Ninho
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), concretizou, na quarta (15), sua saída do partido, que foi fundador e permaneceu por mais de 30 anos. O movimento de deixar o ninho tucano estava ensaiado há meses e Alckmin aguardava a definição do candidato à presidência nas prévias do partido. Com a escolha de João Doria, que foi padrinho político, mas acabou se transformando em desafeto, depois das eleições de 2018, Alckmin efetivou a desfiliação. A decisão sobre a nova filiação deverá ocorrer apenas no próximo ano.

Ninho I
O ex-tucano poderá ingressar ao PSD, de Gilberto Kassab, para concorrer ao governo de São Paulo e tentar voltar à cadeira que ocupou por mais de 12 anos. Alckmin também poderá integrar a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como candidato a vice-presidente. Para isso, o mais provável seria sua ida ao PSB.

Sobremesa
É grande a expectativa em relação ao jantar, neste domingo (19), em São Paulo, do grupo Prerrogativas, que reúne advogados progressistas (apoiaram o ex-presidente Lula e criticaram o juiz Sérgio Moro na Operação Lava Jato). Lula confirmou presença, assim como o ex-governador Geraldo Alckmin. Entre mais de 500 pessoas que pagaram R$ 500 por um convite, as atenções estarão voltadas para a dupla de uma possível chapa presidencial em 2022. O encontro será no restaurante Figueira Rubayat.

Professores
Também de olho no Palácio do Planalto, o governador João Doria promete um projeto de lei que vai aumentar 73% o salário inicial dos professores que trabalham em regime de 40 horas semanais, de R$ 2.886,24 para R$ 5.000,00. O custo estimado para os cofres públicos é de R$ 3,7 bilhões. O objetivo é tornar a carreira mais interessante e atrair profissionais mais jovens. Os professores poderão optar pelo novo sistema ou permanecer no modelo atual. A proposta deverá ser enviada à Assembleia Legislativa em janeiro.

Surpresa
Ciro Gomes teve uma surpresa desagradável. Cumprindo ordens da Justiça, a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão em endereços de Ciro e de seu irmão, senador Cid Gomes. A investigação apura suspeita de corrupção durante as obras na Arena Castelão para a Copa do Mundo, entre 2010 e 2013, quando Cid era governador do Ceará. Segundo a PF, há indícios de R$ 11 milhões em propinas. Ciro negou participação no caso e disse que o presidente Jair Bolsonaro "transformou o Brasil num Estado Policial."

Diálogo
Aos poucos, o ex-juiz Sergio Moro vai moldando seu estilo para a dura campanha presidencial. E demonstra que se habituou rápido ao mundo político. Sobre sua curta passagem pelo Ministério da Justiça, afirmou, na quarta (15) que aceitou o convite como uma missão, mas se decepcionou com Jair Bolsonaro. "O presidente não me apoiou. Na verdade, ele sabotou o que se refere ao combate à corrupção." Moro rejeita a polarização Lula-Bolsonaro. "Não existe isso de petista, bolsonarista, existem pessoas abertas ao diálogo".

Covid
Uma polêmica atrás da outra, envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e a Covid. Dessa vez, o motivo foi a posse de André Mendonça no Supremo Tribunal Federal, na quinta (16). O STF só permite acesso a quem apresenta comprovante de vacinação ou teste negativo até 72 horas antes. Como o presidente alardeia que não se vacina, restou a opção do teste, enviado na quarta pela equipe médica da Presidência. Em outubro, Bolsonaro disse ter sido impedido de assistir a um jogo no estádio do Santos, por não comprovar vacinação.

Urnas
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, visitou, na terça (14), a fábrica onde serão montadas as novas urnas eletrônicas, em Ilhéus (BA). E recebeu simbolicamente a primeira urna eletrônica pronta para as eleições do ano que vem. Um dia antes, Barroso esteve em Manaus (AM), na fábrica de componentes do novo modelo, que são enviados para montagem em Ilhéus. Para o próximo ano, serão fabricadas cerca de 225 mil novas urnas, de um total de 577 mil que serão usadas em todo o Brasil.

Encontro
O ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), José Renato Nalini, esteve, na segunda (13), ao lado do presidente do TRE paulista, Paulo Galizia, em São Paulo, para o lançamento do livro “50 Tons da Vida”, volume 2, de Roberto Livianu, do Instituto Não Aceito Corrupção.

Congresso
O vereador de São Bernardo, Paulo Chuchu (PRTB), foi palestrante do congresso “Brasil Profundo”, organizado pelo Instituto Conservador Liberal, presidido pelo deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL). Também participaram o ex-senador Magno Malta e o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, entre outros. O evento, que foi realizado em Cuiabá, Mato Grosso, deverá chegar ao ABC no próximo ano, em fevereiro ou março.

Homenagem
O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL), receberá o título de cidadão são-bernardense no próximo ano. A homenagem, de autoria do vereador Paulo Chuchu (PRTB), foi aprovada pela Câmara, na quarta (15). O juiz federal e pré-candidato a presidente, Sérgio Moro (Podemos), também será agraciado com o título. A iniciativa foi do vereador Eliezer Mendes (Podemos). Ainda não há data para a entrega dos títulos.

De volta
Com a volta de José Auricchio Júnior (PSDB) ao comando do Palácio da Cerâmica, o prefeito terá como desafio continuar a alinhar a cidade para os desdobramentos da pós-pandemia e, ainda, acompanhar a campanha do filho, o deputado estadual Thiago Auricchio (PL), que disputará a reeleição no próximo ano.