de assuntos particulares, até 11 de dezembro. Com isso, o presidente da Câmara Municipal, Pio Mielo (PSDB) assumiu como prefeito interino.
 
Imbróglio
Auricchio, que continua com sua candidatura indeferida no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aguarda desfecho de recurso judicial para reverter a situação, o que deve ocorrer até o dia 18 de dezembro, último dia para a diplomação dos eleitos. Caso Auricchio não obtenha vitória, o próximo presidente da Câmara poderá assumir o comando da Prefeitura por até 90 dias e, nesse período, convocar nova eleição para definir o prefeito.

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