07 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Dito
O presidente Jair Bolsonaro, em pronunciamento, na terça (23), mudou o tom do seu discurso no combate ao coronavírus. Fez questão de reforçar a campanha de vacinação e explicou que “2021 será o ano da vacinação dos brasileiros”. Na ocasião, ainda disse: “sempre afirmei que adotaríamos qualquer vacina, desde que aprovada pela Anvisa e assim foi feito”.

Memória
O site UOL relembrou, em vídeo, algumas afirmações anteriores do presidente, que agora, é a favor das vacinas. “Toda e qualquer vacina está descartada”, afirmou Bolsonaro, no dia 21 de outubro de 2020. Já no dia 29 de outubro último, disse: “o dinheiro é meu não do povo, não vai comprar tua vacina também não. Procura outro para pagar a tua vacina” e no dia 19 de dezembro último, enfatizou: “pressa da vacina, não se justifica”.

Lawfare
O presidente estadual do PT e pré-candidato a deputado federal, Luiz Marinho (PT), comentou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de que o ex-juiz Sergio Moro atuou com parcialidade ao julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato. “Lula é inocente. Essa decisão mostra o lawfare praticado contra Lula neste julgamento e, mais, o verdadeiro conluio entre o magistrado e os acusadores na tentativa de imputar culpa a um adversário político (..) O STF resgata a credibilidade do Poder Judiciário. Mostra que as violências cometidas na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba foram de responsabilidade, única e exclusivamente, de Moro e seus miquinhos amestrados”.

Decisão
O Ministério da Saúde descumpre ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para repassar R$ 245 milhões mensais para manter as UTIs exclusivas para pacientes graves com Covid-19. Na segunda (22), o governo de São Paulo voltou a cobrar que seja cumprida a determinação. Mesmo com a decisão favorável, na última semana o Estado só recebeu o equivalente a 20% dos repasses ainda pendentes do governo federal para completar o financiamento dos leitos ativos no primeiro trimestre. “O Governo Federal tem deixado Estados e municípios brasileiros numa situação asfixiante”, afirmou o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia.

Decisão I
Com a ausência do governo federal, o déficit para o SUS do Estado de São Paulo ultrapassa R$ 381 milhões entre janeiro e março para manter o atendimento em UTIs. No dia 27 de fevereiro, o STF decidiu que o Ministério da Saúde deveria repassar R$ 245 milhões mensais ao Governo do Estado para manutenção dos leitos. Estão habilitados em São Paulo pelo Ministério de Saúde 3.190 leitos de UTI Covid-19, dos 5.112 ativados até o início do ano.

Sem culpa
Alguns prefeitos do ABC, temendo a queda na popularidade, piora na insatisfação dos setores econômicos, ainda mais e tentando driblar a “culpa” pela adoção de medidas mais rígidas no combate à pandemia, das tomadas pelo Governo do Estado, com a fase restritiva, tentaram, por meio do Consórcio Intermunicipal, com que o Governo de São Paulo endurecesse as medidas na região, com pedido de lockdown. Receberam uma negativa e, então, foi adotada a antecipação de feriados municipais para tentar frear o avanço do vírus no ABC.

Desunião
As Prefeituras do ABC bem que tentam mostrar a todos que estão unidas e que o debate por temas regionalizados, de fato, existe entre os prefeitos, por meio do Consórcio Intermunicipal. Porém, na prática, não é o que ocorre. A entidade uniu os prefeitos para decretar feriado de uma semana em todas as cidades do ABC, porém, os prefeitos não chegaram a um consenso. Cada cidade antecipou um feriado e em dias diferentes. Como os municípios são conurbados, a população poderá desfrutar de vários feriados no mesmo dia. Por exemplo, enquanto, em Santo André, na terça (30), é Tiradentes; em São Bernardo é aniversário da cidade; em São Caetano, é Consciência Negra e, em Mauá e Diadema, será o dia da Revolução Constitucionalista.
 
Deu na Mídia
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), e presidente do Consórcio Intermunicipal do ABC, concedeu entrevista ao Bom Dia SP, da rede Globo, na terça (23). Na ocasião, Serra alegou que apesar de tentativas, em diversas reuniões, com membros do Governo de São Paulo para que o governo decretasse um lockdown na Região Metropolitana, inclusive no ABC, recebeu negativa como resposta. “A região metropolitana e o ABC não tem capacidade própria de fazer mais restrições ou implantar um lockdown sem a intervenção do Governo do Estado, que perdeu a oportunidade de mostrar articulação regional metropolitana”, disse.

Deu na Mídia I
O posicionamento de Serra não agradou, em nada, ao secretário de Desenvolvimento Regional e presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi, que na mesma entrevista rebateu: “O prefeito de Santo André, no início da pandemia, entrou com liminar para que mantivesse o funcionamento de bares em períodos duros da pandemia. Ao invés de tomar a decisão adequada, joga a culpa para terceiros. O governo do Estado já manifestou apoio em várias outras medidas. Ele (Paulo Serra) tem toda a autonomia para tomar as medidas que achar adequadas. Agora, dizer que não está tomando uma medida porque entende que elas devam ser tomadas por terceiros. É faltar com a responsabilidade com seu município”, disse.

Deu na Mídia II
Vinholi, ainda relembrou, que foi concedido a todos os municípios brasileiros, por meio de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) autonomia para que sejam adotadas medidas mais restritivas. “A autonomia foi dada pelo STF aos municípios. Se decidirem por medidas mais restritivas terão apoio do Governo do Estado. Agora, colocar na imprensa de um jeito e agir de outro, não vamos aceitar”, afirmou.

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