02 May 2024

Publicado em MIRANTE
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Busca
O presidente Jair Bolsonaro ainda não encontrou um partido para chamar de seu. Desde 2019, quando saiu do PSL, após desavenças com o presidente da sigla, o deputado federal Luciano Bivar, Bolsonaro abriu negociações com nove partidos (Republicanos, Progressistas, PTB, PL, Patriota, Democracia Cristã, PRTB, Brasil 35 e o próprio PSL). Até agora, nenhuma foi exitosa. A provável dificuldade é a exigência do presidente: Bolsonaro não abre mão de ter controle sobre todos os diretórios do partido, sobre o caixa, do alinhamento ideológico e ainda exige a expulsão de deputados que são contrários a ele.

Busca I
A última tratativa, sua ida ao PRTB, partido fundado por Levy Fidelix, fracassou após a viúva e atual presidente Aldineia Fidelix rejeitar essas condições. Com a volta de Lula à cena política e com grande possibilidade do petista ser candidato a presidente, bolsonaristas já avaliam que o ideal seria a filiação de Bolsonaro a um partido com mais estrutura, como o PSL. Em 2018, a sigla se tornou poderosa ao eleger o presidente e 54 deputados e, assim, obter fundo partidário de R$ 103,2 milhões. Como entrave nas tratativas, está a expulsão, a pedido de Bolsonaro, dos deputados Júnior Bozzella, Julian Lemos, Joice Hasselmann e Delegado Waldir.

Vaga
O ex-presidente do TJSP e desembargador aposentado, Ivan Sartori, foi candidato a prefeito de Santos pelo PSD em 2020, e recebeu apoio do presidente Jair Bolsonaro. Sartori terminou a disputa em segundo lugar. Agora, o ex-desembargador, apesar de negar que está em campanha por uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), tem defendido que Bolsonaro indique um juiz de carreira. A próxima substituição no STF ocorrerá em julho, quando Marco Aurélio Mello irá se aposentar.

De fora
Aliados em todas as eleições presidenciais, desde 1994, o PSDB e o DEM irão travar uma verdadeira guerra, rumo às eleições presidenciais de 2022. Isso porque o presidente do DEM, ACM Neto, havia dito ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que se ele insistisse em filiar o vice, Rodrigo Garcia, ao PSDB, as negociações entre os dois partidos para 2022 estariam encerradas. Garcia migrou para o tucanato, na última semana. A filiação foi antecipada, pois ela deveria ocorrer no dia 25 de junho, data da fundação do PSDB.

Apoio
O novo prefeito de São Paulo e presidente municipal do MDB, Ricardo Nunes, já virou peça fundamental para os planos políticos do governador João Doria (PSDB) ao Palácio do Planalto. Nunes ao assumir o comando da maior cidade do País, ganhará mais força no partido que abriga grandes caciques como os ex-presidentes José Sarney, Michael Temer e o senador Renan Calheiros. Esses, têm dialogado com o ex-presidente Lula e rejeitam a ideia de apoiar Doria em uma eventual campanha à presidente.

Apoio I
Por enquanto, Doria conta com o apoio do deputado federal Baleia Rossi, mas para seus planos em São Paulo, com a candidatura do vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), ao Governo do Estado. Uma pedra no caminho dessas tratativas poderá ser o empresário Paulo Skaf (MDB), que foi derrotado na disputa ao governo de São Paulo, em 2018, mas que possui boa proximidade com o presidente Jair Bolsonaro.

Pesquisa
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, participou, na segunda (17), da apresentação dos dados da pesquisa JusBarômetro: ‘A visão da sociedade sobre a Justiça’, promovida pela Associação Paulista de Magistrados (Apamagis). Segundo pesquisa, a maioria da população confia nas instituições que compõem o sistema de Justiça. O estudo mostrou que o nível de satisfação dos usuários da Justiça estadual em relação aos serviços utilizados está acima dos 50%. Em relação ao comportamento do juiz, 61%; instalações das varas, 66% e atendimento dos funcionários, 73%.

Bem
O prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB) avaliou a atuação do Governo de São Paulo, durante a pandemia, de maneira positiva. “No conteúdo e nas posturas, acredito que o Estado tem agido bem na pandemia. Todo o conjunto de medidas que têm sido tomadas e a vacinação, que começou em São Paulo, tem o reconhecimento por parte da sociedade”, disse à coluna. Porém, em relação a uma possível candidatura de João Doria (PSDB) à presidência, pondera: “os números (nas pesquisas) são tão favoráveis ao atual governador, isso têm muito mais a ver com a relação dele com o presidente. Quando as pessoas vão escolher o representante, há a questão pessoal, de empatia, do histórico, tudo isso pesa bastante”, revelou.

Solicitações
O deputado estadual Thiago Auricchio (PL) visitou o prefeito de Mauá, Marcelo Oliveira, na segunda (17), que solicitou aumento no repasse do Governo do Estado para o Hospital Nardini. Na terça (18), o deputado pediu ao Estado a inclusão de um novo grupo nas prioridades de vacinação: os profissionais da assistência social. “São pessoas que estão na linha de frente do combate ao coronavírus e precisam trabalhar com segurança e tranquilidade”, disse.

Nomes
O deputado federal Alex Manente (Cidadania) revelou à coluna que ainda não está pensando na sua reeleição, nem nos nomes do ABC que poderá apoiar nas eleições de 2022. A “ajuda” de Manente é almejada por alguns pré-candidatos, posto que nas eleições de 2018, teve forte contribuição para a eleição de Thiago Auricchio (PL), a deputado estadual. Para 2022, nos bastidores, comenta-se que Alex poderá ajudar, em Santo André, Ana Carolina Barreto Serra, para deputada estadual; e na reeleição de Thiago, em São Caetano, e de Carla Morando, em São Bernardo. “São bons nomes, mas ainda não estou trabalhando nisso”, disse Manente.

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